Guerra anuncia processos
contra revista Veja
A reportagem da Veja traz a denúncia de que Israel Guerra fez lobby para empresas aéreas com interesses na obtenção de contratos com os Correios. Segundo a publicação, o lobby teria rendido ao filho de Erenice uma comissão de cerca de R$ 5 milhões. Na ocasião, a Casa Civil era chefiada pela candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e Erenice ocupava o posto de secretária executiva, atuando como principal auxiliar de Dilma.
Comissão de Ética vai investigar ministra
Pela manhã, a ministra também solicitou à Comissão de Ética Pública da Presidência da República a imediata instauração de procedimento para apurar a sua conduta em relação às notícias publicadas pela revista. Na solicitação, a ministra reafirmou a disposição de abrir os seus sigilos bancário, telefônico e fiscal, se necessário, bem como os sigilos de seu filho.
A reportagem
Reportagem da revista Veja afirma que o filho da ministra teria recebido dinheiro de um empresário para intermediar um contrato com os Correios e que Erenice teria se encontrado algumas vezes com esse empresário. Erenice nega as acusações e divulgou nota para se defender no fim de semana.
No texto, ela se refere à reportagem como "caluniosa" e diz que colocará à disposição seus sigilos fiscal, bancário e telefônico. Além disso, afirma que irá tomar, em relação à revista, "medidas judiciais para a reparação necessária".
Antes de assumir a Casa Civil em abril deste ano, Erenice foi braço direto da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, quando ela comandava a pasta.
As denúncias contra a ministra Erenice ganharam a campanha eleitoral e foram mencionadas pela propaganda eleitoral na TV do candidato do PSDB, José Serra, e também foram citadas pelo tucano durante o debate entre os presidenciáveis promovido na noite de segunda-feira pela RedeTV! e pelo jornal Folha de S.Paulo.
Dilma afirmou no debate que não poderia ser julgada pelo que o filho de sua antiga assessora poderia ter feito. E cobrou apuração das denúncias.
Nesta segunda-feira (13), o assessor da Casa Civil Vinícius de Oliveira Castro pediu para deixar o cargo. Ele foi citado na reportagem como participante do suposto suposto esquema para beneficiar empresas com contratos no governo.
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