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terça-feira, 8 de junho de 2010

 Nascimento e Serafim falam
sobre aliança com partidos

Manaus -  O pré-candidato ao governo do Amazonas, Alfredo Nascimento, acompanhado do vice, Serafim Corrêa, concedeu na manhã de hoje (7), uma entrevista à Rádio Amazonas FM. Os candidatos falaram sobre a contribuição dos partidos que formam a aliança de apoio e as propostas para o governo do Estado.
Confira a entrevista completa:
Rádio Amazonas – Como o senhor recebe as contribuições dos partidos que o apoiam?
Alfredo Nascimento – O Amazonas é muito heterogêneo. A tarefa de tornar o Estado mais justo não é uma tarefa para um homem só, e sim para muitos. Acho que tenho que começar ouvindo as sugestões dos partidos que acreditam nessa composição. As sugestões serão discutidas por diversos segmentos da sociedade. Já existem grupos discutindo o que se pode fazer na saúde, segundo a visão das pessoas que fazem saúde pública. Queremos saber o mesmo com quem faz educação e infraestrutura no Estado. Essa é uma primeira contribuição que vamos juntar e discutir com os segmentos. Já existem pessoas tratando de fazer reuniões e de receber contribuições dos diversos segmentos do nosso Estado.
Rádio Amazonas – É uma maneira diferenciada de começar a fazer política?
Alfredo Nascimento – Pretendo mostrar para os partidos que compõem essa aliança que eles vão fazer parte do meu governo. Esses partidos serão parte integrante da proposta que temos para o Amazonas. Você não consegue resolver o problema de uma determinada cidade do interior entre quatro paredes, ouvindo técnicos, sem ouvir o que as pessoas que moram lá sabem ou pensam a respeito. Talvez tenha sido esse o grande erro. É preciso que as pessoas participem com essas contribuições. Assim vamos chegar próximo de uma solução.
Rádio Amazonas – Manter o homem no interior, com educação competente, trabalho, geração de renda, é a melhor proposta?
Alfredo Nascimento – Pode-se dizer que é a grande proposta. Quando fui prefeito da cidade, vi pessoas chegando a Manaus dizendo que não queriam vir para cá. Elas queriam ficar no interior do Estado, onde nasceram e onde moram suas famílias. É preciso que exista uma presença maior do Estado no interior. É preciso que tenha uma boa segurança pública, educação, saúde, uma Defensoria Pública para defender as pessoas mais simples. É preciso dar os serviços que são da responsabilidade do Estado, de bom padrão. Temos que começar a fazer política do interior juntos, ouvindo as lideranças, os prefeitos, e não fazendo como se fez ao longo dos últimos anos. Sem crítica a ninguém, a nossa proposta é de ouvir as pessoas, de ir lá e sentir, para buscar uma solução.
Rádio Amazonas – Serafim Corrêa, como o senhor pretende coordenar o trabalho junto aos partidos aliados?
Serafim Corrêa – Nada será feito sem uma ampla conversa. Há cerca de um mês, desde que fechamos a aliança, começamos o trabalho. Todas as semanas tem havido reuniões envolvendo os partidos. Hoje, eles vencem a primeira etapa, que é entregar as suas sugestões. Elas serão submetidas a uma discussão com todos, para que possamos, no primeiro momento, dar um esqueleto, uma espinha dorsal. A partir daí começaremos um amplo debate com a sociedade, recebendo novas e importantes contribuições.
Rádio Amazonas – A população que não faz parte do partido pode contribuir também?
Serafim Corrêa – Sem dúvida. A partir do momento em que nós conseguirmos estabelecer essa espinha dorsal, passaremos a apresentá-la e estaremos abertos a receber contribuições. O PDT fez uma coisa simples e interessante: colocou caixinhas de sapato pedindo sugestões da população. Provavelmente no meio dessas sugestões, existem algumas que nunca nenhum técnico pensou, mas que pode resolver um problema significativo e importante para aquela comunidade. (Amazonas FM)



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