CÂMARA ARQUIVA PROCESSO CONTRA FAUSTO SOUZA
Manaus - A Câmara Municipal de Manaus (CMM) o processo por quebra de decoro parlamentar contra o vereador Fausto Souza (PP). Segundo o parecer do corregedor Gilmar Nascimento, não há provas contra o vereador.
Fausto Souza foi acusado pelo Ministério Público Estadual por tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Em depoimento à força-tarefa que investiga uma suposta rede criminosa em Manaus, a traficante de drogas Patrícia Oliveira da Silva, irmã do também traficante “Frankezinho do 40”, ligou o parlamentar ao tráfico de entorpecentes e de armas na cidade.
Após a leitura do parecer na sessão da CMM, o vereador José Ricardo votou contra o arquivamento do processo. Em entrevista ao Portal Amazônia, José Ricardo disse que o relatório não foi entregue aos vereadores para avaliação e que, na dúvida sobre seu conteúdo, se manifestou contrário ao arquivamento. Em seguida, o vereador pediu a cópia do processo para avaliar.
- Eu acho que o relatório não representa a realidade, foi feito apenas pra absolver. É muito estranho ter três pessoas envolvidas no programa, e duas serem presas e uma não. O relatório deveria ser melhor avaliado – afirmou.
Acusação
Os irmãos Fausto, Carlos e Wallace Souza são acusados de fazer parte de uma organização criminosa envolvida em assassinatos e tráfico de drogas. Segundo denúncia, o programa Canal Livre, apresentado pelos irmãos, seria financiado com dinheiro de traficantes.O ex-deputado Wallace Souza é acusado de comandar a suposta organização. Ele responde a processos no Tribunal do Júri como co-autor da morte do traficante Cleomir Pereira Bernardino, o Caçula, assassinado em janeiro de 2007.
Wallace Souza foi cassado pela Assembléia Legislativa do Amazonas no dia 1º de outubro de 2009, por quebra de decoro parlamentar. Depois de cassado, Wallace passou a ser réu comum no processo por coação de testemunha, porte ilegal de armas, formação de quadrilha e associação para o tráfico.
O vice-prefeito de Manaus, Carlos Souza, foi preso em dezembro do ano passado. No dia oito de março, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) decidiu mantê-lo em liberdade.(Câmara Municipal)
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