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quinta-feira, 30 de junho de 2011

MARIETA SEVERO PODE VIRAR
DILMA ROUSSEFF NO CINEMA

Noticias do Cinema
São Paulo - Pelo visto as cinebiografias políticas viraram a bola da vez no cinema brasileiro. Após o lançamento de Lula, o Filho do Brasil e do anunciado projeto sobre a ex-senadora Marina Silva, chegou a vez da atual presidente Dilma Rousseff ter sua vida contada nas telonas.

O projeto está a cargo do produtor Antônio de Assis e envolve a adaptação do livro “A Primeira Presidenta”, de Helder Caldeira. A intenção é contar toda a trajetória de vida de Dilma, da infância até a posse como presidente, com várias atrizes interpretando-a. A única convidada até o momento foi Marieta Severo (foto), de A Dona da História e Cazuza – O Tempo Não Para, que prefere aguardar a conclusão do roteiro para responder se aceitará ou não o papel.

O longa-metragem será dirigido por Leandro Neri, que apenas trabalhou na TV até o momento. A intenção é que o filme chegue aos cinemas em dezembro de 2012.



segunda-feira, 27 de junho de 2011

MELHOR QUE A ENCOMENDA
                                                                                                               
                                                                                                                              *Osny Araújo

A senhora Nejmi Aziz, parece que teve uma simbiose e absorveu tudo de política do marido, o governador Omar Aziz e com isso, vem atuando muita desenvoltura no posto de Primeira Dama do Estado, participando com entusiasmo, determinação e competência das ações de Governo, especialmente no campo social, tarefa que tem as caras das primeiras damas.

O fato é que com simplicidade ela está chegando bem junto as ações de Governo e aos movimentos e com isso, angariando simpatia e prestígio junto à população do Estado e começa a ser vista como uma Primeira Dama verdadeiramente atuante.

Visitando hospitais, escolas, postos de saúde, bancos de leite materno e da córnea, atendimento no barco PAI, encampando campanhas sociais como a luta contra a exploração sexual e a pedofilia, a campanha contra o câncer da mama, caminhadas religiosas e tantos outros acontecimentos, estão transformando a senhora Aziz numa mulher extremamente política.

Com toda essa disposição e dom para a política partidária, Nejmi deverá ter lugar certo dentro da política partidária nas próximas eleições. Pelo menos, é isso que já se comenta a boca pequena nas conversas entre amigos nas esquinas e nos bares da vida, onde a política sempre é um prato cheio de deliciosas iguarias para quem gosta de discutir e especular sobre política partidária.

Para o articulista, se isso vier a ocorrer, não será nenhuma novidade. Pelos menos ela não comprou espaços e TVs e rádios para fazer programas populistas e distribuir prêmios oferecidos pelos outros.

A notoriedade que Nejmi vem conquistando dia a dia é em função de um trabalho sério que vem realizando na qualidade de Primeira Dama do Estado, que procura desenvolver com muita responsabilidade. Por isso, se pintar uma candidatura em 2012, o fato não devera ser visto como surpresa.

Como acompanho políticos e política há muitos anos, penso realmente que a senhora Aziz, com sabedoria e inteligência está terraplenando uma futura estrada política que a partir do próximo ano deverá ser imprimada para receber a pavimentação e com isso, sacramentar uma candidatura nas próximas eleições.

Não tenho dúvida de que esse trabalho de cunho social que vem sendo tocado pela Primeira Dama deverá ganhar num futuro próximo novo contornos e quem sabe as ações possam ser desenvolvidas com maior intensidade e dinamismo.

É claro que com o surgimento dessa perspectiva, a expectativa se tornará mais forte em torno do trabalho da senhora Aziz e com isso, os olhares serão mais aguçados e críticas, nada que não possa ser contornado com seriedade e inteligência.

Na verdade, fazia tempo que não se via no Amazonas uma Primeira Dama tão envolvida com o posto e com as questões sociais, buscando especialmente apoiar os mais humildes e necessitados. Com isso, Nejmi ganha pontos importantes e começa a aparecer como uma forte liderança dentro da própria estrutura de Governo comandada pelo seu marido Omar Aziz, que também leva muitas vantagens com a dinâmica atuação da Primeira Dama, que vem demonstrando competência, simplicidade nessa missão.

Na verdade ela vem se saindo bem melhor que a encomenda. (Com portgem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazoninanarede, Tadeudesouza e blogo Jornaolismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-Mail: osnyaraujo@bol.com.br






sábado, 25 de junho de 2011

COMEÇOU A DISPUTA DOS
BUMBÁS NA 'ILHA DA ALEGRIA'

Parintins, AM - Com expectativa, animação e torcidas aopaixonadas, começou ontem a noite no "bumbódromo" de Parintins, a 46º dispua entre os bumbás "Caprichoso e Garntido", com o espetáculo sendo aberto pelo "Garantido", com transmissão da Rede Bandeirantes, em alta definição.

O Festival terá prosseguimento hoje a noite e será encerrado no próximo domingo, com o resultado da festa, onde o campeão será conhecido, programado para segunda-feira. O " Caprichoso" quer repetir o feito do ano passado.

