Manaus – “Quando Mestrinho pediu para voltar do Rio de Janeiro para Manaus, é como se ele sentisse que estava chegando a sua hora. Foi o índio voltando para a sua aldeia”, declarou o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio Netto (AM-foto), em entrevista exclusiva ao Portal Amazônia.
De acordo com Arthur Virgílio, o ex-senador vinha lutando, nos últimos anos, contra vários problemas de saúde graves, que o deixaram debilitado. “Ele já vinha lutando contra um câncer de pulmão, câncer de próstata, câncer de pele e, por conta de um transplante de rim, tomava medicação contra rejeição do órgão transplantado. Era um guerreiro”, disse.
Para o senador pelo PSDB do Amazonas, a história de Gilberto Mestrinho se confunde com a própria história do Estado. “Ele formou uma geração de políticos e deixou uma grande estima no Congresso Nacional”, destacou. Segundo Arthur, o “Boto Tucuxi”, como ficou conhecido, enfrentou “horrores” no início da vida política com a ditadura. “Ele chegou a ser cassado, mas não deixou de criar grandes problemas para os militares”, destacou Virgílio.
- Eu lamento a morte dele. Foi um grande aliado meu e de meu pai. Não se pode contar a história do Amazonas depois de 1956 sem falar de Mestrinho. Vou pedir uma sessão solene para ele no Senado - concluiu o senador.
O velório do corpo do ex-senador e ex-governador do Amazonas Gilberto Mestrinho está sendo realizado no Palácio Rio Negro, na avenida 7 de Setembro, Centro de Manaus, a partir das 15h de hoje (19).
Segundo informações do boletim médico divulgado pelo Hospital Prontocord, onde Mestrinho estava internado desde o último dia 3, o político morreu por volta das 9h10 de hoje, por complicações cardiorespiratórias ocasionadas por problemas nos rins e no pulmão.(Portal Amazonia e Blog)
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