Manaus- O sindicato das Empresas de Transportes do Amazonas (Sinetram) constesta o preço da tarifa proposta pelo Conselho Municipal de Transporte (CMT)em R$ 2,23. A decisão do conselho foi aprovada na última sexta-feira (17) e agora segue para aprovação do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes. O presidente do sindicato, Acir Gugaz, declarou ao Portal Amazônia que o valor não condiz com a realidade dos empresários.
Já o prefeito Amazonino Mendes,(PTB-foto) garante quetem planos para aliviar a situação do sistema de transporte coletivo na capital, por issonão coconcorda com a majoração no preço da passagem e garante que vai resistir em favor da população.
O sindicato propôs o reajuste para R$2,50 e diz que o valor seria necessário para cobrir os prejuízos dos empresários.
- Há três anos não obtivemos o aumento da tarifa, com isso houve o sucatemanento da frota e um desequilíbrio econômico dentro das empresas de Transporte Coleitvo. Nós queremos renovar a frota, pagar os funcionários e conseguir manter o sistema funcionado, destacou o presidente do Sinetram, Acyr Gurgaz.
O estudo feito pelo IMTT tomou como base os custos previstos no contrato de licitação da prefeitura com a Transmanaus, empresa que opera o serviço na cidade. O estudo calculou ainda a remuneração do capital imbobilizado, despesas diretas e despesas administrativas e custos com recursos humanos. O presidente do Sinetram questionou o estudo.
- Os números não estão corretos e não condizem com a realidade encontrada atualmente nas empresas de transporte coletivos, ressaltou.
Impostos
O vereador José Ricardo Wendling (PT) questionou o estudo feito pelo Instituto Municipal de Transporte e Trânsito (IMTT) e sobre as reivindicações do Sinetram para o aumento da tarifa do transporte coletivo na cidade.
- Os empresários afirmam que não fazem a manutenção correta dos coletivos e não pagam os devidos impostos há 14 meses, valor esse acumulado em R$ 30 milhões, relatou o vereador.
O vereador afirmou que é preciso discutir o sistema em audiências públicas, juntamente com os demais vereadores, com o IMTT, com o Ministério Público Estadual (MPE), com o Conselho Municipal de Transporte e com a sociedade.
Questionado sobre o não pagamento de impostos atrasados, o presidente do Sinetram informou que desconhece o assunto.
- Não tenho conhecimento dos números e dos impostos atrasados, finalizou Gurgaz.
Em nota à imprensa, o prefeito Amazonino Mendes diz resistir à decisão de conceder o aumento. A prefeitura alega que os estudos técnicos do IMTT e as medidas adotadas para sanar o sistema de transporte coletivo compensarão o prejuízo apontado pelos empresários, evitando o reajuste.
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