Temas

Durante três dias, o boi-bumbá Garantido vai defender o tema “Miscigenação” que levará para o Bumbódromo – local onde ocorrem as apresentações – a história da formação social e cultural dos povos da Amazônia. De acordo com o presidente da Associação Folclórica Boi Garantido, Telo Pinto, o Bumbá fará um panorama das crenças, ritmos e do cotidiano do povo que vive a tradição do “vermelho e branco”. “Nossa Amazônia é berço de uma grande mistura étnica que resulta no caboclo, cujos ensinamentos conquistam respeito e seguidores em todo o mundo, sobretudo por seu convívio harmonioso com a Natureza. Queremos mostrar isso na arena”, disse.

O boi azul apresentará o tema “A Magia que Encanta”. A proposta do Caprichoso é mostrar a magia que vem da arte do Boi Caprichoso, que passa pelos encantos da floresta envolvendo o povo com o folclore popular. A presidente do Caprichoso, Márcia Baranda, está confiante na vitória. “O Boi Caprichoso, indiscutivelmente, possui o melhor quadro artístico do Festival e a nossa meta neste ano é ganhar, o nosso compromisso é com Parintins, com a população que vive desta festa”, disse a presidente.

Maior

O Festival Folclórico de Parintins que a pouco tempo passou para uma data móvel, ou seja o último fim de semana de junho, é considerada pelos especialistas como a maior festa do genero na América Latina, o que explica o grande fluxo do turismo interno e externo nesta época para a Ilha da Alegria.
Somente na área do Bumbódromo, a Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas (SEC) estima um público de 12 mil pessoas.
Segundio agumas estimativas, oitenta a cem mil opessoas devem ter chegado em Parintins para viver as emções dessa grande festa, que ajuda a movimentr e a engor a economia parintinense.
O prefeito Bi Garcia está eufórico com evento,m até pela forma ordeira e organizada como vem ocorrendo e reafirmou que a cidade está preparada para tratar com dignidade os seus visitantes durante o Festival. Sobre o resultado do Festival, o prefeito deu uma de 'garanchoso' com a tradicional frase:'Que vença o melhor'.





