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sábado, 11 de setembro de 2010

COMPORTAMENTOS ESTRANHOS

                                                                                           *Osny Araújo

Até por dever de ofício assisto diariamente os programas políticos no radio e na televisão e tenho notado comportamentos estranhos de alguns dos candidatos de ponta ao Senado da República nas próximas eleições, fugindo um pouco dos padrões dos tradicionais programas políticos.
Observei, por exemplo, que o senador Artur Virgílio Neto (PSDB), segundo colocado nas pesquisas eleitorais, chega a pedir votos até para adversários políticos, considerando que desta feita serão eleitos dois senadores.
Ele diz claramente, que o eleitor pode votar nele e em outro candidato e cita alguns nomes, como Marilene Correa, (PT), Eduardo Braga, (PSDB), Jefferson Praia, (PDT) e propositalmente omite menção ao nome da candidata Vanessa Graziotim, (PCdoB) a terceira colocada nas pesquisas. Essa é no mínimo, uma estratégia estranha dos coordenadores da campanha do senador tucano.
O fato, é que base nos números das pesquisas, o ex-governador Eduardo Braga, ao que tudo indica, sairá do pleito, talvez, como o senador mais votado do Brasil, proporcionalmente, considerando os mais de oitenta por cento apontado pelas pesquisas e a briga direta de Artur Neto, pela segunda vaga no Senado, será mesmo com a candidata comunista.
Após alguns empates técnicos o tucano começa a colocar vantagem em cima da candidata comunista. Talvez isso explique a estranha estratégia. Voto em Braga, Praia ou Marilene e vote em Artur que estará tudo bem. Isso mesmo, essa é a estratégia para assegurar a reeleição do candidato.
Já o ex-governador Eduardo Braga (PMDB), candidato ao Senado, tenho assistido aos seus programas políticos e nunca ouvi pedir votos para a sua colega Vanessa Grazziotin (PCdoB) e também ao que parece não tem participado das caminhadas pela capital e interior com a candidata comunista.
Vale ressaltar, que Braga, foi um dos responsáveis pela candidatura de Vanessa, que dessa forma, tenta trocar a Câmara pelo Senado Federal.
As coisas estranhas nas campanhas dos candidatos ao Senado, continua. Ontem, assisti a um programa da comunista Vanessa e me admirado quando e pela pede votos para o eleitorado e na ajuda de Deus. Será que em tempo de eleição comunista credita em Deus?
Existem também os candidatos sem propostas e lideranças que preferem denegrir imagens dos outros, a mostrar propostas de trabalho na tentativa de conquistar votos.
Esse é o caso do candidato Castelo, (PCB), que pela falta de propostas e até mesmo de um bom discurso e para não ser mais vazio ainda, resolveu fazer campanha não para mostrar o que pretende fazer caso vença a eleição. Ao invés disso, para disfarçar a incompetência, resolveu se valer de imagens de outros políticos, com frases fortes para nortear a sua campanha.Esse é o tipo de comportamento anti-ético, que empobrece os políticos e não deve ser utilizado contgra nenhum adversário, seja ele quem for.
Ora senhor Candidato, o povo não quer saber disso não, até porque o candidato que o senhor ataca é muito conhecido. O que todos nós queremos saber, senhor Castelo, são as suas propostas de trabalho, caso venha a ser eleito senador da República.
Ainda é tempo de mudar norte a sua campanha e tentar com uma outra estratégia, conquistar votos. Voto se conquista com propostas de trabalho, com ética, probidade e postura. Ainda há tempo ara conquistar alguns votos. Existem muitos eleitores indecisos. Invista nessa parcela e procure demonstrar propostas e um discurso interessante e quem sabe, possa conquistar alguma coisa de positivo. Esse é o caminho.
A sociedade, não aprova esse tipo de comportamento em político e muito menos em protagonistas de campanhas de baixo nível. O povo está atento e se preparando para o grande veredicto popular no dia das eleições.
O senador Artur Neto está certo quando até pede votos para outros candidatos ao Senado, considerando que a renovação agora será de dois senadores, logo, vote no seu candidato preferido e escolha uma segunda boa opção para representar o Amazonas no Senado, uma casa igualitária, onde todos os estados, grandes ou pequenos, pobres ou ricos, pobres, contam com uma bancada de três senadores.

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

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