quarta-feira, 19 de agosto de 2009
''CASO WALLACE": ALE OUVE NOVAS TESTEMUNHAS
Manaus - A comissão de ética da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE) colheu os depoimentos de mais duas testemunhas de defesa do deputado Wallace Souza (PP) durante a manhã e a tarde de hoje (18). O parlamentar é investigado por quebra de decoro parlamentar.
O presidente da comissão, deputado estadual Vicente Lopes (PMDB), informou ao Portal Amazônia que o advogado de Wallace Souza,Francisco Balieiro, solicitou que o depoimento de outras quatro pessoas previstas para serem ouvidas hoje, fosse cancelado. Segundo ele, o advogado alegou que os depoimentos das duas testemunhas eram suficientes para reforçar a defesa do deputado.
Os depoimentos foram feitos à portas fechadas e começaram com duas horas de atraso. Os testemunhos de duas mulheres, não-identificadas, duraram cerca de seis horas. Até o momento, os membros da comissão de ética da Casa ouviram quatro testemunhas de defesa do deputado Wallace Souza.
- Vamos analisar os depoimentos a partir das informações contidas no processo. É preciso confrontar o que foi dito pelas testemunhas com o que está no processo. A comissão vai se reunir nos próximos dias e averiguar a necessidade de convocar ou não outras testemunhas para depor. Se a comissão entender que há necessidade de outros esclarecimentos, serão feitas novas convocatórias, declarou o presidente da comissão, Vicente Lopes.Lopes informou ainda que o término dos trabalhos da comissão está previsto para o final do mês de agosto, podendo ser adiantado por até dois dias. Se a comissão acreditar que o parlamentar é inocente, o processo contra ele será arquivado. Caso contrário, o relatório final será encaminhado à Mesa Diretora da ALE, para cassação ou suspensão do mandato de Wallace Souza.
A redação do Portal Amazônia tentou contato com o deputado Wallace Souza, mas não obteve sucesso. A assessoria do parlamentar informou que o mesmo participou de todas as oitivas desta terça-feira, mas a identidade das testemunhas e o conteúdo dos depoimentos não foram informados por motivo de segurança.
O advogado de defesa, Francisco Balieiro, também foi procurado pela reportagem, mas até a publicação desta matéria não houve resposta. O relator da comissão de ética, deputado Liberman Moreno (PHS), não quis conceder entrevista.(P.Amazônia).
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