sexta-feira, 24 de junho de 2011

Os Cinemas da Manaus Sorriso
                                                                      
                                                                                 *Almir Barros

Domingo na Manaus da década de 60, missa na Igreja de Nossa Senhora Auxiliadora, na Silva Ramos, em frente a Vila Miri. Todos nós, com carinhas de anjos, éramos "obrigados" a assistir a Santa Missa, que nos servia como "Passaporte" para irmos ao cinema. Eu, Getúlio, Alzeir, Luis Mário, meu irmão João, Lobinho, Vital, Sabá Marinho, La-deira, só moleque danado. O Getúlio ajudava o Padre e com a cara mais cínica,ficava olhando para cada um de nós até que começávamos a rir em conjunto.
Coitadas das freiras que tentavam em vão nos fazer parar e nos comportar.
Éramos, na linguagem das beatas e das freiras, verda-deiros demônios na pele de meninos.
Manaus possuía nessa década, muitas Casas de Projeção, no que pese o tamanho da cidade com aproximadamente 250.000 habitantes. Interessante é que em cada uma dessas Casas de Projeção,era exibido um tipo de filme, por exemplo: de Romanos, de Bang-Bang(no avenida e Ypi-ranga e Guarany), de Aventuras, de Ficção (Politeama e Popular), e as-sim por diante.A seguir os cinemas de Manaus:
1.Odeon - localizado na esquina da Avenida de Eduardo Ribeiro/Saldanha Marinho, onde hoje está instalado um Edifício suntuoso de um Shopping Center. Casa luxuosa, com cortinas que separavam a Sala de
Espera da Sala de Projeção, com estofados, bebedores e bombo-niere; ali esperávamos o término de uma sessão, para podermos aden-trar e assistir ao filme escolhido. Era o cinema dos apaixonados (por passar filmesromânticos).
A sessão das 16:00h, era praticamente re-servada aos casais de namorados. Assisti a muitos filmes nesse Esta-belecimento como : Love Story, Romeu e Julieta, Dio Como Te Amo, La Novia, A Noviça Rebelde e tantos outros (devidamente acompanhado) Era a época do Ginásio, as namoradas eram muitas e o Romantismo aflorava. Manaus era na verdade uma cidade verdadeiramente sorriso,tranquila, brejeira, situada á margem esquerda do coração do RioNegro.
2.Cine Politeama - Na Avenida Sete de Setembro/Getúlio Vargas (sobrou somente a fachada pela Sete de Setembro)- Do mesmo Grupo do Cine Ode-on,era um cinema muito frequentado por estudantes do Ginásio. Lembro de dois fatos acontecidos ali: Estávamos na maior bagunça, gritando e batendo nas cadeiras, quando de repente as luzes são acesas e aparece nada menos que a fi-gura de nosso diretor, professor Maneca, que só no olhar, mandou que todos nós levantássemos e nos dirigíssemos para a saída. Consegui me refugiar no banheiro e mais tarde voltar para a Sala de Projeção, onde assisti ao filme,dessa eu escapei mas, outras viriam, como a do Cine Guarany... Outro fato aconteceu ainda lá fora, próximo às bilhe-terias: Um amigo doido prá fumar, avista o Matá-Matá, um viado muito conhecido à época, fumando, aproximou-se e pediu um cigarro. O viado respondeu que só tinha aquele que estava fumando;O colega pediu o vinte(resto do cigarro).O viado na maior cara de pau respon-deu:_acabei de chupar uma pica!Claro que o colega não quis mais ficou todo sem jeito. 
3. Cine Éden - Na Rua de Jonathas Pedrosa,próximo a Ponte da Sete de Setembro, onde hoje se localiza o Parque Jefferson Péres(O prédio conserva suas características originais). Deixou de funcionar por uns tempos e voltou com o nome de Cine Veneza. Cinema acanhado mas que, quando reabriu com o nome de Veneza, voltou repaginado e moderno, e-xibindo filmes clássicos do cinema mundial, como Inferno na Torre, O Destino do Poseidon, Kramer X Kramer, O Campeão, O Exorcista e ou-tros.Comecei a namorar com a Inês (uma carioca linda, que estudava no  Colégio Auxiliadora)neste cinema e, sempre íamos assistir filmes e "ficar" com nossas colegas da ETFA,sempre às quartas-feiras à tarde, quando saíamos da aula. Nessa época tinha um moleque apelidado de "arroto". Nós pagávamos um Coca-cola prá ele que ingeria todo o líquido(290 ml de um só gole, abria a porta que dava para a Sala de Projeção e arrotava bem alto, fazendo com que to-dos escutassem: "Cheeeeeeegueeeeeeeeiiiiiiii!", era uma risada em uníssono,geral, demorada...fazendo com que os funcionários corressem para saber quem tinha sido o "autor".
4. Cine Popular- nosso querido Populixo, localizado na Silva Ramos, próximo à Praça Santos Dumont, sem ar condicionado, sem conforto, com maquinário velho (sempre dava pane).Muitos fatos aconteceram nesse recinto: Um colega muito conhecido por ser um contumaz punheteiro, estava na maior quando o lanterninha o flagrou no momento do go-zo...pegou-o pela orelha e o colocou para fora. Quando dava pane, batíamos nas cadeiras,chamávamos palavrões e pedíamos nosso dinheiro de volta, Só voltava a calmaria quando recomeçava o filme. Assisti muitos filmes bons no Popular.
Um fato engraçado: o Bilheteiro ficava escutando o jogo de futebol em seu radinho de pilha e que dava   prá ouvir lá de dentro. Imagina quan-do o locutor(Carlos Carvalho, da Difusora)gritava: _ atirou direto para o arco é comigo mesmo torcida do Naça,GOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLL! Nós aproveitávamos e explodíamos também como se estivéssemos vendo o jogo: GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL! Era uma bagunça só! Lembro que
quando saíamos de lá por volta das 22:00h, nos dirigíamos ao Bar do seu Zé. português, na esquina daJoaquim Nabuco/Nhamundá, na Praça Auxiliadora para saborear um pão quentinho com manteiga e refresco com casquinha de gelo. Tempo bom que o tempo levou e que não volta nunca mais!
5. Cine Avenida - localizado na Avenida de Eduardo Ribeiro, quase em frente ao Odeon. Passavam filmes de Tarzan,Bang-Bang e de Romanos. Era nosso Cine predileto, até por causa dos tipos de filmes. A figura de Dona Iaiá, era,sem sombra de dúvida, o marco, o destaque principal dessa Casa deProjeção. Ela ficava o dia todo à porta do Cinema, sempre com uma maquiagem muito carregada, principalmente pelo Ruge e pelo batom. Da-va-nos bom dia, boa tarde ou boa noite, conforme o horário, sempre com um sorriso,como se ela mesmo fosse a atriz coadjuvante dos filmes do dia!
 No Avenida existia a Galeria, que era um mezanino, de onde assis-tíamos doalto, os filmes que embalavam nossos sonhos juvenis.Algumas vezes fizemosextrapolações , como urinar na cabeça dos espectadores de baixo oujogar restos de comidas e bebidas que sobravam. No Avenida, efetuávamos trocasde Gibis: um almanaque valia por três, uma sessão extra por dois, Zorro,Cavaleiro Negro Fantasma,Mandrake,eram os mais procura-dos.
Foi nesse Cine que assisti a um filme que me deixou alguns dias muito impressionado: AMulher Serpente, com Sarita Montiel. Passava também muitos seria-dos, que ficávamos semanas e até meses para saber o final, esperando a fita chegar aos cinemas de Manaus. Geralmente após as sessões, su-bíamos andando a Avenida Eduardo Ribeiro, parávamos na Confeitaria Avenida, que ficava em frente ao hoje Edifício Cidade de Manaus, para saborear um refres-co de groselha, com os deliciosos salgados ou doces que até hoje, ao fechar os os olhos,sinto o cheiro e o sabor...Ah,minha Manaus!
6. Cine Guarany_ em frente ao Politeama, mas com a frente voltada
para a Praça da Polícia e que em nome do progresso, virou Banco,teve demolida sua linda construção em forma de Castelo Medie-val. Ali vivi muitos momentos felizes e inusitados com a turma do Co-légio Estadual.
Sempre quesaíamos mais cedo do Colégio, íamos para lá com nossas namoradas de Escola. Nos massageávamos de todos os modos possíveis e imagináveis, sem sermos incomodados. Foi a época de maior cultura sexual que tive, com aulas extremamente saudáveis e bem assimiladas. Teve uma época que este Cine começou a apresentar sessões de terror às 24:00h. Imagine na hora que o vampiro ia atacar, passava bem perto de sua cabeça, um morcego voando ebatendo asas? Tinha também a figura de um ex-Padre, que ficava esperando a sessão terminar para ficar "azarando" os rapazes que passavam pela calçada. Como às vezes ele não era notado, dobrava o corpo, levantava a batina e mostrava a bunda para todos.Era um figuraço!
7. Cine Ypiranga - Na Rua Carvalho Leal, ao lado do Palácio Rodoviário,hoje Universidade do Estado do Amazonas, cine um pouco afastado do centro da cidade, razão pela qual, pouco o frequentávamos, apenas quando passava um filme famoso e, tínhamos então que nos deslocar de táxi até lá.Fui muito pouco a este cinema,freqüentei mais o Cine Palace,no Boulevard Álvaro Maia, uma das Salas mais modernas à época e, que, às quartas-feiras à noite, exibia filmes a CR$ 0,50 em moeda para que tivessem troco no domingo. Nessa Sala também assisti ao Festival de Bandas e Grupos Musicais, como The Blue Birds Band, Os Embaixadores,Quarta Projeção,Os Infernais e outros.
8.CineIdeal- Em São Raimundo, fui apenas duas vezes, na época em que Gilberto Mestrinho era o governador, no dia das crianças, em que to-dos os cinemas eram gratuitos. Como nesse dia todas as Salas estavam lotadas, decidimos ir até o Cine Ideal e lá conseguimos entrar. Outra vez fui assistir Touro Indomável, foram as únicas vezes em que fui a este cinema, agora, ao Sul-América fui muitas vezes e ao São Raimundo.
 Interessante é que nessa época, você pagava em um desses Clubes e, se fosse ao outro, não pagava ingresso, era a disputa por público. Pagava-se um e tinha direito a entrar nos dois.
9. Cine Vitória – Localizado no alto de Educandos (o prédio pre-serva até hoje suas características. Dizem alguns que no barzinho em frente, houve uma das brigas entre Waldick Soriano e Tigre do Amazo-nas. Eu nunca entrei nesse cine, apenas passava por lá algumas vezes, sem nuncatê-lo freqüentado, ficava para nós, muito distante. Diziam alguns que era o maior de todos, inclusive maior que o Ypiranga e o Palace.Essa era nossa Manaus na década de 60. Muitas Salas de Proje-ção para o tamanho da cidade, que com a chegada da Televisão, começou a acelerar o fechamento desses estabelecimentos que tantas saudades deixaram,tantos sonhos embalaram, de nossos desejos juvenis...

