CUIABÁ - Em discurso durante cerimônia de lançamento de um programa de regularização fundiária em Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a adoção de incentivos para a preservação ambiental e afirmou que os colonizadores da região amazônica não podem ser chamados de bandidos porque desmataram no passado.- Fico com orgulho quando vejo um cidadão que tinha 50 hectares de terra no Rio Grande do Sul, hoje ele tem 2 mil hectares, tem casa, tem carro. Está bem de vida porque produziu, trabalhou, comeu o pão que o diabo amassou. Vejo isso como vejo que tem gente que acha que o Kaká ganha muito. O Kaká não ganha muito. Esses jogadores eram meninos pobres e ganharam dinheiro. Fico orgulhoso de ver as pessoas vencerem na vida porque só vence na vida quem trabalha, quem persevera, queria dizer esse reconhecimento. Ninguém pode ficar dizendo que ninguém é bandido porque desmatou. Nós tivemos um processo de evolução e nós agora precisamos remar ao contrário. Temos que dizer para as pessoas que, se houve um momento em que a gente podia desmatar, agora, desmatar joga contra a gente-, disse. Terra LegalEm um período de três anos, o programa Terra Legal pretende regularizar 296 mil imóveis ocupados por posseiros nos nove estados da Amazônia. A meta para este ano é regularizar 90 mil posses em 93 municípios. A regularização começará pelas cidades que participam do mutirão Arco Verde, que realizará cadastro de posseiros que desejam obter títulos nos 43 municípios que mais desmataram a floresta amazônica. O presidente estava acompanhado do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR). A cerimônia aconteceu simultaneamente nas cidades de Porto Velho, em Rondônia, onde estava presente a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, acompanhada do governador Ivo Cassol (sem partido), e em Marabá, no Pará, onde estavam a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
LULA: NINGUEM PODE CHAMAR DE BANDIDO QUEM DESMATOU NO PASSADO
CUIABÁ - Em discurso durante cerimônia de lançamento de um programa de regularização fundiária em Alta Floresta, no norte de Mato Grosso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a adoção de incentivos para a preservação ambiental e afirmou que os colonizadores da região amazônica não podem ser chamados de bandidos porque desmataram no passado.- Fico com orgulho quando vejo um cidadão que tinha 50 hectares de terra no Rio Grande do Sul, hoje ele tem 2 mil hectares, tem casa, tem carro. Está bem de vida porque produziu, trabalhou, comeu o pão que o diabo amassou. Vejo isso como vejo que tem gente que acha que o Kaká ganha muito. O Kaká não ganha muito. Esses jogadores eram meninos pobres e ganharam dinheiro. Fico orgulhoso de ver as pessoas vencerem na vida porque só vence na vida quem trabalha, quem persevera, queria dizer esse reconhecimento. Ninguém pode ficar dizendo que ninguém é bandido porque desmatou. Nós tivemos um processo de evolução e nós agora precisamos remar ao contrário. Temos que dizer para as pessoas que, se houve um momento em que a gente podia desmatar, agora, desmatar joga contra a gente-, disse. Terra LegalEm um período de três anos, o programa Terra Legal pretende regularizar 296 mil imóveis ocupados por posseiros nos nove estados da Amazônia. A meta para este ano é regularizar 90 mil posses em 93 municípios. A regularização começará pelas cidades que participam do mutirão Arco Verde, que realizará cadastro de posseiros que desejam obter títulos nos 43 municípios que mais desmataram a floresta amazônica. O presidente estava acompanhado do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, e do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR). A cerimônia aconteceu simultaneamente nas cidades de Porto Velho, em Rondônia, onde estava presente a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, acompanhada do governador Ivo Cassol (sem partido), e em Marabá, no Pará, onde estavam a governadora Ana Júlia Carepa (PT) e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.
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