sábado, 19 de setembro de 2009
GREVE CONTINUA NOS CORREIOS DO AMAZONAS
Manaus - Servidores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) no Amazonas permanecem por tempo indeterminado com a paralisação das atividades iniciadas nesta quarta-feira (16). Os grevistas reivindicam aumento real linear de R$ 100, além de um plano de cargos, carreiras e salários.
De acordo com o diretor administrativo e financeiro do Sindicato dos Correios no Amazonas, Álvaro da Silva Agostinho, até o momento não existe nenhum acordo com a diretoria regional.
- Estamos com cerca de 300 trabalhadores que aderiram à greve, com objetivo de resolver esta questão salarial. A divisão regional dos Correios repassou uma proposta que prevê reajuste de até 9% para todos os empregados. Porém, isto somente para 2010 e isso para nós é um desrespeito, destaca Álvaro.
Em nota, a assessoria de comunicação dos Correios/AM informou que o diretor de Gestão de Pessoas, Pedro Magalhães, se reuniu na última quarta-feira com a Comissão de Negociação da ECT e da Federação Nacional dos Trabalhadores em Correios (Fentect) para anunciar a nova proposta, válida por dois anos.
A divisão regional informou ainda que as vantagens econômicas e sociais oferecidas pela empresa contemplam os anseios dos trabalhadores. A proposta apresentada por eles prevê ainda reajustes nos valores dos Vales Refeição/Alimentação e Cesta Básica que, a partir da assinatura do acordo, passam de R$ 20 para R$ 21,50 e de R$ 110 para R$ 120, respectivamente, com pagamento retroativo a agosto de 2009. Em agosto do próximo ano, esses valores sobem para R$ 23 e R$ 130.
O diretor do Sindicato disse que a paralisação será mantida enquanto não houver negociação satisfatória entre as partes.
Segundo balanço divulgado pela Federação, somente o Sindicato de Bauru (SP) votou pelo fim da greve. A proposta da ECT foi rejeitada pelos sindicatos do Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Campinas (SP), Ceará, Espírito Santo, Goiás, Juiz de Fora (MG), Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e Vale do Paraíba (SP).
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