*Almir Barros Carlos, Pedagogo, com Especialização em Gestão Escolar, Mestre em Educação. Professor da Rede Pública de Ensino e da UEA, Ex Diretor da Escola Solon de Lucena e M.`.M.`., escreve sempre neste endereço.

Os artigos assinados neste Site, são de inteira responsabilidade de seus autores.








POLÍTICA E FOLCLORE

                                                                            *Osny Araújo

Como um autêntico ‘garanchoso’ o boi dos políticos, ou seja, uma nomenclatura com a mistura de ‘Garantido’ e ‘Caprichoso’, o governador Omar Aziz desembarcou em Parintins, cheio de elogios para os seus antecessores, Amaonino Mendes, hoje prefeito da capital e Eduardo Braga, segundo ele, os grandes responsáveis pelo engrandecimento do Festival, hoje conhecido internacionalmente. Está certo o governador e a lembrança faz justiça nos seus antecessores que acreditaram nesse movimento sociocultural espetacular.

Deixando esse papo de lado, o certo é que tem político dando na canela na Ilha da fantasia, numa mistura interessante entre folclore e política. Para muitos freqüentadores da Ilha, tem político que deveria estar na arena, defendendo ou o vermelho ou o azul. A torcida está certa. Tem muito político folclórico por aí por aí pelo Brasil a fora.

A cada ano a presenças de políticos do Amazonas e de outros estados aumenta no Festival de Parintins e não são apenas políticos com mandatos populares que dependem de votos, mas a presença de ministros e de outras autoridades importe nesta época do ano marcam presença na cidade parintinense.

O fato não deve causar nenhuma admiração exagerada, considerando que onde tem massa, ou seja, povo, por lá estão os políticos, abraçando um aqui, outro ali, tomando um cafezinho na cozinha de alguém. Alguns Na verdade, poucos são os que fazem por prazer. A grande maioria, para ser simpático e popular entra nessa dança e tudo, apenas pelo interesse político e nada mais.

