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terça-feira, 3 de novembro de 2009

AGRONEGÓCIO: MEIO MILHÃO PARA COMERCIALIZAÇÃO - * Thomaz Meirelles


A Associação dos Produtores Rurais de Carauari – Asproc, que tem como presidente o senhor Elson Pacheco, foi beneficiada com o repasse do Governo Federal/MDS/Conab, por meio do PAA, de R$ 200 mil reais para comercialização de produtos regionais. Estão incluídos na proposta um total de 139 agricultores familiares e 2.116 beneficiários consumidores. Consea, Searp e Idam (Sistema Sepror) fazem parte do projeto. As associações de J. Gonçalves (Lábrea), Astramp (Pauini) e Assepac (Boca do Acre) foram beneficiadas com o repasse de R$ 118 mil para pagamento da subvenção federal ao extrativismo de borracha. A ação vai beneficiar 267 seringueiros que negociaram a produção abaixo do preço mínimo fixado pelo governo federal, que é de R$ 3,50 kg. O apoio da ADS e IDAM (Sistema Sepror) foi de extrema importância para a execução dessa ação. A Associação Comunitária de Santa Maria do Uruá, em Novo Aripuanã, que tem como presidente o senhor Denilson Colares Mar, foi beneficiada com o repasse do Governo Federal/MDS/Conab, por meio do PAA, de R$ 243 mil para comercialização de produtos regionais. Estão incluídos no projeto um total de 74 agricultores familiares e 7.467 beneficiários consumidores


Cotação do cacau

Meu amigo e técnico da Ceplac, Wesley Faccioni, atendendo solicitação desta coluna, encaminhou planilha contendo a cotação do cacau em diversos mercados. No dia 22, em Itacoatiara, o preço da amêndoa estava em R$ 4,50 kg. Em Ilhéus, na Bahia, era de R$ 6,07 kg. Em Altamira, R$ 5,20 kg. A Aprocria (associação de Itacoatiara) deverá apresentar proposta ao governo federal visando acessar o instrumento de apoio à comercialização denominado de “Formação de Estoque” (capital de giro com recursos do MDA). Este instrumento possibilita à associação maior tranqüilidade para negociar a produção de alimentos e obter maiores lucros;


Qualidade da farinha

Os órgãos responsáveis em acompanhar a qualidade dos alimentos consumidos no Amazonas precisam avaliar a veracidade dos comentários, cada vez mais freqüentes, do uso de corante na tradicional e altamente consumida “farinha de mandioca”. Comenta-se, inclusive, que o produto é altamente cancerígeno. Recentemente, durante evento promovido pela FAEA, dirigida pelo querido amigo Eurípedes Ferreira Lins, ouvi do palestrante e pesquisador da Embrapa, que acompanha a cultura da mandioca, comentários sobre o uso de corante na farinha regional. Será verdade? Se usado, está em nível aceitável para não prejudicar a saúde humana? Como disse, entendo que o assunto precisa ser avaliado.

*Thomaz A P Silva Meirelles – administrador, funcionário público federal, especialista na gestão da informação do agronegócio. E-mail: thomaz.meirelles@hotmail.com

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