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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

INCRA ENTREGA CASAS NO CABALIANA II
E FAZ A ALEGRIA DOS ASSENTADOS

Uma salva de fogos e uma churrascada de um garrote à beira do Solimões, no Projeto de Assentamento Agroextrativista Cabaliana II, no município de Manacapuru, onde a superintendente do INCRA, Maria do Socorro Marques Feitosa, fez a entrega de 50 casas para beneficiários da reforma agrária, momento muito festejado pelas comunidades de Nossa Senhora da Conceição do Canabuoca I e do Divino Espírito Santo, que receberam também Contratos de Concessão de Uso – CSU.
Na simplória solenidade, ocorrida num ambiente campestre de várzea, os presidentes das duas comunidades beneficiadas dentro do PAE, Raimundo Nilson Rodrigues (Carimbó) e Delson Pereira dos Santos, foram unânimes em reconhecer os benefícios que o INCRA tem levado às comunidades inseridas no assentamento e por isso eram agradecidos os INCRA e ao Governo federal pelos muitos benefícios recebidos, inclusive com as casas, fruto do Crédito Habitação.
Os chefes de Divisões da Superintendência do INCRA no Amazonas, Giovani Araújo (Desenvolvimento), José Brito (Fundiária) e Omar Oliveira (Administração), demonstraram com clareza o trabalho desenvolvido por cada divisão, todos falando das dificuldades de concretizar as ações e da alegria de vê-las realizadas.
Para o representante da Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do Amazonas, Ricardo Ferreira do Nascimento, “a reforma agrária no município de Manacapuru vem sendo levada muito a sério pelo INCRA.
Elogiou as ações do Governo Federal e ao falar na boa parceria que a superintendente do INCRA Maria do Socorro Marques Feitosa mantém com os movimentos sociais, especialmente com a FETAGRI, “outras coisas muito boas certamente acontecerão nos assentamentos sustentáveis de reforma agrária que estão sendo trabalhados no município” – disse Ricardo.
Muito emocionado e agradecendo em primeiro lugar a Deus e depois ao Governo Federal através o INCRA, o agricultor Wagner Pereira dos Santos, que passou também a ser proprietário de uma das casas entregues, garantiu que esse foi o maior pr4esente de Natal que já recebeu em toda a sua vida. “Morava aqui na casa de um parente e de hoje em diante, eu e a minha família, já vamos dormir na nossa casa, Graças a Deus e ao INCRA” – disse emocionado.
VÁRIAS MÃOS
Feliz com a alegria dos beneficiários dessa política do Governo Federal, a superintendente Socorro Feitosa, falou para a platéia de agricultores das ações que o INCRA vem realizando no município, promovendo uma reforma agrária diferente, ou seja, uma reforma agrária sustentável com respeito ao meio-ambiente.
“Nós queremos sim que os assentamentos produzam, mas essa produção não pode denegrir a natureza e o que nós temos observado, especialmente nos assentamentos sustentáveis nas aéreas de Várzeas, é que isso é possível ser feito e a prova, é que estamos fazendo, através de uma reforma agrária diferente e direcionada, com a cara da Amazônia”.
Feitosa registrou com prazer as parcerias estabelecidas pelo INCRA no Estado, reafirmando que reforma agrária não se faz de forma isolada, todos devem ter uma participação específica “e isso vem acontecendo no Amazonas, através de um trabalho integrado que o INCRA realiza com vários parceiros nas três esferas de Governo.
A superintendente chamou ainda a atenção dos beneficiários da reforma agrária do PAE Cabaliana II, para a necessidade de fortalecerem as suas organizações, por exemplo, através de cooperativas, o que facilitará a chegada de novos benefícios e muitas outras facilidades para as comunidades dentro do assentamento.
MIL CASAS
Nessa empreitada o INCRA fez a entrega das 50 primeiras casas para beneficiários das comunidades de Nossa Senhora da Conceição do Canabuoca e Divino Espírito Santos, mas até setembro do próximo ano, o Cabaliana II será contemplado com mil casas, com um investimento da ordem de R$ 15 milhões oriundo do Crédito Habitação, destinado a construção de casas para assentamentos de reforma agrária.
Nas áreas de várzea, as casas, todas medindo 46 metros quadrados, com varanda, sala e cozinha, dois quartos, banheiro interno fibrado e com fossas ecológicas, kit-pro-chuva e telas nas janelas para prevenir contra a dengue. As casas são construídas todas com madeira de lei criticada, de acordo com as normas ambientais vigentes.
Nas comunidades situadas em terra firme, as casas serão nos mesmos moldes, mas construídas em alvenaria, permanecendo com o mesmo valor de R$ 15 mil.





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