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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

AGRONEGÓCIOS: CMN AMPLIA AÇÃO DO 'MAIS ALIMENTO" - *Thomaz Meirelles


O Programa Mais Alimentos é uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar criada para estimular a modernização produtiva das unidades familiares agrícolas de todo o País. O Programa financia projetos até R$ 100 mil, tem juros de 2% ao ano, até três anos de carência e prazo de até dez anos para pagar o empréstimo. Até a presente data, não tenho conhecimento do nível de acesso dos produtores rurais amazonenses a esse programa federal, mas, acredito, que deva ser inexpressivo por razões já amplamente ressaltadas neste espaço. Contudo, e objetivando socializar a informação, o Conselho Monetário Nacional aprovou a inclusão, no âmbito do “Mais Alimentos”, do financiamento de caminhões, inclusive frigoríficos, isotérmicos ou graneleiros e camionetas de carga. Com isso, diz a notícia publicada no site do MDA, será possível que agricultores familiares possam financiar veículos para utilização no transporte e na comercialização de seus produtos. Também foi aprovado um novo prazo para agricultores familiares e assentados da reforma agrária aderirem à renegociação de dívidas do Pronaf: 31 de maio de 2010. O novo prazo vale para aqueles que estão enquadrados na categoria agricultura familiar, com operações exclusivamente amparadas em recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento e para o conjuntos de operações dos agricultores incluídos nos grupos A (reforma agrária) e B (microcrédito rural). No Programa Mais Alimentos podem ser financiados tratores, maquinários e implementos agrícolas, além de projetos para construção de armazém, silos, cerca elétrica para isolamento do rebanho, melhoramento genético, correção de solo, formação de pomares e melhoria da logística administrativa das propriedades rurais, como a informatização dos estoques, entre outras ações.

Diálogo entre Stephanes e o ministro Britânico

O ministro Reinhold Stephanes recebeu, em Brasília, o ministro britânico do Meio Ambiente, Hilary Benn. Perguntado pelo ministro britânico sobre o que o Brasil tem feito pelo clima, Stephanes interrompeu, e disse: “Ei, o que a Inglaterra fez até agora? Voces iniciaram a Revolução Industrial e não deixaram uma árvore em pé. Nós é que temos que fazer as perguntas aqui”, afirmou. Acuado, o convidado se calou. Esta notícia foi publicada na página 38, da Revista ISTOÉ, edição 2089.

*Thomaz A P Silva Meirelles – administrador, funcionário público federal, especialista na gestão da informação do agronegócio. E-mail: thomaz.meirelles@hotmail.com

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