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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ADAIL PINHEIRO CONTINUA PRESO


Manaus - O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) negou o pedido de habbeas corpus ao ex-prefeito de Coari (a 368 quilômetros de Manaus), Adail Pinheiro (PP). O advogado de Adail, Alberto Simonetti Neto, disse que vai entrar com a mesma solicitação, hoje (23), no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O pedido de habbeas corpus foi apresentado na tarde de ontem (22), ao procurador de Justiça Flávio Ferreira Lopes, do Ministério Publico do Estado (MPE), após analise dos argumentos apresentados pelo advogado do ex-prefeito, o procurador negou a liberação de Adail Pinheiro. A solicitação já foi encaminha ao TJAM.
De acordo com a assessoria de comunicação do TJAm, o desembargador Raphael Romano também negou o habbeas corpus a Adail. Está marcada para hoje (23) uma coletiva de imprensa para falar sobre o assunto.

Prisão

Adail Pinheiro foi preso pela Polícia Federal no Amazonas (PF), na manhã do último dia 14, na casa dele, em Manaus, por determinação da juíza da 2ª Vara da Comarca de Coari, Ana Paula Braga.
Na ocasião, o superintendente da Polícia Federal, delegado Sérgio Fontes, preferiu não dar detalhes sobre o motivo da prisão de Adail, se restringindo a informar que a PF apenas cumpriu um mandato solicitado pelo Ministério Público do Estado (MPE) e determinado pela Justiça.
O superintendente da PF em exercício, delegado Marcelo Rezende, informou que o cumprimento do mandado de prisão foi realizado pela Polícia Federal, apesar de o processo ser da Justiça Estadual, porque os agentes federais já conheciam os endereços do ex-prefeito em Manaus. "Como a PF cumpriu os mandados de busca e apreensão durante a operação Vorax, realizada em 2007, nossos agentes já conheciam os locais que ele frequenta", disse.
O desembargador Raphael Romano determinou, no último dia 18, a transferência de Adail Pinheiro, do Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat), para um Batalhão de Choque da Polícia Militar (PM), por considerar que Adail poderia estar correndo risco no presídio por falta de segurança.(P.Amazonia)

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