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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Plebiscito
População aprova retirada
 dos camelôs  do centro 
Manaus - O Prefeito Amazonino Mendes recebeu ontem (31), o resultado oficial do plebiscito realizado na semana passada pelo Sindicato do Comércio de Vendedores Ambulantes de Manaus (Sincovam). A consulta indica que 98% dos quase dez mil entrevistados concordam com a saída dos camelôs das ruas do centro da cidade.
A entrega foi feita por membros do Sincovam, que estavam acompanhados pelo presidente do grupo Uai, Elias Targinele, e um representante do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Juliano Valente.
Amazonino lamentou a decisão judicial, que determina a demolição do camelódromo. Segundo ele, independente da Copa do Mundo de 2014 é necessário arrumar uma solução para o problema, que de acordo com estudos técnicos da Prefeitura, tendem a aumentar. ”Não podemos por os camelôs em um local distante. A única solução é alojá-los, de forma decente, em área de grande movimento. A ideia de usar aquela área do porto foi muito inteligente”, ressaltou Amazonino.
Para o prefeito, a vontade do povo de ver as calçadas livres, aliada a vontade dos camelôs, de deixar as ruas, deve fazer com que o bom senso prevaleça e a obra do camelódromo possa ser concluída. “Não se pode condenar a cidade e a revitalização do centro, é preciso que o bom senso prevaleça. Eu sempre apostei nisso, e acredito que vamos construir o camelódromo provisório lá, é só uma questão de tempo”, disse Amazonino.
O presidente do Grupo Uai, Elias Targilene disse que o planejamento do camelódromo observou todos os detalhes técnicos necessários e que o empreendimento é fundamental para que Manaus receba a Copa de 2014. Ele destacou que a instalação dos camelôs na área do porto é provisória. “Desde que o projeto foi apresentado, ficou claro que esta primeira etapa será temporária e que o local do Centro Popular de Compras definitivo já está definido”, disse Elias ao se referir a área do Boothline, próxima ao Porto Privatizado.
Juliano Valente, representante do Iphan explicou que a posição do órgão é trabalhar junto às instituições envolvidas para garantir que as instalações provisórias cumprirão todos os prazos determinados.
Segundo ele, o Iphan está de acordo com a obra e acredita que a construção do camelódromo em uma área provisória “Queremos garantir que a ocupação do espaço do porto será temporária em vista de um local definitivo. É preciso iniciar o trabalho de revitalização do centro”, disse Valente.
A vendedora ambulante Socorro Freitas lamentou a determinação da justiça de demolir a estrutura já construída. “Hoje, nosso sentimento é de tristeza, gostaria que a pessoa responsável por tudo isso parasse e refletisse no bem estar da cidade de Manaus”, apelou.





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