Ligação com Tucuruí pode
baratear energia no Amazonas
Manaus – A intgerligação de parte do Amazonas com a linha de transmissão da Hireelétrica de Tucuruí, no Pará, poderá diminuir um pouco a tarifa de energia elética no Estado.
A Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) analisa projeto que prevê a ligação de sete municípios do Amazonas com a energia da Usina Hidroelétrica de Tucuruí. Orçada em R$ 1,3 bilhão, a proposta pode contribuir para a redução da tarifa ao consumidor no Estado. A inauguração do serviço está prevista para 2012. Até lá, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) deve trabalhar na preservação de sítios arqueológicos nos locais de construção do posteamento.
O projeto é de autoria da empresa Manaus Transmissora de Energia S.A. e deve servir aos municípios amazonenses de São Sebastião do Uatumã, Silves, Rio Preto da Eva, Urucará, Nhamundá, Itacoatiara e Manaus. Além do Amazonas, as cidades de Altamira, Prainha, Faro, Curuá, Oriximiná, Alenquer, Óbidos e Terra Santa, no Estado do Pará, também devem ser cobertas pelos 558,25 km de linha em circuito duplo de 500KV, previstos no empreendimento.
De acordo com a assessoria, a redução da tarifa ao consumidor seria possível pela diminuição da despesa relativa à conta de consumo de combustíveis fósseis e a eliminação das usinas a diesel. A empresa defende ainda que o projeto pode proporcionar o crescimento econômico dos municípios e o bem-estar social das populações residentes, com a ligação de áreas que seriam, até então, isoladas do Sistema Interligado Nacional.
O sistema contará com três subestações, em Oriximiná, Silves e Lechuga, totalizando posteamento em 1.132 propriedades em áreas previamente licenciadas pelo Ibama. Segundo os diretores da Manaus Energia, o projeto é resultado de licitação pública para outorga de concessão conduzida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).
No local das obras, a empresa encarregada da prospecção, Scientia, constatou a presença de sítios arqueológicos. A preservação e resgate do patrimônio histórico deve ficar por responsabilidade do Iphan. Após aprovação e realização de todos os trâmites, a expectativa é de que o linhão entre em operação a partir do ano de 2012.
Custos
A apresentação da proposta a Sudam visa a obtenção de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) para a construção do projeto, que deve custar R$ 1,3 bilhão. O Fundo ficaria responsável por aproximadamente R$ 400 milhões, cerca de 30,89% do total do orçamento. O Banco da Amazônia injetará 10,77% de recursos oriundos do FNO, e o BNDES entrará com 28,34%, cabendo à empresa proponente investir 30% de recursos próprios. (Sudam)
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