Alias, não é nada agradável convidar um político para reuniões com meia dúzia de gatos pingados. Os assessores sondam o ambiente, diziam a afluência de público na reunião e a partir daí ele decide se aparece ou Não. Se houve um bom público, eles aparecem de braços abertos e distribuindo sorrisos, caso contrário chega um assessor um pouco atrasado e sempre com uma bela desculpa na ponta da língua, mesmo que a platéia na acredite. É amigos, o povo também sabe das coisas.

O que não cola muito no Festival de Parintins e se os políticos pudessem mudariam essa regra, é que os seus nomes não podem ser citados pelos locutores oficiais da festa e não podem ser ovacionas pelas platéias inteiramente separadas e marcadas pelas cores azuis e vermelhas e qualquer manifestação nesse sentido, gerará perda de ponto para a agremiação de onde surgiu esse fato e boi de Parintins é coisa séria e ninguém se arrisca a perder pontos. Ainda bem.

Mesmo com essas restrições, os políticos fazem questão de comparecer ao acontecimento que reúne milhares de pessoas e vão se infiltrando nos bares e restaurantes, conversando com um e com outro e dessa forma vão divulgando os seus nomes. Isso realmente é o mais importante para eles e olha, tem gente que não suporta bumbá, nem toada, mas nessas horas ele passa a ser no mínimo ‘ garanchoso’. Durma com um barulho desses. (Com postagem simultânea nos Sites Noticianahora, Amazoninarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

'Garantido' abre hoje e 'Capricoso'
 encerra domingo a Danda dos Bumbás


Parintins, AM - A cidade de Partintins, que rece mais de cem mil turistas, vive a expectativa da primeira noite de apresentação dos bumbás 'Caprichoso' e ' Garantido' no ' Bumbódromo, que está cpm lotaçao esgotada para os tres dias de festa, que terá a tansmissão ao vivo pela Rede Bandeirantes de Televisão, sob o comando de Téo José.
De acordo com o sorteio realizado na quinta feira, o 'Garantido' terá a responsabilidade de abrir a grande festa popular, ficando com o 'Caprichoso', campeão o ano passado a honra do encerramento na noite do próximo domingo, dia 26.

O sorteio foi presidido pelo prefeito de Parintins, Bi Garcia e contou com a presença dos presidentes e representantes das agremiaçoes folclóricas.

O Festival Folclórico de Parintins ocorre sempre no último fim de semana do mês de junho, na cidade de Parintins, no Amazonas. A festa é considerada o maior festival folclórico da América Latina e atrai milhares de turistas, não só do Brasil, mas de vários países, para ver o duelo cênico e artístico entre os bumbás, Caprichoso e Garantido. Em três noites de apresentação, as agremiações folclóricas são julgadas em vários itens por especialistas do folclore brasileiro.




quinta-feira, 23 de junho de 2011

Festa dos Visitantes abre hoje o 46º
Festival Folclórico de Parintins


O Festival veredadeiramente, com acirrada disputa entre os bumbás 'Caprichoso' e 'Garantido' defendendo as cores azul e branca, começa amanhã no 'Bumbódromo', com o 'Caprichoso' tentando manter o título conquistado o ano passado.


Parintins, AM - O 46º Festival Folclórico de Parintins será aberto hoje com a tradicional Festa dos Visitantes. O encontro que reúne ritmos variados acontecerá a partir das 21 horas, no Complexo Planeta Boi, localizado na avenida Lindolfo Monteverde – próximo à Cidade Garantido . Uma das atrações mais esperadas da noite é o cantor Colin James Hay, com o show “Men at Work. Colin Hay of Men at Work”, que encerra a turnê da estrela no Brasil.

A tradicional festa vai começar com um mix de ritmos que promete ferver o complexo do Planeta Boi. Estão na lista de atrações: o Canto da Mata com a participação especial da cantora Ianayra; Preto Velho e Abdias; o levantador do bumbá Garantido, Sebastião Junior; Banda Carrapicho; Klinger Araújo e a Banda de forró Xiado da Xinela. A noite encerra com os sucessos de Collin Hay of Men at Work.

Atração internacional

O vocalista e guitarrista Colin Hay, ex integrante da banda Man At Work que ferveu nos anos 90, vai empolgar o público com os sucessos da época que perduram até hoje. Na formação original da banda, Colin dividia o palco com o guitarrista Ron Strykert, o baterista Jerry Speiser, o baixista John Rees e o multi-instrumentista Greg Ham nos teclados, sax, gaita e flauta, entre outros. O grupo se apresentava nas pequenas casas em Melbourne, na Austrália, quando gravaram o single independente, “Keypunch Operator“, que tinha em seu lado B uma versão anterior do sucesso “Down Under“.

