Manaus - O acidente com o barco Karolina do Norte, ocorrido no dia 21, reafirma a necessidade de se implantar o Distrito Naval no Amazonas para que os estaleiros espalhados na orla da cidade tenham condições de trabalho, tanto na cheia quanto na seca do rio. Esse é o posicionamento do Sindicato da Indústria da Construção Naval (Sindnaval), manifestado nesta quinta-feira (23) em reunião na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas.
O Sindnaval espera a conclusão da perícia da Capitania dos Portos para que sejam desvendadas as causas do acidente.
O presidente em exercício do Sindnaval, Matheus Araújo, acredita que o proprietário e o comandante do barco Karolina do Norte, bem como o proprietário do Estaleiro Barreto, mais conhecido como Estaleiro do Careca, foram negligentes no procedimento de docagem da embarcação.
- É indiscutível a falta dos procedimentos necessários para reparar o problema do barco que foi incorretamente docado com toda a carga e os 185 passageiros a bordo, apontou Araújo.
Segundo o vice-presidente do Sindnaval, Ivan Salmito, os acidentes devem continuar caso as autoridades políticas não se mobilizem a favor da construção do Distrito Naval do Amazonas, visando a segurança dos serviços oferecidos pela Indústria Naval e as condições de trabalho durante todos os meses do ano.
- Enquanto o setor aguarda uma política pública em benefício do Pólo Naval, o Sindnaval realiza uma série de ações para atualizar, informar e defender os interesses de seus associados, disse Salmito.
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