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domingo, 28 de junho de 2009

A PONTE AVANÇA SOBRE O RIO NEGRO


Manaus - Apesar de alguns problemas com as leis ambientais, e marítimas, o Governo do Estado continua trabalhando de vento em popa na construção da ponte sobre o rio Negro,(Manaus-Iranduba), com inauguração o prevista para março do próximo ano e que sem dúvida, será um dos cartões postais da cidade, em tempo de Copa do Mundo.
Consciente da grandiosidade da obra e sua enorme importância socioeconômica, especialmente para a Região Metropolitana de Manaus, o Governo vem cumprindo com todas as obrigações legais, dando a certeza de que a grande obra será concluída de acordo com o cronograma estabelecido, em março.
Por questões legais, o Governo do Estado tem um prazo de 180 dias para cumprir com 30determinações técnicas relacionadas as questões marítima, ambiental, indígena e de patrimônio histórico, sob pena de sofrer embargos, de acordo com o Termo de Conciliação firmado entre o Governo do Estado e a Advocacia Geral da União.
Consciente de que essa será a grande obra que deixará para a história, o governador Eduardo Braga, (PMDB), garante que a obra está cumprindo com todas as exigências ambientais e os trabalhos caminham de acordo com o cronograma estabelecido, devendo ser inaugurada e aberta ao tráfego em março do ano que vem.
Os municípios que serão diretamente beneficiados com a construção da ponte como Iranduba, Manacapuru e Nova Ayrão, Manaquiri, Anamã e Caapiranga, terão duas histórias a contar. Uma ante4s e outra depois da sua construção.
DADOS TÉCNCOS
A Ponte sobre o Rio Negro terá um comprimento total de 3.505 metros, incluindo aí as rampas de acesso nos pontos de chegada e saída em Manaus e em Iranduba. Em termos de vãos, serão 73 vãos, sendo que estes vãos terão – em sua grande maioria, uma extensão 45 metros entre cada pilar.
A extensão do trecho estaiado – onde estarão afixados os canos de sustentação, chamados estais, será de 400 metros. Ainda nesse trecho estarão os dois maiores vãos da ponte, em sua parte central, com 200 metros de comprimento, sendo um de cada lado da torre central, em formato de diamante, que terá exatos 182 metros de altura.
A largura total da ponte será de 20,70 metros, o que disponibilizará quatro faixas de tráfego – duas de cada pistas, além de passeio para pedestres em ambos os lados da pista. No trecho estaiado, a largura será um pouco menor, da ordem de 20,60 metros, por conta da colocação dos estais, dos cabos de fixação e apoio nesse trecho.
A altura do vão central será de 55 metros, contados do tabuleiro da ponte até o bloco do pilar maior na cota 30, ou seja, na maior enchente do rio. Na vazante, esse número aumenta.
O secretário de Infra-Estrutura, Marco Aurélio de Mendonça, disse, exemplificando, que “na hipótese de que o rio tenha uma vazante de 10 metros, esse número subirá para 65 metros”. Essa marca permite que transatlânticos, que navios de grande porte possam passar por sob a ponte e chegar até o arquipélago das Anavilhanas ou outro destino qualquer, sem nenhuma preocupação. Essa cota poderia ser bem menor, reduzindo consideravelmente o custo da obra, mas por determinação do governador Eduardo Braga essa cota foi mantida para garantir total segurança e tranqüilidade para a navegação a montante da ponte, ou seja, em direção às cabeceiras do rio.
Voltando a falar da torre central, seu formato em diamante será o primeiro a ser construído no Brasil, com uma altura de 182 metros, o que equivale a um prédio de 60 andares. “Uma pessoa que se posicionasse no ponto mais alto desse pilar, teria uma visão bem abrangente do cenário local, talvez até do arquipélago das Anavilhanas de um lado, e do Encontro das Águas a jusante”, explicou o secretário.
Esse vão central – com 400 metros de extensão, terá o apoio de 104 estatais, que são os cabos de sustentação. Aponte toda terá 426 vigas pré-moldadas. Os locais de acesso, de um lado e outro, aqui em Manaus e no Iranduba, foram escolhidos a permitir uma inclinação mínima da rampa, que ficará em 3,01% - no máximo, o que permitirá o tráfego de carros e cargas de qualquer porte, como por exemplo de tijolos, sem os problemas verificados atualmente quando do desembarque das balsas, cuja inclinação não é a ideal para esse tipo de carga.(Blog e Agecom)

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