Apuí AM - -Uma força tarefa do INCRA envolvendo aproximadamente trinta técnicos e administrativos das superintendências regionais do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima, iniciaram hoje (14), nos Projetos de Assentamentos Rio Juma (Apuí) e Acari (Novo Aripuanã), uma ação objetivando solucionar de uma vez por todas os problemas de ocupação e regularização nesses dois importantes projetos de reforma agrária no Estado, sob a coordenação do técnico da SR-15 Almir Medeiros.
Essa ação, segundo explicou a superintendente Maria do Socorro Marques Feitosa, (foto discursando)surgiu em função da demanda apresentada pela sociedade do município, movimentos sociais, políticas e absorvida pelo Governo do Estado e bancadas federais do Amazonas no Congresso Nacional.Com isso e respaldada pela direção nacional da autarquia, onde a questão também foi discutida, a superintendência do INCRA no Amazonas, espera resolver de uma vez por todas as questões de ocupação dos dois PAs.
A superintendente lembrou que o INCRA já possui um completo levantamento da situação desde 2006. “O trabalho de agora, será uma espécie de conferência dos dados que já temos para que possamos, a nível de Brasília acelerar as decisões”.
Raimundo Lima, diretor de Programas do INCRA, que juntamente com a superintendente Socorro Feitosa e outras autoridades participaram de uma audiência Pública no ginásio poli - esportivo da cidade, onde o trabalho foi explicado em detalhes, frisou que “o objetivo da ação é colocar todas as informações dos dois projetos até março e dividir o Juma e Acari, projetos contíguos, em vários assentamentos, preservando os atuais assentados, de acordo com os requisitos da reforma agrária”.
As demais áreas, segundo Lima, “serão descaracterizadas como assentamento e repassadas a Terra Legal que trabalhará a regularização fundiária de até quatro módulos fiscais (400 hectares)”.
PASSIVOS AMBIENTAIS
Afim de que os assentados e os futuros beneficiados com a regularização fundiária pelo Terra Legal, nos dois assentamentos, Raimundo Lima explicou que os “passivos ambientais, nas áreas de até quatro módulos, entre assentados e agricultores familiares, serão compensados por reservas florestais existentes em terras públicas da União nas áreas, ficando dessa forma adimplentes com as questões ambientais”.
Quem não se enquadrar nesses dois perfis e de acordo com o levantamento que está sendo feito pela força tarefa, as áreas serão retomadas pela União através de ações judiciais, pelo INCRA e as questões ambientais serão vistas pelo Ibama.
As áreas que ficarão fora dos limites dos dois assentamentos, serão trabalhadas pelo Terra Legal, que também está no local, com vistas à regularização fundiária.
Todo esse trabalho foi explicado na audiência pública, sábado na cidade de Apuí, com a participação de assentados, agricultores familiares, pecuaristas, movimentos sociais e políticos, num ambiente cordial, onde todos demonstraram interesse para que a questão seja solucionada.
O presidente do IDAM, Edimar Vizzoli, que já foi prefeito do município, falando na oportunidade fez questão de ressaltar a importância do trabalho do INCRA, considerando inclusive, que o município surgiu em função do Assentamento. “Nós do Apuí, só temos que agradecer ao trabalho desenvolvido pelo INCRA. Entre os erros e acertos, ficamos com os acertos que são bem mais significativos” – concluiu.
Fonte: Ascom Incra - AM


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