Rosso assume o Governo do DF
e vai tentar evitar a intervenção
Brasilia - O novo governador do Distrito Federal, Rogério Rosso - foto- (PMDB), disse nesta segunda-feira (19) que vai conversar com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e com o Ministério Público para convencê-los de que não é necessária uma intervenção federal no DF.
“Respeito muito a Procuradoria-Geral da República. Quero fazer uma visita ao Gurgel e ao Poder Judiciário. [Vou apresentar] os nossos projetos. Questão das auditorias, responsabilidade nos contratos, proibição de contratos emergenciais”, disse em entrevista durante os cumprimentos no Palácio do Buriti, sede do governo.
Rosso tomou posse como governador nesta manhã em cerimônia na Câmara Legislativa do DF. Ele foi escolhido em eleição indireta com o voto de 13 dos 25 deputados. Segundo o governador, a nova gestão terá duas frentes.
Em discurso, novo governador do DF prega união e transparência “Nosso objetivo é a normalidade institucional, ou seja, evitar a intervenção federal, e o equilíbrio fiscal”, disse. Rosso afirmou ainda que fará o possível para concluir as obras com contratos regulares e evitar deixar dívidas ao sucessor, que será escolhido nas eleições de outubro e deve assumir em janeiro. “Obras que serão priorizadas tem que ser regulares, estar dentro do padrão técnico e ter disponibilidade de orçamento. (...) Objetivo é deixar dívida zero para a próxima gestão”, afirmou.
Sobre a formação do secretariado, ele disse vai haver alterações e que todos os membros do governo terão perfil “técnico”. “Seguramente que haverá alteração, mas com responsabilidade. Secretários serão eminentemente de conteúdo técnico”, disse.
Aniversário de Brasília
O novo governador afirmou ainda que a festa em comemoração dos 50 anos de Brasília está mantida. Segundo ele, a licitação para a escolha das empresas que forneceriam os serviços de iluminação e som foi suspensa pelo Tribunal de Contas da União por suspeitas de irregularidade. No entanto, empresários do setor se ofereceram para realizar os serviços de graça, como um “presente de aniversário” para a capital.
“As festividades do aniversário de Brasília estavam comprometidas porque a licitação para luz e sonorização foi cancelada. Nos reunimos e decidimos que não vamos permitir contratos emergenciais. Como fazer então para em dois dias contratar esse serviço para uma festa daquele tamanho? Fui informado de que empresas do setor produtivo vão presentear”, disse.(G-1)
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