Pesquisar este blog

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

MORADORES DO JAPIIM CULPAM PROSAMIM PELA INUNDAÇÃO


Manaus – A alagação provocada pela forte chuva que caiu sobre a cidade de Manaus na tarde de ontem (15), causou revolta em vários moradores do Conjunto Manaus 2000, no bairro Japiim, na zona Sul de Manaus.
De acordo com os moradores, os problemas de inundação nos arredores do Igarapé do 40 aumentaram após o início das obras do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim).O nível do igarapé subiu rapidamente com a chuva. Moradores tentavam salvar objetos e parte das casas de madeira. Devido à forte correnteza, muitos tiveram que esperar a água baixar sob muita chuva até o retorno para casa.A aposentada Iraci da Silva, de 70 anos, precisou deixar a casa às pressas. Poucas horas antes da inundação, o filho de dona Iraci tinha morrido. Sem ter onde deixá-lo, o corpo ficou no chão da casa da vizinha.Ruas inteiras ficaram submersas após a chuva de ontem Foto: Florêncio Mesquita/Portal AmazôniaUma equipe do Corpo de Bombeiros chefiada pelo sargento Antônio Brandão ficou de plantão na comunidade Manaus 2000 para prestar assistência e socorro, quando necessários.ProsamimEm nota, o departamento de Engenharia do Prosamim informou que o local recebe obras de macrodrenagem, referentes à segunda etapa do programa que abrangerá o Igarapé do 40 e parte da Bacia do São Raimundo. O trecho no Igarapé do 40 é de 2,8 mil metros e o prazo para término das obras, que começaram em junho, é de 36 meses.De acordo com o programa, a análise da interferência das obras na alagação ocorrida ontem (15), no Igarapé do 40, será finalizada assim que o nível das águas voltar ao normal.Áreas de moradia em dias normais se transformaram em 'balneários' Foto: Florêncio Mesquita/Portal AmazôniaA coordenação do programa destacou também que “este tipo de problema ocorre por causa da ocupação irregular, por palafitas, das margens dos igarapés de Manaus”. Ainda segundo a nota, situações similares já foram resolvidas pelo Prosamim, quando mais de 6 mil famílias deixaram áreas de risco na primeira etapa de obras. (P.Amazonia)

Nenhum comentário: