Rio - O campeão voltou...o campeão voltou... o campeão voltou... o grito da torcida veio em uma mistura de alívio e desabafo neste sábado, no Maracanã. Em uma grande festa, mais de 80 mil cruzmaltinos comemoraram o retorno para a elite do futebol brasileiro em 2010 com quatro rodadas de antecipação com a vitória por 2 a 1 sobre o Juventude. Após a partida, os jogadores comemoraram bastante no gramado e mostraram para a torcida duas faixas: "O sentimento nos trouxe de volta" e "Obrigado pelo amor infinito".
A emoção tomou conta de todos. O diretor de futebol Rodrigo Caetano, que veio do Grêmio, começou a chorar. Os jogadores se abraçavam. Ramon dava socos no ar. O zagueiro Fernando também chorava. Com 70 pontos ganhos, o time carioca não pode ser mais alcançado pelo Figueirense, que está em quinto colocado, nas quatro rodadas finais. Com isso, o Vasco sacramenta o retorno à Série A na 34ª rodada, duas depois do Corinthians no ano passado.
Na próxima terça-feira, o Vasco enfrenta o Campinense, às 21h, em Campina Grande, e pode assegurar o título. Com isso, seria o nono clube do futebol brasileiro a ostentar títulos das Séries A e B. O Guarani (Série A em 78 e B em 81), o Sport (Série A em 87 e B em 90), o Atlético-PR (Série A em 2001 e B em 95); o Palmeiras (Série A em 72, 73, 93 e 94 e B em 2003), o Grêmio (Série A em 81 e 96 e B em 2005), o Atlético-MG (Série A em 71 e B em 2006); o Coritiba (Série A em 85 e B em 2007); e o Corinthians (Série A em 90, 98, 99 e 2005 e B em 2008) são os outros. O Juventude segue com 40 pontos e está perto da zona de rebaixamento. Na próxima terça-feira, o time gaúcho encara a Portuguesa, em casa.
Com 78.609 pagantes, os vascaínos quebraram o recorde de público do ano no futebol brasileiro superando os 78.409 do último Fla-Flu, no dia 4 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro. O Vasco já havia levado 76.211 torcedores ao Maracanã durante a Série B para assistir à goleada por 4 a 0 sobre o Ipatinga.
O público total foi de 81.904 presente. Um deles era o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, que assistiu a partida com uma camisa preta do Vasco com a frase 'o sentimento não pode parar' da tribuna de honra.
O JOGO
O jogo começou devagar devido ao calor do Rio de Janeiro. Pouco antes da partida, um termômetro nos arredores do Maracanã marcava 41 graus. Paulo Sérgio arriscou de fora da área, mas o chute foi em cima do goleiro Juninho.
O Juventude assustava sempre que a bola parava nos pés do rápido Zezinho. A revelação do time gaúcho, de 17 anos, se movimentava bastante, mas não conseguia finalizar com precisão.
Aos 23 minutos, Elton dominou na entrada da área e chutou com força. A bola encobriu o goleiro Juninho e bateu no travessão. Por muito pouco o gol não saiu. Mas a festa não demoraria para explodir. Aos 29 minutos, o Vasco abriu o placar. Carlos Alberto tocou para Elton, que desviou com o braço e a bola sobrou para Adriano. O atacante vascaíno errou o voleio, mas a bola pegou efeito e encobriu o goleiro Juninho. Durante a enorme comemoração dos vascaínos, os jogadores do Juventude cercaram o árbitro Nielson Nogueira Dias reclamando do gol irregular. De nada adiantou. Foi o quinto gol de Adriano na temporada.
A torcida vascaína começou, então, a soltar o grito de campeão. O time pode garantir o título da Série B já na próxima rodada. Um mosaico feito pelos cruzmaltinos na arquibancada deixava a festa ainda mais bonita.
Após o gol, o jogo ficou bastante embolado. E os dois times deixaram de criar oportunidades. O fim do primeiro tempo surgiu como alívio para os jogadores, que pediam água em todas paralizações.
- Se bateu na mão do Elton ou não, o importante é que está 1 a 0. Vamos garantir essa vaga aí de novo na Série A - disse Adriano no intervalo da partida.
O Juventude voltou com duas mudanças para o segundo tempo. Jorge Felipe e Gustavo entraram nos lugares de Xavier e Léo Dias. O time gaúcho melhorou. Bruno Telles soltou a bomba da entrada da área. Fernando Prass pulou no canto esquerdo, mas não alcançou a bola. Por sorte, ela foi para fora em um lance de muito perigo.
O Vasco só acordou depois dos dez minutos. Carlos Alberto, por duas vezes, teve a chance de ampliar. Primeiro, o chute foi para fora. Depois, parou nas mãos do goleiro Juninho, que espalmou para escanteio. A torcida se animou novamente.
Mas aos 17 minutos, Gustavo cobrou falta pela esquerda e o zagueiro Irineu, ex-Flamengo, subiu mais alto que a marcação e cabeceou no canto esquerdo de Fernando Prass, que não teve tempo para reação. Tudo igual: 1 a 1. Com o empate, o Vasco não conseguiria mais a vaga antecipada.
Dorival Júnior rapidamente chamou Alex Teixeira para entrar no time. Mas o suspense demorou pouco. Três minutos depois, Adriano recebeu na área, deu um lençol no goleiro Juninho e foi derrubado na área. Pênalti bem marcado pelo árbitro. E como era o último homem da defesa, o camisa 1 acabou expulso.
