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terça-feira, 16 de junho de 2009

Sarney: A críse não é minha é da instituição


O presidene do Senado José Sarney, do PMDB-AP, foi ontem a tribuna para defender-se das acusações de participação no chamado escândalo dos "atos secretos" e garantiu que só tomou conhecimento quando viu a matéria públicada na mídia.

Num duro e longo pronunciamento feito de improviso, Sarney, que antes governou o Maranhão, passu pela presidência da Casa e chegou a presidência da República, se considerou injustiçado com o aparecimento do seu nome na história, por tudo o que já fez pelo País ao longo dos seus sessenta anos de vida pública, sempre fazendo política com ética e bom senso.

Fez questão de afirmar que o caso dos "atos secretos" atinge a todo o Legislativo brasileiro." A críse não é minha, não tenho responsabilidade nenhuma sobre ela. A críse é de todos nós, é da instituição a qual devemos preserva-la e cuidar para que outros seguimentos, como empresários, parte da mídia e outros, não tentem assumir o nosso papel e produzidir o trabalho que aqui realizamos, que é o de legislar. Na verdade, o grande objetivo dessas constantes denuncias é nos desestabilizar para enfraquecer o legislativo" - afirmou.

No discurso Sarney frisou que desde que assumiu a presidência da Casa, só tem trabalhado administrativamente par resolver problemas e denúncias, citando como exemplo o caso das horas extras e das passagens áreas.

A emoção do senador foi maior quando falou na doença que sua filha vem enfrentando, a governadora do Maranhão, Roseana Sarney e mais uma vez, disse sentir-se injustiçao com o envolvimento do seu nome nesses acontecimentos.

Salientou que foi da presidência que partiu a determinação para a criação da uma Comissão para levantar alguns fatos no Senado, chegando aos chamados "atos secretos", para em seguida afirmar que a sua administrração nada tem a ver com o fato.

Ao final, opresidente Sarney deixou um duro recado: Nós vamos apurar todas essas irregularidades e podem ter certeza, de que tudo será esclarecido e os culpados punidos e adivirtiu - sou eu quem vai comandar esse trabalho".

O plenário ouviu em silêncio o pronunciamento do presidente e no final, vários senadores líederes partiários se manifestaram e foram unânimes em afirmar da tribuna, que o Senado está precisando uma completa e urgente reorma administrativa, com uns chegando a afirmar que tem gente demais para trabalho de menos.

Segundo eles, a Casa precisa dessa reforma para voltar a desfrutar do respeito da credibilidade da sociedade brasileira.

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