Mensalão do DEM tem rolo compressor
Durval desabafa: "Não estava aguentando
mais os achaques do seu Arruda"
Brasilia - Durou pouco mais de 30 minutos o depoimento do pivô do escândalo do mensalão do DEM de Brasília, Durval Barbosa, à CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal ocorrido ontem.
Foi a primeira aparição pública de Durval e ele avisou os parlamentares que iria utilizar o direito de permanecer calado durante o depoimento. Durval estava protegido por um habeas corpus do Tribunal de Justiça do DF e não precisou responder às perguntas dos parlamentares.

No segundo dia de interrogatórios, 14 envolvidos devem ser ouvidos na PF Começa depoimento de pivô do mensalão do DEM à CPI da Corrupção Prudente fala em depoimento que dinheiro era de campanha, diz advogado Durval Barbosa consegue habeas corpus para ficar calado em depoimento Apenas 3 de 12 convocados depõem sobre escândalo no DF Por orientação de advogados, Arruda se cala em depoimento na PF
A crise desencadeada com as denúncias de Durval levou à renúncia do vice-governador Paulo Octávio (sem partido , ex-DEM) e à perda do mandato do governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM), por infidelidade partidária.
Ameaçado de expulsão do DEM, Arruda deixou a legenda, o que motivou a ação por infidelidade. Ele não recorreu da perda de mandato e, com isso, se livrou de processo de impeachment que poderia lhe tirar os direitos políticos.
Arruda está preso desde o dia 11 de fevereiro na Superintendência da Polícia Federal em Brasília por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), acusado de tentativa de suborno a uma testemunha do mensalão do DEM.(ABr)
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