Rio Negro atinge nível abaixo e
esbarra na sece histórica de 1963
Manaus – A grande estiagem que atinge a Amazônia, começa a provocar sérias preocupações às autoridades e prejuízos as populações interioranasem funçaõda seca dos rios, dificultgando em muito a navegaçao, até de pequenas embarcações como as canoas e rabetas.
No Amazonas,vários municípios já estão sofrendo graves consequências provocados por esse fenomeno natural e anual, especialmengte para os ribeirinhos. Alguns municípios, estão quase desabastecidos e outros deverão ter problemas com oleo diesel para a geração de energia elétrica nos próximos dias, uma vez que as balsas com o combustpível estão tendo dificuldades para navegar, especialmente nas calhaqs dos rios Negro, Purus, Madeira e Juruá.
O nível do Rio Negro, por exemplo, em Manaus atingiu nesta sexta-feira (17) a cota de 18,67 metros, seis centímetros abaixo do limite histórico registrado no mesmo período no ano de 1963. Segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), é a sétima vez em 107 anos que o rio atinge níveis abaixo da maior vazante comparado ao dia 17 de setembro de 1963, com 18,73 metros.
Segundo o gerente de recursos hídricos do CPRM, Daniel Oliveira, apesar do nível do Rio Negro ser menor que a marca histórica, não significa que a seca deste ano será superior a maior vazante já registrada, quando o rio apresentou 13,64 metros no dia 30 de outubro de 1963.
O fim da vazante ocorre na maioria das vezes na segunda quinzena de outubro, destacou Oliveira. A quatro semanas para o possível fim da seca, ele esclarece que ainda não é possível prever o rítmo de descida das águas do Rio Negro e se estiagem terminará no prazo esperado.
De acordo com Daniel, em Tabatinga (a 1.105 quilômetros de Manaus) o nível do rio voltou a subir nesta semana. Segundo ele, apesar do comportamento do rio com níveis positivos, ainda não é correto afirmar se a subida das águas é um repiquete (quando as águas sobem e em seguida descem rapidamente) ou antecipameção do início do período de cheia.
“Para comprovarmos se é mesmo a antecipação da enchente ou apenas um repiquete é preciso esperar mais algumas dias para analisar como o rio vai se comportar”.
Emergência
Segundo o Subcomando de Ações de Defesa Civil (Subcomadec), 11 municípios já decretaram situação de emergência devido a seca. As cidades de Tabatinga, Benjamin Constant, Atalaia do Norte, São Paulo de Olivença, Itamarati, Ipixuna e Guajará foram os primeiros a decretar situação de emergência.
Esta semana, os municípios de Alvarães, Tonantins, Uarini e Juruá também decretaram estado de emergência. A seca já atinge mais de sete mil familias.
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