Brasilia - Logo após o início da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na tarde desta quarta-feira (28), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protestou contra a forma como os trabalhos da comissão vêm sendo conduzidos e abandonou a reunião, sendo acompanhado pelos senadores Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Antonio Carlos Junior (DEM-BA). Tanto Alvaro Dias como Antonio Carlos Junior afirmaram que a CPI "é uma farsa".
A decisão de abandonar a reunião ocorreu após os membros da comissão serem informados de que Erardo Gomes Barbosa, gerente da Petrobras convidado a depor nesta quarta-feira, não iria comparecer e seria substituído por outros dois funcionários da empresa.
Em entrevista concedida à imprensa, Alvaro Dias disse que "a farsa começou com a composição da CPI, já que seu presidente e seu relator são da base governista, e prossegue com o arquivamento de todos os requerimentos e convocações de depoimentos mais consistentes, que são rejeitados sem qualquer discussão".
- Não há investigação. A CPI da Petrobras está aparelhada pelo governo, que a organizou de forma a não revelar qualquer irregularidade - declarou ele, acrescentando que "PSDB e DEM vão se reunir para decidir o que fazer agora".
Antonio Carlos Junior, por sua vez, afirmou que não participará mais das atividades da CPI enquanto não ocorrer uma reunião administrativa - com os membros da comissão - para "lavar a roupa suja". Ele lembrou que havia sido marcado recentemente um encontro com esse objetivo, mas que, na ocasião, os representantes da base do governo se ausentaram - com a exceção do senador João Pedro (PT-AM), presidente da CPI.
- Nós [membros da oposição] estamos sendo 'tratorados' - protestou Antonio Carlos Junior.
Ao responder a essas críticas, João Pedro declarou que "não há combinação nem farsa de qualquer tipo na CPI" e disse que a reunião administrativa mencionada por Antonio Carlos Junior será realizada. Sobre a ausência de Erardo Gomes Barbosa nesta quarta-feira, João Pedro lembrou que o gerente da Petrobras já havia participado de outra reunião da comissão.
Além disso, João Pedro argumentou que a substituição do depoimento de Erardo pelo de Antônio Carlos Justi foi adequada, pois Justi era o gerente responsável pela construção das plataformas P-52 e P-34 "na época em que houve o contencioso" - o senador se referia ao tema da reunião desta quarta: o reajuste no preço dos contratos para a construção dessas plataformas.
Para a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que concordou com o presidente da CPI, a comissão "está cumprindo o seu cronograma e têm promovido o debate sobre questões fundamentais, como os relativos à Refinaria Abreu e Lima, aos patrocínios e às plataformas".
Ricardo Koiti Koshimizu / Agência SenadoOposição diz que CPI da Petrobras 'é uma farsa' e abandona reunião
Logo após o início da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na tarde desta quarta-feira (28), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protestou contra a forma como os trabalhos da comissão vêm sendo conduzidos e abandonou a reunião, sendo acompanhado pelos senadores Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Antonio Carlos Junior (DEM-BA). Tanto Alvaro Dias como Antonio Carlos Junior afirmaram que a CPI "é uma farsa".
A decisão de abandonar a reunião ocorreu após os membros da comissão serem informados de que Erardo Gomes Barbosa, gerente da Petrobras convidado a depor nesta quarta-feira, não iria comparecer e seria substituído por outros dois funcionários da empresa.
Em entrevista concedida à imprensa, Alvaro Dias disse que "a farsa começou com a composição da CPI, já que seu presidente e seu relator são da base governista, e prossegue com o arquivamento de todos os requerimentos e convocações de depoimentos mais consistentes, que são rejeitados sem qualquer discussão".
- Não há investigação. A CPI da Petrobras está aparelhada pelo governo, que a organizou de forma a não revelar qualquer irregularidade - declarou ele, acrescentando que "PSDB e DEM vão se reunir para decidir o que fazer agora".
Antonio Carlos Junior, por sua vez, afirmou que não participará mais das atividades da CPI enquanto não ocorrer uma reunião administrativa - com os membros da comissão - para "lavar a roupa suja". Ele lembrou que havia sido marcado recentemente um encontro com esse objetivo, mas que, na ocasião, os representantes da base do governo se ausentaram - com a exceção do senador João Pedro (PT-AM), presidente da CPI.
- Nós [membros da oposição] estamos sendo 'tratorados' - protestou Antonio Carlos Junior.
Ao responder a essas críticas, João Pedro declarou que "não há combinação nem farsa de qualquer tipo na CPI" e disse que a reunião administrativa mencionada por Antonio Carlos Junior será realizada. Sobre a ausência de Erardo Gomes Barbosa nesta quarta-feira, João Pedro lembrou que o gerente da Petrobras já havia participado de outra reunião da comissão.
Além disso, João Pedro argumentou que a substituição do depoimento de Erardo pelo de Antônio Carlos Justi foi adequada, pois Justi era o gerente responsável pela construção das plataformas P-52 e P-34 "na época em que houve o contencioso" - o senador se referia ao tema da reunião desta quarta: o reajuste no preço dos contratos para a construção dessas plataformas.
