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quarta-feira, 30 de junho de 2010

R$ meio milhão por  mês
 com  limpeza de igarapés


Manaus - A Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) gasta, em média, R$ 500 mil por mês para retirar o lixo dos igarapés, segundo o diretor de limpeza pública da Secretaria de Limpeza Pública e Serviços Públicos (Semulsp), Túlio Caceres Kniphoff.
O gasto, segundo ele, compreende o aluguel de equipamentos, como balsas e escavadeiras hidráulicas, além da equipe responsável pela limpeza e outra que realiza campanhas de conscientização nos bairros, disse Kniphoff.
Por dia, são recolhidos dos igarapés de Manaus 30 toneladas de lixo em média, de acordo com dados da Semulsp. Somente no último dia 18, em uma operação especial do órgão, foram retiradas 400 toneladas de lixo dos igarapés do São Raimundo, Educandos, Igarapé do 40 e Mestre Chico. No último domingo, foi  constado que, cerca de uma semana após essa operação ter sido deflagrada, já havia grande quantidade de lixo nos igarapés do Educandos e São Raimundo, nas zonas sul e centro-oeste, respectivamente.
O cenário nesses dois igarapés já foi bem pior, segundo Kniphoff. “Praticamente, o lixo reduziu pela metade com o Prosamim (Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus), que retirou as casas do leito dos igarapés. Além disso, antes a remoção era praticamente manual”, frisou.
O autônomo Joel de Oliveira, 31, morador de uma palafita que fica na Ponte do Sul América, no bairro da Glória, zona oeste, disse que nunca viu ação da Prefeitura para coleta de lixo na área, nem equipes de conscientização. “As pessoas só vêm para fazer pesquisa. Providência de coleta de lixo nesse rio e educação nunca vi”, comentou.
O universitário Jota Cassiano, 17, morador do bairro São Raimundo, disse que a limpeza do igarapé é comum no local. “A Prefeitura sempre fez a limpeza desse igarapé. Não é uma inovação desse governo. Até agora eu ainda não vi a equipe de conscientização”, destacou. O motorista Ademar Frota, 54, que mora na Rua Emílio Barbosa, Morro da Liberdade, Zona Sul, disse que já recebeu uma equipe de conscientização na sua casa.
“Mas infelizmente, o pessoal ainda joga lixo nos igarapés. Essa conscientização é demorada”, opinou.
O agente de endemia Marcelo da Silva, 36, reclamou que na Rua Nova, bairro Vila da Prata, zona oeste, o carro coletor de lixo não entra. “Temos que andar mais de cem metros para colocar o lixo na lixeira, porque o carro do lixo só passa na Avenida Brasil (Compensa)”. Portal D24 AM

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