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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Médicos residentes pedem aumento na bolsa

Manaus - Aproximadamente 200 médicos residentes de quatro hospitais de Manaus participaram de uma mobilização realizada em nível nacional, na manhã de ontem, em frente ao Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) pedindo melhorias para a classe. Na paralisação de 24 horas, os residentes reivindicavam, junto ao Ministério da Educação (MEC), o aumento na bolsa de estudo, auxilio moradia, auxilio educação e aumento do tempo da licença maternidade.
Uma das representantes da categoria, Cecília Granjeiro, afirmou que os residentes de todo o Brasil não recebem aumento na bolsa há mais de quatro anos. Os residentes lutam querem um no valor da bolsa de R$ 700, o que eleva o benefício de R$ 1,9 para R$ 2,6 mil. “Queremos também que aumente o tempo da licença maternidade de quatro para seis meses”, explicou.
Além de residentes do HUGV, integravam também a manifestação os médicos do Hospital Universitário Francisca Mendes, da Fundação Hospital Adriano Jorge e do Hospital Tropical. “Estamos dando a nossa parcela de contribuição com o protesto que ocorreu em várias capitais do Brasil”, ressaltou Cecília Granjeiro.
Apesar da paralisação de 24 horas, não houve prejuízos para o atendimento dos pacientes nos hospitais. “Tomamos esse cuidado”, disse a médica. Apesar disso, o cinegrafista José Alberto Silva, 47, afirmou que a paralisação não permitiu que uma cirurgia fosse realizada em sua mãe. “O médico disse que não iria operar porque estava sem anestesista”, garantiu.









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