sexta-feira, 9 de outubro de 2009
NOBEL DA PAZ DE OBAMA REPERCUTE NO SENADO
Brasilia -"É com orgulho que vemos mais este capítulo da história ser escrito", afirmou, na manhã desta sexta-feira (9), o senador Paulo Paim (PT-RS), primeiro orador a congratular-se em plenário pela escolha de Barack Obama para prêmio Nobel da Paz 2009. O presidente americano foi eleito em razão de seus apelos em favor do desarmamento nuclear e pela paz mundial.
- Além de termos tido o primeiro presidente negro eleito na maior potência mundial, em menos de um ano, ele já representa aquilo que o mundo todo quer: a paz, a conciliação. Isso tem uma enorme simbologia para nós, que combatemos os preconceitos. Nos mostraque os discriminados precisam apenas de espaço para mostrar o quanto podem fazer. Temos certeza de que os tambores que rufaram no dia de sua eleição, voltam a rufar hoje - afirmou um emocionado Paim em plenário.
O senador gaúcho expressou seu sentimento de que este "livro" consistente nos avanços mundiais em sua marcha pela pacificação do planeta continue a ser escrito, a fim de que o mundo continue progredindo na luta pela reconciliação entre os povos.
- De acordo com os dirigentes do Comitê Nobel da Noruega, Obama foi escolhido devido à importância que o presidente norte-americano deu a um mundo sem armas nucleares e também à sua influência em todos os países no que diz respeito à imagem da esperança de um futuro melhor - declarou Paim.
No discurso, ele resumiu a história de Obama, nascido no Havaí, descendente de muçulmano e filho de pais separados. Paim citou os registros biográficos em o presidente americano atribui todos os seus sucessos à avó Madelyn Dunham, que morreu pouco antes de sua posse, ocorrida em janeiro de 2009:
- Sua avó foi uma das presenças mais importantes de sua vida. Foi ela quem o amou "mais que tudo no mundo".
Paim também observou que, mesmo tendo sido criado pelos avós num ambiente familiar estável, Obama sofreu, como tantos adolescentes, crise de identidade na juventude, registrando uma trajetória escolar marcada por anos de rebeldia.
Teresa Cardoso / Agência Senado
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