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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ANORI DESTRUÍDA PELAS ÁGUAS


Em viagem de trabalho estive recentemente em Anori, município banhado pelo rio Solimões e fique com pena do município, face aos estragos sofridos pela última grande enchente.
Segundo depoimento dos moradores, a metade da cidade foi atingida pelas águas, deixando um saldo muito negativa para ser cuidado pela prefeita Sansuray, que começa a percorrer os gabinetes oficiais em Manaus e Brasília em busca de recursos para reconstruir a cidade, que tem menos de 20 mil habitantes.
Vivendo praticamente de repasses do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços ( ICMS) e Fundo de Participação dos Municípios (FPM), considerando que não existem outras fontes de recursos, uma vez que a cidade não possui industrias e o seu comércio é pequeno, só mesmo com ajuda oficial para promover a sua reconstrução.
O valor dessa reconstrução ainda está sendo avaliada pela Prefeitura, mas serão alguns milhões de reais para que tudo volte como era antes, inclusive com a pavimentação das ruas, completamente destruídas pela força das barrentas águas do Solimões.
Aos poucos a cidade vai retomando a normalidade, com o comércio reabrindo suas portas e a população começando a trabalhar na reconstrução do que foi salvo das águas, deixando para a Prefeitura a grande obra de reconstrução da cidade, que por falta de recursos ainda não começou.
A produção primária do município, a base da várzea está deficitária. Com o início da vazante os produtores ribeirinhos já começam a semear as ferteis áreas de várzeas, mas sómente daqui há tres ou quatro meses os primjeiros furtos serão colhidos, como feijão de praia, hortaliças, melância, juta e malva etc.(Osny Araújo)

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