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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Está na Zona Norte  o maior foco
 de caramujos africanos em Manaus


Manaus – A campanha de combate ao caramujo africano terminou hoje (6), após quatro meses de operação em Manaus. A Secretaria do Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) apresentou o balanço da atividade e afirmou que as ações contra o animal vão continuar na capital.
Em quatro meses de campanha, foram registradas 253 ocorrências da espécie na capital. A maior parte dos casos foi encontrada na zona Leste, Norte e Centro-oeste, principalmente em terrenos baldios e quintais de residências. Os bairros com maior número de incidência foram a Cidade Nova, Manoa, Mutirão, Amazonino Mendes e Nossa Senhora de Fátima.
Mais de 4 mil pessoas participaram de palestras ou receberam visitas técnicas de orientação feitas pela equipe da Semmas. Nas visitas, os agentes faziam a orientação à população sobre a forma correta de realizar a coleta e o extermínio dos focos de caramujos africanos.
Segundo o secretário da Semmas, Marcelo Dutra, os focos do caramujo africano devem desaparecer, principalmente com o fim do período chuvoso, no mês de junho.
Risco à saúde
O caramujo é nativo da África e foi introduzido no país por volta dos anos 80. Além da rápida reprodução, a espécie pode transmitir diversas doenças. Um alerta da Semmas é referente também ao consumo de castanhas nos sinais de trânsito da cidade. Segundo os técnicos da Secretaria, o produto adquirido no cruzamento das avenidas André Araújo e Umberto Calderaro Filho era descascado por ambulantes no chão, em terrenos baldios infestados de caramujos africanos.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab) e Divisão de Saúde (DVisa) foram alertadas do problema e orientaram os vendedores. Parte do material deixado foi retirado pela Semulsp. (Semsa)





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