O técnico Ivo Wortmann já havia feito as três alterações e o atacante Mendes, que havia acabado de entrar, foi obrigado a ir para o gol em uma situação inusitada. Elton queria bater, mas Dorival Júnior mandou do banco a ordem. Carlos Alberto deveria ser o cobrador. O meia tomou grande distância e chutou no canto direito. Vasco 2 a 1. Foi o 15º gol do meia em 2009. (Netvasco)
A emoção tomou conta de todos. O diretor de futebol Rodrigo Caetano, que veio do Grêmio, começou a chorar. Os jogadores se abraçavam. Ramon dava socos no ar. O zagueiro Fernando também chorava. Com 70 pontos ganhos, o time carioca não pode ser mais alcançado pelo Figueirense, que está em quinto colocado, nas quatro rodadas finais. Com isso, o Vasco sacramenta o retorno à Série A na 34ª rodada, duas depois do Corinthians no ano passado.
Na próxima terça-feira, o Vasco enfrenta o Campinense, às 21h, em Campina Grande, e pode assegurar o título. Com isso, seria o nono clube do futebol brasileiro a ostentar títulos das Séries A e B. O Guarani (Série A em 78 e B em 81), o Sport (Série A em 87 e B em 90), o Atlético-PR (Série A em 2001 e B em 95); o Palmeiras (Série A em 72, 73, 93 e 94 e B em 2003), o Grêmio (Série A em 81 e 96 e B em 2005), o Atlético-MG (Série A em 71 e B em 2006); o Coritiba (Série A em 85 e B em 2007); e o Corinthians (Série A em 90, 98, 99 e 2005 e B em 2008) são os outros. O Juventude segue com 40 pontos e está perto da zona de rebaixamento. Na próxima terça-feira, o time gaúcho encara a Portuguesa, em casa.
Com 78.609 pagantes, os vascaínos quebraram o recorde de público do ano no futebol brasileiro superando os 78.409 do último Fla-Flu, no dia 4 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro. O Vasco já havia levado 76.211 torcedores ao Maracanã durante a Série B para assistir à goleada por 4 a 0 sobre o Ipatinga.
O público total foi de 81.904 presente. Um deles era o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, que assistiu a partida com uma camisa preta do Vasco com a frase 'o sentimento não pode parar' da tribuna de honra.
O JOGO
O jogo começou devagar devido ao calor do Rio de Janeiro. Pouco antes da partida, um termômetro nos arredores do Maracanã marcava 41 graus. Paulo Sérgio arriscou de fora da área, mas o chute foi em cima do goleiro Juninho.
O Juventude assustava sempre que a bola parava nos pés do rápido Zezinho. A revelação do time gaúcho, de 17 anos, se movimentava bastante, mas não conseguia finalizar com precisão.
Aos 23 minutos, Elton dominou na entrada da área e chutou com força. A bola encobriu o goleiro Juninho e bateu no travessão. Por muito pouco o gol não saiu. Mas a festa não demoraria para explodir. Aos 29 minutos, o Vasco abriu o placar. Carlos Alberto tocou para Elton, que desviou com o braço e a bola sobrou para Adriano. O atacante vascaíno errou o voleio, mas a bola pegou efeito e encobriu o goleiro Juninho. Durante a enorme comemoração dos vascaínos, os jogadores do Juventude cercaram o árbitro Nielson Nogueira Dias reclamando do gol irregular. De nada adiantou. Foi o quinto gol de Adriano na temporada.
A torcida vascaína começou, então, a soltar o grito de campeão. O time pode garantir o título da Série B já na próxima rodada. Um mosaico feito pelos cruzmaltinos na arquibancada deixava a festa ainda mais bonita.
Após o gol, o jogo ficou bastante embolado. E os dois times deixaram de criar oportunidades. O fim do primeiro tempo surgiu como alívio para os jogadores, que pediam água em todas paralizações.
- Se bateu na mão do Elton ou não, o importante é que está 1 a 0. Vamos garantir essa vaga aí de novo na Série A - disse Adriano no intervalo da partida.
O Juventude voltou com duas mudanças para o segundo tempo. Jorge Felipe e Gustavo entraram nos lugares de Xavier e Léo Dias. O time gaúcho melhorou. Bruno Telles soltou a bomba da entrada da área. Fernando Prass pulou no canto esquerdo, mas não alcançou a bola. Por sorte, ela foi para fora em um lance de muito perigo.
O Vasco só acordou depois dos dez minutos. Carlos Alberto, por duas vezes, teve a chance de ampliar. Primeiro, o chute foi para fora. Depois, parou nas mãos do goleiro Juninho, que espalmou para escanteio. A torcida se animou novamente.
Mas aos 17 minutos, Gustavo cobrou falta pela esquerda e o zagueiro Irineu, ex-Flamengo, subiu mais alto que a marcação e cabeceou no canto esquerdo de Fernando Prass, que não teve tempo para reação. Tudo igual: 1 a 1. Com o empate, o Vasco não conseguiria mais a vaga antecipada.
Dorival Júnior rapidamente chamou Alex Teixeira para entrar no time. Mas o suspense demorou pouco. Três minutos depois, Adriano recebeu na área, deu um lençol no goleiro Juninho e foi derrubado na área. Pênalti bem marcado pelo árbitro. E como era o último homem da defesa, o camisa 1 acabou expulso.
O técnico Ivo Wortmann já havia feito as três alterações e o atacante Mendes, que havia acabado de entrar, foi obrigado a ir para o gol em uma situação inusitada. Elton queria bater, mas Dorival Júnior mandou do banco a ordem. Carlos Alberto deveria ser o cobrador. O meia tomou grande distância e chutou no canto direito. Vasco 2 a 1. Foi o 15º gol do meia em 2009. (Netvasco)
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