Prejuízo científico
Incêndio no Butantan destrói maior
coleção de cobras do mundo
S.Paulo - O incêndio ocorrido neste sábado pela manhã no Instituto Butantan, na zona oeste de São Paulo, destruiu grande parte da maior coleção de cobras do mundo. O acervo queimado guardava cerca de 80 mil serpentes e 500 mil artrópodes, como aranhas e escorpiões. Os animais eram conservados em vidros com formol.
Não havia ninguém no prédio no momento do incêndio. A fábrica de soros e vacinas do Butantan não foi afetada. O instituto é ligado ao governo de São Paulo.
Material destruído após incêndio no Butantan
Até agora, ainda não se sabe a causa do incêndio. Peritos da polícia investigam o caso, sem previsão para a conclusão dos trabalhos. De acordo com o Corpo de Bombeiros, 75% do imóvel --que tem entre 600 e 700 metros quadrados-- foi atingido pelas chamas. O instituto ainda não contabilizou quantos animais foram destruídos.
Segundo Otávio Mercadante, diretor do Butantan, é provável que espécies únicas tenham sido perdidas. "É uma perda incalculável, pois esses animais não têm valor estimado", afirmou.
Giuseppe Porto, diretor do Museu Biológico, disse que esse acervo de exemplares únicos "é uma série pequena, porém, importantíssima".
O local guardava exemplares coletados há mais de cem anos, na época do médico e pesquisador Vital Brazil, o fundador do Butantan. (FolhaOnline)
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