Partido ideologicamente pluralista, com quase duas dezenas de tendências em seu seio, o Partido dos Trabalhadores (PT), está navegando em águas turbulentas no Amazonas e corre risco de ir a pique ou deixar alguns passageiros pelo meio da viagem.
O presidente da sigla, deputado estadual Sinésio Campos, está segurando o um grande abacaxi que precisará descascar o quanto antes. Militantes do partido não estão falando a mesma língua e em lados opostos, partem para o confronto, mesmo sabendo que isso enfraquece a instituição, especialmente em ano pré eleitoral.Nessa briga entre família ou fogo amigo se preferirem, os petistas não esperaram por ninguém para riscar o fósforo. Eles mesmos partiram para o front e correntes antagônicas estão se denunciando, preocupando a diretoria estadual que ainda não encontrou uma solução para o impasse, com isso, a turbulência nas hostes petistas continua.Dividindo suas atribuições de parlamentar, líder do Governo na Assembléia Legislativa do Estado e presidente do Partido no Amazonas, o deputado Sinésio Campos analisa pedido de intervenção no diretório municipal e ainda deverá decidir se os filiados que participaram da administração do ex-prefeito Serafim Correa, PSB, serão expulsos ou não das suas fileiras. A situação é grave e caberá ao presidente estadual bater o martelo para evitar que a nau vá a pique provocando sérios danos políticos.Na verdade, essa briga em família não é coisa nova. Tudo começou algum tempo atrás, quando a ex-presidente estadual Gilza Batista apoiada pelo deputado federal Francisco Praciano e o vereador de Manaus, José Ricardo solicitaram intervenção no municipal e a expulsão dos filiados que participaram da administração do ex-prefeito, incluindo aí o petista histórico, Marcus Barros, ex-candidato ao Senado e ex-reitor da Universidade Federal do Amazonas e presidente do IBAMA. Aí, o estopim foi aceso e o fogo amigo começou pra valer.Jogando o abacaxi de um lado para outro, para não ferir as mãos, o presidente Sinésio Campos ainda não reuniu a sua diretoria para tomar nenhuma providência. Como o partido é formado por várias tendências ideológicas, embora todas de esquerda é necessário que todas sejam ouvidas em busca de um diálogo. As conversas começaram, mas, parece que ainda está longe de um acordo. Ou seja, a tempestade continua.Político experiente e um dos maiores líderes do partido no Amazonas, Sinésio Campos, do alto das suas tamancas, vai agindo com tato, prudência e muito jogo de cintura, para não ancorar o partido em porto inseguro e para levá-lo a um ancoradouro seguro o Partido.Considerando que o partido sempre agiu democraticamente, prevalecendo a vontade majoritária, qualquer decisão a respeito só acontecerá depois de muitas conversas e manifestações dos filiados.Antes disso o presidente não baterá o martelo, até para não quebrar as regras democráticas que sempre foram utilizadas em questões como a que o partido vive no momento.Com muito jogo de cintura, ingrediente necessário ao bom político, o Sinésio Campos, pilota o barco com certa maestria em busca do porto seguro. Esse ancoradouro só deverá ser alcançado La primeira semana de julho, bem após os folguedos juninos. Até lá, o rio continuará com as suas águas agitadas.A verdade, é que a situação não é nada simples, por isso os cuidados que o diretório estadual está tendo para não tomar uma decisão precipitada, que desagrade à maioria partidária, até porque, a coisa não é muito fácil de entender, considerando que denunciantes e denunciados formularam denúncias ao diretório estadual. Parece mesmo que a comunicação está confusa na nau petista no Amazonas.*Osny Araújo é jornalista e analista político.E-Mail: osnyaraujo@bol.com.br
O presidente da sigla, deputado estadual Sinésio Campos, está segurando o um grande abacaxi que precisará descascar o quanto antes. Militantes do partido não estão falando a mesma língua e em lados opostos, partem para o confronto, mesmo sabendo que isso enfraquece a instituição, especialmente em ano pré eleitoral.Nessa briga entre família ou fogo amigo se preferirem, os petistas não esperaram por ninguém para riscar o fósforo. Eles mesmos partiram para o front e correntes antagônicas estão se denunciando, preocupando a diretoria estadual que ainda não encontrou uma solução para o impasse, com isso, a turbulência nas hostes petistas continua.Dividindo suas atribuições de parlamentar, líder do Governo na Assembléia Legislativa do Estado e presidente do Partido no Amazonas, o deputado Sinésio Campos analisa pedido de intervenção no diretório municipal e ainda deverá decidir se os filiados que participaram da administração do ex-prefeito Serafim Correa, PSB, serão expulsos ou não das suas fileiras. A situação é grave e caberá ao presidente estadual bater o martelo para evitar que a nau vá a pique provocando sérios danos políticos.Na verdade, essa briga em família não é coisa nova. Tudo começou algum tempo atrás, quando a ex-presidente estadual Gilza Batista apoiada pelo deputado federal Francisco Praciano e o vereador de Manaus, José Ricardo solicitaram intervenção no municipal e a expulsão dos filiados que participaram da administração do ex-prefeito, incluindo aí o petista histórico, Marcus Barros, ex-candidato ao Senado e ex-reitor da Universidade Federal do Amazonas e presidente do IBAMA. Aí, o estopim foi aceso e o fogo amigo começou pra valer.Jogando o abacaxi de um lado para outro, para não ferir as mãos, o presidente Sinésio Campos ainda não reuniu a sua diretoria para tomar nenhuma providência. Como o partido é formado por várias tendências ideológicas, embora todas de esquerda é necessário que todas sejam ouvidas em busca de um diálogo. As conversas começaram, mas, parece que ainda está longe de um acordo. Ou seja, a tempestade continua.Político experiente e um dos maiores líderes do partido no Amazonas, Sinésio Campos, do alto das suas tamancas, vai agindo com tato, prudência e muito jogo de cintura, para não ancorar o partido em porto inseguro e para levá-lo a um ancoradouro seguro o Partido.Considerando que o partido sempre agiu democraticamente, prevalecendo a vontade majoritária, qualquer decisão a respeito só acontecerá depois de muitas conversas e manifestações dos filiados.Antes disso o presidente não baterá o martelo, até para não quebrar as regras democráticas que sempre foram utilizadas em questões como a que o partido vive no momento.Com muito jogo de cintura, ingrediente necessário ao bom político, o Sinésio Campos, pilota o barco com certa maestria em busca do porto seguro. Esse ancoradouro só deverá ser alcançado La primeira semana de julho, bem após os folguedos juninos. Até lá, o rio continuará com as suas águas agitadas.A verdade, é que a situação não é nada simples, por isso os cuidados que o diretório estadual está tendo para não tomar uma decisão precipitada, que desagrade à maioria partidária, até porque, a coisa não é muito fácil de entender, considerando que denunciantes e denunciados formularam denúncias ao diretório estadual. Parece mesmo que a comunicação está confusa na nau petista no Amazonas.*Osny Araújo é jornalista e analista político.E-Mail: osnyaraujo@bol.com.br
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