Manaus – O prefeito de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus), Edson Bastos Bessa (PMDB), declarou estar surpreso com a decisão do Ministério Público Eleitoral do Estado (MPE) que emitiu parecer favorável ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), pedindo a cassação do mandato dele, e do vice-prefeito Sidnilson Martins Holanda.
Os dois são acusados pelos crimes de captação ilícita de recursos, sufrágio, abuso de poder econômico, além de suposto crime eleitoral na última eleição.
De acordo com a acusação, Edson Bastos e Sidnilson Martins, teriam distribuído cestas básicas e dinheiro para eleitores, além de patrocinar transporte ilegal no dia da eleição, em troca de voto.
A denúncia, segundo o prefeito, teria sido feita pelo candidato derrotado na última eleição. O candidato teria ficado inconformado com o resultado do pleito. Ele disse ainda que a denúncia bem como o processo, já haviam sido julgados pela comarca do próprio município, que o inocentou das acusações.
- Tenho consciência que não cometi nenhum crime e respeito qualquer decisão que seja tomada pelo TRE porque acredito na Justiça do meu País. Vou lutar em todas as instâncias judiciais e esgotar todos os recursos para que a verdade possa aparecer e que o direito do povo prevaleça. A minha postura é de enfrentar a crise e continuar desenvolvendo o trabalho em Manacapuru - declarou o prefeito.
O MPE também determinou que o prefeito e o vice, paguem multa individual, no valor de R$ 53.205, além de ficarem inelegíveis pelos próximos três anos.
De acordo com informações do TRE, Edson e Sidnilson estão entre os cinco políticos mais votados no Estado.
O prefeito de Manacapuru informou ao Portal Amazônia, que a medida não deve afetar a gestão municipal.
- Eu estou focado no compromisso que assumi no dia em que fui eleito como um dos políticos mais votados do Estado. Para isso, entrarei com recursos a partir das decisões que o pleno venha a tomar e respeitarei qualquer resultado.P.Amazonia)
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