Pouco tempo depois, “Man At Work” foi contratado pela CBS Records para gravação do primeiro álbum: “Business as Usual”. O álbum foi lançado no final de 1981 na Austrália, e no ano seguinte na América, liderando as paradas por 16 semanas consecutivas, perdendo apenas para “Thriller” do Michael Jackson. O trabalho da banda rendeu disco de multi-platina, e sua vendagem excedeu 10 milhões de cópias. É este currículo musical impecável que Collin Hay pretende levar para o Complexo Planeta Boi, na Festa dos Visitantes.

Segundo dia Planeta Boi

A vibrante música eletrônica não poderia faltar nesta edição do Planeta Boi. No dia 24 de junho (sexta feira), a Tenda Eletrônica do complexo vai vibrar com as batidas empolgantes dos Top Djs Ingrid Diniz (São Paulo) e Ely Yabu (Santa Catarina).

DJ Ingrid Diniz

Atuante no cenário eletrônico desde que este teve início no Brasil, a DJ santista Ingrid Diniz caracterizou-se como uma artista que traz para o país as tendências e novidades das pistas de Ibiza e da Alemanha. A DJ já tocou no Skol Beats e chegou a ter na agenda cinco festas por semana. Há dois anos, começou a criar músicas e cantar. “É preciso se reinventar”, afirma. Atualmente, a Diniz toca em casas como Move e D.Edge, em São Paulo, e na Euro, em Santos.

Ely Yabu

Apaixonado pela música iniciou a carreira de DJ como residente de vários clubs no Sul do País. Durante cinco anos foi produtor de jingles, onde trabalhou em conjunto com o músico e produtor alemão Sergie Clemens. Hoje é DJ residente das famosas casas noturnas do grupo El Divino Brasil em Florianópolis/SC: El Divino Lounge, El Divino Club, El Divino Beach e P12. Atualmente, vem se especializando nas vertentes da house-music, mais precisamente no electro-house e progressive-house.

Em 2005, em função do seu trabalho para o grupo El Divino Brasil, foi convidado para tocar no El Divino de Ibiza, na Espanha. Em 2007 foi convidado para ser embaixador da marca Scoth Passport, juntamente com o conceituado DJ Fabrício Peçanha, para o projeto The Green Project DJ Workshop, no qual ambos deram aulas de mixagem para alunos em Florianópolis.

No início de 2011, em Florianópolis, Ely Yabu dividiu o palco com feras da música eletrônica internacional, como, Fatboy Slim, David Guetta, Tiësto, Mark Knight, Mischa Daniels, Steve Angelo, Eddie Thoneick, Bushwacka, entre outros. Ainda este ano o DJ promete lançar suas produções em parceria com o DJ Chris Montana, do selo S2G, da Alemanha.

Estrutura do Planeta Boi

Um complexo de 32 mil metros quadrados, na avenida Lindolfo Monteverde (próximo à Cidade Garantido) é o local onde acontece as festas do Planeta Boi e, neste ano, conta com a dobradinha da Festa dos Visitantes.

Há onze anos, a Luppi Produções assume a decoração, organização e planejamento de toda a estrutura do evento badalado. Como produtor da Festa dos Visitantes, ele assina há dois anos. A cada edição, Luppi disse que procura inovar e trazer um glamour a mais aos brincantes. O complexo contará com uma Tenda Eletrônica para convidados, onde a decoração atenderá o conceito da e-music. “Vamos preencher o teto da tenda com enormes luminárias no formado de águas vivas, as luzes em LED vão colorir o ambiente e, é claro, vamos enfatizar as cores vermelho e azul, em homenagem aos bois Garantido e Caprichoso”, resume Luppi, adiantando que a tenda tem capacidade para três mil pessoas.

No staff, o produtor assegura que estão envolvidos cerca de 120 profissionais, entre os quais, decoradores, seguranças, serviços gerais e apoio. Quase 80% da contratação de pessoal é de Parintins. “De Manaus são apenas 10 pessoas. Todos os anos a prioridade é gerar emprego aos parintinenses”, conclui Luppi. Há três semanas, uma equipe já está em ritmo intenso de trabalho no complexo. “Começamos a idealizar o local com, pelo menos, um mês de antecedência e nas duas últimas semanas fazemos a montagem e acertamos todos os detalhes para que tudo saia perfeito nas noites de festa”.

O cenário tecnológico ficará por conta de um mega telão em Led de alta definição que, durante a Festa dos Visitantes, estará montado no palco central do complexo. No Planeta Boi, a estrutura será posicionada por trás do palco do DJ.

Camarote – A decoração estilo regional será encontrada no camarote do Governador do Estado, Omar Aziz. Posicionado em frente ao palco central, a estrutura das autoridades comporta cerca de duzentas pessoas. De acordo com o produtor, o ambiente será decorado com muitos artigos regionais, como, barcos, remos, esteiras de palha, folhas secas, cuias entre outros. As iguarias, também tipicamente amazonense, serão assinadas pelo bufê Empório dos Reis.







