quinta-feira, 2 de julho de 2009
CRISE NO SENADO DEIXA PT TONTO
Brasília - O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), voltou a dizer nesta quinta-feira (2) da tribuna do Senado que, no entendimento da bancada, a melhor saída para “distensionar” a crise da instituição seria o afastamento do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), ideia recusada pelo peemedebista. Apesar de a bancada petista ter posição diferente da defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Mercadante disse ser importante manter a governabilidade.
“Nossa bancada considera que a melhor solução para esta crise seria uma licença temporária do presidente José Sarney para distensionar a Casa. Isso permitiria que essa comissão [suprapartidária] se instale para que possamos assegurar um clima político para ele [Sarney], com a sua história, com a importância histórica que tem na vida democrática do país, e para esta Casa”, disse Mercadante.
O líder petista ressaltou a importância do PMDB para a governabilidade do país. “Temos a consciência do quanto é importante para a governabilidade a nossa parceria estratégica com o PMDB para impulsionar essas reformas e essas mudanças que o presidente Lula lidera. Mas achamos que não havia identidade na gestão do Senado, que o Senado precisava mudar, com coragem”, completou Mercadante.
O petista voltou a dizer que o Senado precisa de uma ampla reforma e de uma investigação séria a respeito das irregularidades existentes na instituição. “O Senado vive um momento histórico muito difícil. Um momento em que graves erros administrativos, irregularidades e privilégios descabidos foram ocorrendo e expuseram a instituição frente à opinião pública. Isso exige de nós todos, que somos homens públicos, que temos uma biografia, uma trajetória, a responsabilidade de encontrar um caminho de mudanças”, discursou da tribuna da Casa.
Mercadante reconheceu que a atual Mesa Diretora tem tomado atitudes para conter a crise, como a demissão de quatro diretores. À noite, a bancada do PT no Senado reúne-se com o presidente Lula para discutir a crise no Senado.(Fonte: Agência Brasil)
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