Os outros formandos da turma têm a mesma ambição, de continuar estudando, conta José Almir, coordenador geral do Conselho Indígena de Autazes. De acordo com ele, a maior parte está prestando serviços em suas comunidades e apenas um está empregado atualmente. Embora o preparo técnico represente um passo a mais para a melhoria do atendimento à saúde nas comunidades indígenas locais, diz Almir, há falta de remédios e de estrutura nas aldeias.
- Haverá uma reunião em breve entre lideranças indígenas e governantes locais para discutir pendências em relação a essa questão - comenta o coordenador do Conselho. - Inclusive, para que haja incentivo ao estudo de futuras turmas, a estrutura é um ponto a ser melhorado - disse.
Além dos técnicos em enfermagem, outro grupo de indígenas deve se formar, dessa vez no curso técnico em saúde bucal, em março deste ano, também ministrado no Cetam. De acordo com a instituição, os 33 formandos poderão atuar em conjunto com dentistas da Funasa no atendimento dos povos indígenas em mais de cinco municípios do estado.(G-1)
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