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quarta-feira, 1 de julho de 2009

Adail não depõe em Coari e se complica na CPI


Manaus- A CPI da Pedofilia que esteve, ontem (30), no município de Coari, para ouvir acusados de envolvimento em prostituição infantil, entre eles o ex-prefeito da cidade Adail Pinheiro e Adriano Salan, ex-secretário da Administração do município, mas não conseguiu finalizar os interrogatórios.
Depois de conseguir um salvo-conduto no Supremo Tribunal Federal (STJ), que lhe dava direito de ficar calado e não ser preso, Adail não compareceu para prestar depoimento. Segundo o advogado de defesa de Adail, Roosevelt Jobim Filho, o ex-prefeito não compareceu ao depoimento porque não conseguiu vaga em um voo para a cidade de Coari, mas está disposto a prestar informações à CPI na próxima oportunidade.
A Comissão da Pedofilia decidiu, então, convocar novamente para depor o empresário Otávio Raman Neves, o ex-prefeito Adail Pinheiro e o ex-secretário Adriano Salan, que não compareceram para prestar depoimento. O novo interrogatório deverá ocorrer na sexta-feira da próxima semana, em Brasília.
Também serão convocados para depoimento em Brasília: Durval Herculano Carriço (Clínica Santa Etelvina), Durval Herculano Filho, Fábio Marques Martins, ex-sócio da agência de modelo Mega Models, Haroldo Portela de Azevedo, ex-assessor de Adail Pinheiro, Maria Lândia Rodrigues dos Santos, que agenciava contatos entre as adolescentes e os acusados.
O ex-prefeito Adail Pinheiro e Adriano Teixeira Salan, aparecem em diálogos telefônicos interceptados pela Polícia Federal, na Operação Vorax, deflagrada no ano passado, comentando sobre supostos programas com menores de idade.
Adriano Salan e Haroldo Portela se referem às modelos agenciadas, em telefonemas interceptados, como “jornalistas da CNN” ou “da BBC de Londres”. Investigações da Operação Vorax mostram que ambos eram responsáveis pela contratação de garotas de programa para o ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro, e vários amigos.
As despesas com a prostituição na Prefeitura de Coari, segundo apurou a Polícia Federal, eram pagas, na maioria das vezes, com dinheiro público, e computadas como prestação de serviços para eventos sociais.
O Senador Magno Malta disse, na segunda-feira (29), que políticos amazonenses em Brasília, teriam tentado convencê-lo a não vir ao Amazonas para ouvir os depoimentos.
O comentário do senador irritou o deputado federal Marcelo Serafim. Ele declarou que o senador deve nomear tais políticos e não fazer pronunciamentos genéricos, deixando suspeitas infundadas.(RC-foto Maskate)

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