Para a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que concordou com o presidente da CPI, a comissão "está cumprindo o seu cronograma e têm promovido o debate sobre questões fundamentais, como os relativos à Refinaria Abreu e Lima, aos patrocínios e às plataformas".
Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado
A decisão de abandonar a reunião ocorreu após os membros da comissão serem informados de que Erardo Gomes Barbosa, gerente da Petrobras convidado a depor nesta quarta-feira, não iria comparecer e seria substituído por outros dois funcionários da empresa.
Em entrevista concedida à imprensa, Alvaro Dias disse que "a farsa começou com a composição da CPI, já que seu presidente e seu relator são da base governista, e prossegue com o arquivamento de todos os requerimentos e convocações de depoimentos mais consistentes, que são rejeitados sem qualquer discussão".
- Não há investigação. A CPI da Petrobras está aparelhada pelo governo, que a organizou de forma a não revelar qualquer irregularidade - declarou ele, acrescentando que "PSDB e DEM vão se reunir para decidir o que fazer agora".
Antonio Carlos Junior, por sua vez, afirmou que não participará mais das atividades da CPI enquanto não ocorrer uma reunião administrativa - com os membros da comissão - para "lavar a roupa suja". Ele lembrou que havia sido marcado recentemente um encontro com esse objetivo, mas que, na ocasião, os representantes da base do governo se ausentaram - com a exceção do senador João Pedro (PT-AM), presidente da CPI.
- Nós [membros da oposição] estamos sendo 'tratorados' - protestou Antonio Carlos Junior.
Ao responder a essas críticas, João Pedro declarou que "não há combinação nem farsa de qualquer tipo na CPI" e disse que a reunião administrativa mencionada por Antonio Carlos Junior será realizada. Sobre a ausência de Erardo Gomes Barbosa nesta quarta-feira, João Pedro lembrou que o gerente da Petrobras já havia participado de outra reunião da comissão.
Além disso, João Pedro argumentou que a substituição do depoimento de Erardo pelo de Antônio Carlos Justi foi adequada, pois Justi era o gerente responsável pela construção das plataformas P-52 e P-34 "na época em que houve o contencioso" - o senador se referia ao tema da reunião desta quarta: o reajuste no preço dos contratos para a construção dessas plataformas.
Para a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que concordou com o presidente da CPI, a comissão "está cumprindo o seu cronograma e têm promovido o debate sobre questões fundamentais, como os relativos à Refinaria Abreu e Lima, aos patrocínios e às plataformas".
Ricardo Koiti Koshimizu / Agência SenadoOposição diz que CPI da Petrobras 'é uma farsa' e abandona reunião
Logo após o início da reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, na tarde desta quarta-feira (28), o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) protestou contra a forma como os trabalhos da comissão vêm sendo conduzidos e abandonou a reunião, sendo acompanhado pelos senadores Sérgio Guerra (PSDB-PE) e Antonio Carlos Junior (DEM-BA). Tanto Alvaro Dias como Antonio Carlos Junior afirmaram que a CPI "é uma farsa".
A decisão de abandonar a reunião ocorreu após os membros da comissão serem informados de que Erardo Gomes Barbosa, gerente da Petrobras convidado a depor nesta quarta-feira, não iria comparecer e seria substituído por outros dois funcionários da empresa.
Em entrevista concedida à imprensa, Alvaro Dias disse que "a farsa começou com a composição da CPI, já que seu presidente e seu relator são da base governista, e prossegue com o arquivamento de todos os requerimentos e convocações de depoimentos mais consistentes, que são rejeitados sem qualquer discussão".
- Não há investigação. A CPI da Petrobras está aparelhada pelo governo, que a organizou de forma a não revelar qualquer irregularidade - declarou ele, acrescentando que "PSDB e DEM vão se reunir para decidir o que fazer agora".
Antonio Carlos Junior, por sua vez, afirmou que não participará mais das atividades da CPI enquanto não ocorrer uma reunião administrativa - com os membros da comissão - para "lavar a roupa suja". Ele lembrou que havia sido marcado recentemente um encontro com esse objetivo, mas que, na ocasião, os representantes da base do governo se ausentaram - com a exceção do senador João Pedro (PT-AM), presidente da CPI.
- Nós [membros da oposição] estamos sendo 'tratorados' - protestou Antonio Carlos Junior.
Ao responder a essas críticas, João Pedro declarou que "não há combinação nem farsa de qualquer tipo na CPI" e disse que a reunião administrativa mencionada por Antonio Carlos Junior será realizada. Sobre a ausência de Erardo Gomes Barbosa nesta quarta-feira, João Pedro lembrou que o gerente da Petrobras já havia participado de outra reunião da comissão.
Além disso, João Pedro argumentou que a substituição do depoimento de Erardo pelo de Antônio Carlos Justi foi adequada, pois Justi era o gerente responsável pela construção das plataformas P-52 e P-34 "na época em que houve o contencioso" - o senador se referia ao tema da reunião desta quarta: o reajuste no preço dos contratos para a construção dessas plataformas.
Para a senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que concordou com o presidente da CPI, a comissão "está cumprindo o seu cronograma e têm promovido o debate sobre questões fundamentais, como os relativos à Refinaria Abreu e Lima, aos patrocínios e às plataformas".
Ricardo Koiti Koshimizu / Agência Senado