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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Câmara Legislativa aceita pedido de impeachment da OAB contra Arruda



Brasilia - Manifestantes desocupam o plenário da Câmara Legislativa do DF Veja como deve ser o trâmite dos processos de impeachment contra Arruda Aliança entre PSDB e DEM está mantida apesar de denúncias, diz Aécio PMDB do Distrito Federal deixa governo de José Roberto Arruda Arruda nega ser dono de haras, mas não comenta evolução de bens Juíza manda secretário de segurança do DF desocupar Câmara em 24 horas A Procuradoria da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou nesta terça-feira (8) o pedido de impeachment do governador José Roberto Arruda (DEM) protocolado na Casa pela presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF), Estefânia Viveiros. Segundo o presidente interino da Câmara, Cabo Patrício (PT), o processo terá prosseguimento, sendo submetido para análise de uma comissão especial criada nesta terça para tratar dos pedidos de impeachment.
Até agora, segundo Patrício, já são três processos com parecer favorável da Procuradoria da Casa. Oito foram rejeitados e um da própria OAB ainda está pendente de análise. Trata-se do pedido de impeachment do vice-governador, Paulo Octávio (DEM), que ainda depende de um parecer da Procuradoria da Câmara.
Arruda está no centro de denúncias de corrupção que envolve o pagamento de propina a aliados. Batizado de “Mensalão do DEM de Brasília”, o escândalo começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais aliados, empresários e membros do governo.

Manifestantes

A realização da sessão plenária desta manhã só foi possível após a desocupação do plenário por parte de manifestantes, que ocupavam o local desde quarta-feira (2). Eles deixaram o local durante a madrugada desta terça (8) e agora ocupam a área de galerias e corredores do prédio.
Durante a abertura da sessão, o grupo vaiou deputados supostamente envolvidos com o escândalo do DF, como Eurides Brito e Rogério Ulysses (PSB). A sessão desta manhã foi interrompida por algumas vezes devido aos gritos vindos da galeria.(G-1)

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