Brasilia - A professora Márcia Perales Mendes Silva, tomou posse hoje (2), como reitora da Universidade Federal do Amazonas, no Ministério da Educação em Brasília (DF). Márcia Perales e o professor Hedinaldo Narciso, da Faculdade de Ciências Agrárias, foram eleitos para assumir os cargos de reitor e vice-reitor, respectivamente, para o quadriênio 2009/2013. Pela primeira vez, na história da Ufam, a instituição elegeu uma mulher para ocupar o cargo de reitora.
Márcia Perales é docente do curso de Serviço Social desde 1986. Assumiu várias atividades administrativas na instituição, entre elas a pró-reitoria de Extensão de Interiorização, desde 2005, de onde está licenciada. Coordenou vários projetos e orientou 32 trabalhos entre conclusão de curso, Especialização e Mestrado.
Ao dar posse aos novos reitores das universidades federais do Amazonas e do Pará, o ministro da Educação, Fernando Haddad, lembrou que a educação acelera seu processo de desenvolvimento nos dois estados e que isso depende, cada vez mais, do compromisso de todos com o desenvolvimento nacional.
De acordo com o ministro, os índices de desenvolvido da educação básica ainda são baixos no Amazonas e no Pará e isso constitui um desafio também para as universidades, especialmente na formação de professores. O aumento dos repasses da União, com a criação do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), segundo Haddad, é uma forma de ajudar os estados a melhorar a qualidade das escolas públicas.
Os repasses do governo federal que no Fundef eram de R$ 500 milhões por ano, disse o ministro, subiram para R$ 5 bilhões com o Fundeb, e isso vai repercutir na melhoria da qualidade da educação, segundo ele.
UFAM
A Universidade Federal do Amazonas tem sede em Manaus e campi em Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins.
A reitora Márcia Perales Mendes da Silva, lembrou durante seu discurso de posse, que a instituição abriu uma licenciatura intercultural para o povo indígena Mura que vive em Autazes, município distante 250 quilômetros de Manaus. O curso, que tem 60 professores indígenas, é desenvolvido por uma parceria que reúne a Ufam, a Organização dos Professores Indígenas Mura (Opim) e a prefeitura local.
A Ufam tem 96 cursos de graduação, oito de doutorado, 31 de mestrado, 25 mil alunos e 1.500 professores, dos quais, 75% possuem Mestrado.
Segundo a reitora, a Ufam vai usar a nota do Enem como fase única para 50% das vagas no próximo processo seletivo. As 50% restantes serão preenchidas no sistema de avaliação seriada.
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