 

domingo, 19 de junho de 2011

A BOLA DA VEZ
                                                                   *Osny Araújo


Político experiente, articulado e com um bom discurso, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM), circula com muita desenvoltura pelos traiçoeiros corredores da política em Brasília e vai ampliando o seu espaço dentro do Governo do PT, comandado pela presidente Dilma Roussef e isso é bom para o Amazonas.
O senador Eduardo Braga, aliado e amigo do ex-presidente Lula e um forte “cabo eleitoral” da presidente Dilma no Amazonas, após ter levado uma pernada política, quando antes da posse teve o seu nome ventilado para o ministério da Previdência Sal e perdeu a porfia para o também senador Garibldi Alves e ainda com o seu nome ventilado para presidir duas importantes Comissões Técnicas do Senado, os ventos da política que sopram em Brasília, parecem agora, a seu favor.
Atuando num partido recheados de “caciques políticos”, todos ávidos e ansiosos por mais poder dentro do Poder, Braga vai abrindo espaço, caboclo de ser, vai abrindo espaços importantes, colocando em evidência o Amazonas. Nada mal, para um Estado que é politicamente fraco até pela pouca densidade eleitoral que só no dá o direito de termos uma banca de oito deputados federais.
Esse comportamento inteligente e político do senador chamaram a atenção da presidente Dilma que começa e vê-lo de forma diferente e já ventila a possibilidade de guindá-lo a condição de líder da bancada governista Congresso Nacional, sem nenhuma dúvida um cargo cobiçado, de peso e muita importância no cenário político nacional.
Corre solto nos corredores políticos de Brasília, que a derrota do Governo na votação do novo Código Florestal, onde o Governo foi muito contrariado, fez com que a presidente começasse a pensar em alterar a sua liderança trata com os seus colegas e no fácil trânsito que tem entre os congressistas e no trânsito das várias correntes dentro do Parlamento, demonstrando bom senso, prestígio, poder de articulação e liderança, como deve agir um líder de Governo numa casa complicada politicamente como é o Congresso Nacional.
Nunca fui político e muito menos eleito para alguma coisa na vida, mas não precisa ter passado por isso, para saber que desenvolver a contento a tarefa, não emissão das mais fáceis. Muito pelo contrário, é das mais complicadas e para isso, o político que a exercer, além de competente é necessário ter o considerado em política muito jogo de cintura para não se complicar. Isso o Eduardo Braga tem de sobra, eu diria até que para dar e vender.
Por enquanto a coisa ainda está no campo das especulações, mas se concretizada, acho que a presidente Dilma sairá ganhando, com um político gabaritado na sua liderança no Congresso e o Amazonas, certamente ficará bem na foto, com o senador amazonense tendo mais bala na agulha para articular coisas para o Amazonas.
O próprio PMDB parece ter interesse nessa questão e se depender da liderança do senador Renan Calheiros, Eduardo Braga deverá ganhar o importante apoio da influente bancada peemedebista e dessa forma começar a alicerçar a estrada para a sua caminhada política até a liderança do Governo no Congresso Nacional.
A questão certamente não será resolvida com facilidade e até a presidente Dilma bater o martelo, sacramentado esse fato, muitas coisas deverão ocorrer, considerando que os partidos que integram a chamada base governista ou aliada, como queiram, está repleta de interessados no posto e aí, salve-se quem puder e aguardar com frieza a determinação da presidente.(Com postagem simultânea nos Sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br




sexta-feira, 17 de junho de 2011

Pressão demográfica e econômica chega
a  Iranduba antes da ponte sobre o Negro


Texto: Osny Araújo
Com a aproximação do mês de outubro, data da possível inauguração da ponte sobre o Rio Negro que vai interligar Manaus as cidades de Iranduba, Novo Airão e Manacapuru, que integram a Região Metropolitana de Manaus, o prefeito de Iranduba, Nonato Lopes mostra-se preocupado com o futuro, pois tem a certeza de que a ponte levará o progresso e também algumas mazelas para o município, considerando que um sempre anda ao lado do outro, por isso a preocupação.

A cidade de Iranduba, a, mais próximo da capital, distante cerca de 3º km, já começa a sentir alguns efeitos com a aproximação da inauguração da grande obra, como a grande pressão migratória e econômica que já estabeleceu no município, o maior produtor de oleiro do Estado, que é a base da sua economia do Estado, concentra ainda maioria dos hotéis de selva no Amazonas.

Segundo Nonato Lopes o aumento populacional da cidade e os negócios imobiliários que estão sendo lançados, dão a certeza de que o impulso socioeconômico do município será muito grande com a inauguração da ponte, por isso, procura Oe meios necessários para prepara o município e a cidade para esse novo momento.

Segundo Nonato Lopes, tem muita gente chegando à cidade e interessada em residir e fazer e montar negócios no município, o que segundo ele representa um desafio e tanto para a Prefeitura que tem que com inteligência vencer esses desafios para que a cidade continue sendo acolhedora boa de morar, passear e viver e com uma economia mais forte e dinâmica.

PROPOSTAS

Com a certeza de que com a inauguração da ponte o município receberá um grande impacto e muitas conseqüências, o prefeito Nonato Lopes, olhando o futuro já começou a promover significativas alterações na legislação ambiental, na tributação e até mesmo na ordenação urbana da cidade.

