Decretada prisão preventiva
de 12 policiais em Humaitá

Humaitá, AM -  A agente de Justiça declarou que está abrindo um procedimento paralelo para apurar a responsabilidade da Polícia Civil de Humaitá por ocasião da ocorrência que levou à morte o rapaz de 19 anos.

Conforme ela, a polícia civil tem muita responsabilidade no caso, uma vez que possui informações de que o jovem na condição de recluso, só foi atendido às 16 horas do dia seguinte à sua prisão. “Um dos procedimentos básicos de qualquer instituição do poste de uma delegacia, é a verificação das condições dos presos. É responsabilidade dos gestores de delegacias a integridade física dos presos que adentram suas unidades”, disse.

Os laudos médicos estão sendo providenciados pelo Instituto de Criminalista da cidade de Porto Velho/RO. O laudo cadavérico terá segundo Dra. Simone, (foto), dados substanciais, apesar de que o próprio “atestado de óbito” já dá alguma pista do que houve com a vítima. “espancamento, agressão, múltiplas fraturas nos ossos e órgãos internos destroçados”.

Indagada sobre o tempo que demoraria todos os procedimentos, a promotora disse que atualmente está tramitando a fase das investigações, das apurações dos fatos e que depois virá a “peça técnica”, chamada denúncia, que será encaminhada para o juiz, que receberá ou não a denúncia, “[...] que nesse caso, acredito que não terá recusa”. Em seguida serão marcados os interrogatórios judiciais, a indagação de testemunhas, a abertura dos prazos para a defesa dos réus e para a acusação (MP) chamada de “memoriais”.

Depois de todas essas fases o juiz vai pronunciá-los, ou seja, o juiz vai decidir se os acusados vãos a júri ou não, e se forem, serão julgados por membros da própria sociedade, que depois das exposições da acusação e da defesa decidirão se os réus serão culpados ou inocentes. “É um processo longo. Se tudo correr dentro da normalidade, terá um prazo de aproximadamente um ano de duração”, finalizou a promotora.fonte: O curumim