Passageiros do mesmo vôo, encontrei semana passada no aeroporto de Brasília com o deputado Belarmino Lins, (PMDB), presidente da Assembléia Legislativa que foi tratar de legítimos interesses do legislativo amazonense.
No percurso entre o aeroporto e o hotel, Belão falou-me do trabalho que a Assembléia vem realizando objetivando elevar de 24 para 30 o número de deputados no Amazonas, tendo como base a população do Estado, hoje bem superior a três milhões de habitantes.
O pleito amazonense encontra-se Tribunal Superior Eleitoral, solicitando o aumento de vagas para a Assembléia e justificando plenamente o pleito o que redundará também no aumento do número de representantes na bancada da Câmara Federal, considerando que o número de deputados estaduais das Assembléias Legislativas dos estados é proporcional às bancadas federais.
O pleito é mais do que justo, até porque, Estados com menor população que o Amazonas, como Piauí, Alagoas e Mato Grosso, têm mais deputados que nós, o que naturalmente não é correto, levando em conta que o número de parlamentares é em função das populações dos estados.
Apesar de o pleito ser inteiramente justo e a lei caminhar ao lado do Amazonas, a tarefa não será nada fácil, uma vez que para que aumente o número de vagas na ALEAM, outros estados, com menor população, perderão representantes no Legislativo e certamente ninguém vai querer ficar no prejuízo.
A Lei é clara. Não serão criadas novas vagas de deputados e sim, um remanejamento, tirando dos que tem mais para os que têm menos, mas essa, será uma tarefa árdua e certamente, haverá um cabo-de-guerra e o Amazonas, segundo o deputado Belarmino Lins está preparado para esse enfrentamento, até porque está com a Lei ao seu lado.
Sustenta o parlamentar, que o aumento de mais seis vagas de deputado na Assembléia Legislativa do Amazonas não criará nenhum problema no orçamento e nem aumentará o repasse do Executivo para o Legislativo. Esclareceu ainda que o próprio prédio do Legislativo já foi projetado para agasalhar 30 deputados.
O fato servirá também para aumentar a representação amazonense na Câmara Alta do País, que hoje conta com apenas oito representantes, número inferior ao que deveria ter em função da população amazonense.
Esperamos que agora, com essa nova empreitada dos parlamentares amazonenses, essa anormalidade seja corrigida e possamos ter tanto na Assembléia Legislativa do Estado como na Câmara Federal, as bancadas respectivas com a nossa população.
A luta já começou. A recente viagem do presidente Berlamindo Lins a Brasília, teve como único objetivo tratar da questão e ver de perto o andamento do processo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, para ver em que pé as cosias estão e certamente armar estratégias para sustentar a posição amazonense junto à relatoria do processo.
Tudo precisa ser feito agora, uma vez que no próximo ano teremos eleições para o Legislativo e se não for aprovado agora o pleito amazonense, ficaremos pelo menos mais quatro anos com as nossas representações na Assembléia Legislativa do Estado e na Câmara Federal, defasadas e isso não é bom para o Estado que perde representatividade, especialmente na Câmara Federal.
Vamos torcer para que os magistrados do TSE votem de acordo com a Lei e aumentem o número de deputados no Amazonas, corrigindo uma anormalidade que já dura algum tempo.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
e-mail: osnyaraujo@bol.com.br
No percurso entre o aeroporto e o hotel, Belão falou-me do trabalho que a Assembléia vem realizando objetivando elevar de 24 para 30 o número de deputados no Amazonas, tendo como base a população do Estado, hoje bem superior a três milhões de habitantes.
O pleito amazonense encontra-se Tribunal Superior Eleitoral, solicitando o aumento de vagas para a Assembléia e justificando plenamente o pleito o que redundará também no aumento do número de representantes na bancada da Câmara Federal, considerando que o número de deputados estaduais das Assembléias Legislativas dos estados é proporcional às bancadas federais.
O pleito é mais do que justo, até porque, Estados com menor população que o Amazonas, como Piauí, Alagoas e Mato Grosso, têm mais deputados que nós, o que naturalmente não é correto, levando em conta que o número de parlamentares é em função das populações dos estados.
Apesar de o pleito ser inteiramente justo e a lei caminhar ao lado do Amazonas, a tarefa não será nada fácil, uma vez que para que aumente o número de vagas na ALEAM, outros estados, com menor população, perderão representantes no Legislativo e certamente ninguém vai querer ficar no prejuízo.
A Lei é clara. Não serão criadas novas vagas de deputados e sim, um remanejamento, tirando dos que tem mais para os que têm menos, mas essa, será uma tarefa árdua e certamente, haverá um cabo-de-guerra e o Amazonas, segundo o deputado Belarmino Lins está preparado para esse enfrentamento, até porque está com a Lei ao seu lado.
Sustenta o parlamentar, que o aumento de mais seis vagas de deputado na Assembléia Legislativa do Amazonas não criará nenhum problema no orçamento e nem aumentará o repasse do Executivo para o Legislativo. Esclareceu ainda que o próprio prédio do Legislativo já foi projetado para agasalhar 30 deputados.
O fato servirá também para aumentar a representação amazonense na Câmara Alta do País, que hoje conta com apenas oito representantes, número inferior ao que deveria ter em função da população amazonense.
Esperamos que agora, com essa nova empreitada dos parlamentares amazonenses, essa anormalidade seja corrigida e possamos ter tanto na Assembléia Legislativa do Estado como na Câmara Federal, as bancadas respectivas com a nossa população.
A luta já começou. A recente viagem do presidente Berlamindo Lins a Brasília, teve como único objetivo tratar da questão e ver de perto o andamento do processo junto ao Tribunal Superior Eleitoral, para ver em que pé as cosias estão e certamente armar estratégias para sustentar a posição amazonense junto à relatoria do processo.
Tudo precisa ser feito agora, uma vez que no próximo ano teremos eleições para o Legislativo e se não for aprovado agora o pleito amazonense, ficaremos pelo menos mais quatro anos com as nossas representações na Assembléia Legislativa do Estado e na Câmara Federal, defasadas e isso não é bom para o Estado que perde representatividade, especialmente na Câmara Federal.
Vamos torcer para que os magistrados do TSE votem de acordo com a Lei e aumentem o número de deputados no Amazonas, corrigindo uma anormalidade que já dura algum tempo.
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
e-mail: osnyaraujo@bol.com.br
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