Com uma pequena receita, o prefeito acredita que o município terá a oportunidade de aumentar a sua arrecadação, hoje em torno de R$ 1 milhão anual, que segundo ele será espetacular para o município, que terá mais condições de investimentos e grandes obras e outras realizações que beneficiem os munícipes.

Dentro dessas alterações que a Prefeitura está promovendo, ele disse que um dos objetivos é dinamizar e modernizar as finanças do município e já pretende fazer uma ampla redefinição para o Imposto Predial e Territorial Rural (IPYU) o que passa por uma reordenação urbana da cidade.

De acordo com o prefeito, Iranduba conta hoje com cerca de 40 mil domicílios, de acordo com o último Censo do IBGE, mas de acordo com estudos que estão sendo patrocinados pelo Governo do Estado com a parceria da Prefeitura, esse número poderá ultrapassar as 150 mil moradias nos próximos dez anos.

Finalizando a conversa com o Amazônianarede, Nonato Lopes sabe que os desafios serão grandes e difíceis de serem vencidos, mas garante que ele como Prefeito e a Prefeitura de um modo geral, estão preparados para transformar Iranduba numa grande cidade, social e economicamente, encarando o fato como um novo e grande momento para o município. Nas fotos, o prefeito Nonato Lopes, a maquete da ponte e a cidade de Iranduba, vista do rio.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Líder do MST preso em S. Paulo

O líder do movimento sem-terra José Rainha foi preso pela Polícia Federal hoje cedo (16) na região de Presidente Prudente sob a acusação de envolvimento em desvios de verbas destinadas a assentados no Pontal do Paranapanema.

Rainha foi detido na Operação Desfalque, na qual foram expedidos outros nove mandados de prisão temporária. A investigação começou há cerca de 10 meses.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Moda:Elegância em duas cores

Iniciada com a dupla ‘preto no branco’, a onda dos bicolores é sinônimo de charme e elegância, tanto nas roupas quanto nos acessórios, especialmente bolsas e sapatos.

Tanto que, ao longo do tempo, outras cores foram sendo incorporadas a essa moda e o ‘duo’ ficou cada vez mais moderno e sofisticado.

Apostas em preto e branco, preto e nude ou branco e nude deixam os looks super elegantes.


Para momentos mais descontraídos, o bicolor em tons alternativos também pode ser uma aposta com garantia de sucesso. Nessas ocasiões, vale investir em uma das cores mais vivas.

Confira algumas de nossas sugestões e não deixe de aproveitar na loja Capodarte, uma das várias especializadas na cidade.





sexta-feira, 10 de junho de 2011

INCRA FAZ TREINAMENTO PARA ACELERAR
EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS RURAIS

Fonte: Ascom, INCRA-AM
Manaus - A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (SR-15, AM), encerrou ontem em seu auditório um treinamento para os servidores da sua Divisão Fundiária que integram o Comitê Regional de Certificação, ministrado pela servidora Tânia Mara de Carvalho, fiscal de Cadastro e Tributação Rural, exercendo a função de Chefe da Divisão Fundiária da Superintendência Do INCRA no Espírito Santo.

O treinamento que teve uma carga horária de 24 horas, segundo explicou Tânia Mara abrange toda a Legislação e Normatização sobre georreferenciamento e Certificação de Imóveis Rurais.

Justificando o treinamento, a instrutora salientou que esse treinamento se fazia necessário para que os servidores possam atuar com mais desenvoltura nessa área, considerando que o Comitê foi criado em 2009/2010 e os servidores do Amazonas ainda não haviam recebido nenhum treinamento adequado para o desenvolvimento do trabalho de acordo com as novas normas estabelecidas.

De acordo com Tânia Mara, que ressaltou o bom aproveitamento da turma do Amazonas, esse treinamento, deve a partir de agora acelerar muito o processo de liberação de documentos como Certificado de Concessão de Imóvel Rural (CCIR) e a Cerificação, documentos que dão acesso aos vários benefícios oferecidos pela Política Nacional de Reforma Agrária, tais como promover nos cartórios o desmembramento e transferência de imóveis, no caso da Certificação e com o CCIR, abre as portas para financiamentos bancários, além de ser um documento obrigatório para a declaração do Imposto Territorial Rural (ITR).

quinta-feira, 9 de junho de 2011

VASCÃO CAMPEÃO TEM
VAGA NA LIBERTADORES

Globoesporte
Curitiba - Foram oito anos, dois meses e 18 dias de uma angustiante espera. A conquista do Campeonato Carioca em 23 de março de 2003 tinha sido a última do Vasco em competições no grupo de elite. Tão logo o árbitro Sálvio Spinola ergueu os braços no lotado Couto Pereira, na gélida noite desta quarta-feira, depois de sofrimento intenso nos 90 minutos, a imensa torcida cruz-maltina era "bem feliz, norte e sul, norte e sul deste país", conforme o hino do genial Lamartine Babo. O frio de 10 graus no palco da decisão já não importava mais: o calor da festa aqueceu dentro e fora do estádio. A Copa do Brasil 2011 tem como dono, pela primeira vez, clube cujo nome é de navegante português, mas que marca a fase do atual Trem-Bala. