A missão brasileira no Haiti, comandada por Jobim, já definiu prioridades para a ajuda. O Brasil vai centrar esforços no sepultamento dos mortos; socorro médico aos feridos; remoção de destroços; reforço da segurança nas operações; e distribuição de suprimentos, principalmente água e comida.
Segundo relato dos assessores que acompanham o ministro da Defesa naquele país, esse plano foi traçado após reuniões com órgãos do governo brasileiro que integram a comitiva em viagem ao Haiti e com o general brasileiro Floriano Peixoto, que comanda a Força de paz da Organização das Nações Unidas (ONU), a Minustah.
O ministro Jobim, após receber uma avaliação da situação em Porto Príncipe das autoridades brasileiras, explicou que tinha sido enviado pelo presidente Luis Inacio Lula da Silva para avaliar a situação e estabelecer uma estratégia de auxílio, após as ações de emergência adotadas nos primeiros momentos da tragédia. Jobim observou que a população associa a missão de paz ao Brasil, mais que aos organismos internacionais.
Na manhã desta quinta-feira (14), ainda segundo o ministério, Jobim fez relato das medidas ao presidente Lula e recebeu a informação de que seriam enviados 50 bombeiros e cães farejadores para ajudar nas buscas de pessoas desaparecidas.
Segundo o ministério da Defesa, há um colapso nos serviços de saúde no Haiti após o terremoto devido ao desmoronamento de hospitais. Os militares brasileiros já montaram um hospital de emergência em Porto Príncipe, dentro de uma garagem. Neste hospital estão sendo atendidas cerca de 70 pessoas. A Defesa confirmou ainda o envio nesta quinta-feira (14) de um hospital de campanha da Aeronáutica. Um outro hospital de campanha, da Marinha, também deverá ser enviado ao Haiti. O ministério da Saúde também preparou kits com medicamentos para mandar para aquele país.(G-1)
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