Demonstrando certa frustração com a vida pública, o prefeito Amazonino Mendes, que pela terceira vez governa Manaus, foi três vezes governador do Estado e uma senador da República, deu a entender, em recente entrevista coletiva, que esta será a sua última participação na vida pública.
Contrariando os especuladores políticos, que garantem que ele faria deste terceiro mandato na Prefeitura um trampolim para chegar ao Governo do Estado pela quarta vez, o que seria um recorde na história política brasileira, o “cacique” dá sinais de cansaço e vontade de abandonar a carreira política.
Conversando com alguns dos seus mais importantes assessores diretos, garantem que Amazonino está realmente acenando para uma despedida da vida pública, por isso, quer fazer uma administração revolucionária e moderna em Manaus, preparando a cidade para receber a Copa do Mundo, na condição de uma das subsedes. Dizendo-se agastado do corre-corre das lides políticas, aborrecido com as discórdias e cansado das hipocrisias, por isso, após reestruturar Manaus, pensa realmente em pendurar as chuteiras e ficar na platéia torcendo para o seu Botafogo.
Decepcionado com a maneira como recebeu a Prefeitura de Manaus, por cima de tudo ainda veio a grave crise econômica internacional que chegou forte ao Brasil, mesmo com o Governo Federal negando esse fato, o certo é que o Negão está desestimulado, mas ainda assim, garante que vai continuar sendo um tocador de obras.
O que mais o tem preocupado é a completa desorganização da cidade e sabe que não terá muito tempo para promover esse reordenamento, até porque já não tem a força da juventude, uma vez que está caminhando para comemorar os seus setenta anos e convenhamos, setenta anos pesa muito na vida de qualquer um.
Na realidade, quem o conhece bem, sente que ele anda angustiado. Mesmo sendo um político experiente e acostumado a enfrentar grandes desafios na administração pública, quer como prefeito ou governador, sente que a missão não será nada fácil, especialmente pela falta de recursos para que ele possa cumprir com as suas promessas de campanha, que foram muitas e realizar o grande volume de obras infraestruturais que a cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes, precisa e com urgência.
Mas, como em política tudo é possível, considerando ainda que a atividade para muitos uma espécie de doença ou um vício como a cachaça, essa posição do “cacique” ainda não é definitiva e quem sabe, com as obras que deverão ser feitas na cidade em preparação para a Copa, haja uma reviravolta e o “Negão” resolva voltar atrás e continuar na vida pública, para a alegria dos seus seguidores e tristeza dos seus adversários.
Amazonino, que na qualidade de prefeito da capital buscou uma reaproximação com o governador Eduardo Braga e com o senador-ministro Alfredo Nascimento, teria amplas possibilidades de disputar, com reais chances, o Governo do Estado, mas, segundo especuladores, existe um acordo ou um segredo entre ele e o governador, que poderá inviabilizar essa candidatura. Só não me perguntem o que é porque não tenho condições de explicar nada, pelo menos por enquanto.
Enquanto a carruagem com as expectativas eleitorais com relação às eleições do ano que vem vai correndo, vamos torcer para que a vontade de trabalhar do prefeito continue e a cidade possa ser realmente reordenada e possamos vê-la mais humana, organizada e realmente com cara e jeito de metrópole e não apenas a cara, considerando que não contamos com um bom sistema viário, o transporte coletivo é péssimo, o centro histórico e repleto de camelôs e outras coisas mais que enfeiam a cidade e sem nenhuma dúvida, afastam cada vez mais ou visitantes e isso é muito ruim para rendosa industria do turismo.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-Mail: osnyaraujo@bol.com.br
Contrariando os especuladores políticos, que garantem que ele faria deste terceiro mandato na Prefeitura um trampolim para chegar ao Governo do Estado pela quarta vez, o que seria um recorde na história política brasileira, o “cacique” dá sinais de cansaço e vontade de abandonar a carreira política.
Conversando com alguns dos seus mais importantes assessores diretos, garantem que Amazonino está realmente acenando para uma despedida da vida pública, por isso, quer fazer uma administração revolucionária e moderna em Manaus, preparando a cidade para receber a Copa do Mundo, na condição de uma das subsedes. Dizendo-se agastado do corre-corre das lides políticas, aborrecido com as discórdias e cansado das hipocrisias, por isso, após reestruturar Manaus, pensa realmente em pendurar as chuteiras e ficar na platéia torcendo para o seu Botafogo.
Decepcionado com a maneira como recebeu a Prefeitura de Manaus, por cima de tudo ainda veio a grave crise econômica internacional que chegou forte ao Brasil, mesmo com o Governo Federal negando esse fato, o certo é que o Negão está desestimulado, mas ainda assim, garante que vai continuar sendo um tocador de obras.
O que mais o tem preocupado é a completa desorganização da cidade e sabe que não terá muito tempo para promover esse reordenamento, até porque já não tem a força da juventude, uma vez que está caminhando para comemorar os seus setenta anos e convenhamos, setenta anos pesa muito na vida de qualquer um.
Na realidade, quem o conhece bem, sente que ele anda angustiado. Mesmo sendo um político experiente e acostumado a enfrentar grandes desafios na administração pública, quer como prefeito ou governador, sente que a missão não será nada fácil, especialmente pela falta de recursos para que ele possa cumprir com as suas promessas de campanha, que foram muitas e realizar o grande volume de obras infraestruturais que a cidade com aproximadamente dois milhões de habitantes, precisa e com urgência.
Mas, como em política tudo é possível, considerando ainda que a atividade para muitos uma espécie de doença ou um vício como a cachaça, essa posição do “cacique” ainda não é definitiva e quem sabe, com as obras que deverão ser feitas na cidade em preparação para a Copa, haja uma reviravolta e o “Negão” resolva voltar atrás e continuar na vida pública, para a alegria dos seus seguidores e tristeza dos seus adversários.
Amazonino, que na qualidade de prefeito da capital buscou uma reaproximação com o governador Eduardo Braga e com o senador-ministro Alfredo Nascimento, teria amplas possibilidades de disputar, com reais chances, o Governo do Estado, mas, segundo especuladores, existe um acordo ou um segredo entre ele e o governador, que poderá inviabilizar essa candidatura. Só não me perguntem o que é porque não tenho condições de explicar nada, pelo menos por enquanto.
Enquanto a carruagem com as expectativas eleitorais com relação às eleições do ano que vem vai correndo, vamos torcer para que a vontade de trabalhar do prefeito continue e a cidade possa ser realmente reordenada e possamos vê-la mais humana, organizada e realmente com cara e jeito de metrópole e não apenas a cara, considerando que não contamos com um bom sistema viário, o transporte coletivo é péssimo, o centro histórico e repleto de camelôs e outras coisas mais que enfeiam a cidade e sem nenhuma dúvida, afastam cada vez mais ou visitantes e isso é muito ruim para rendosa industria do turismo.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-Mail: osnyaraujo@bol.com.br
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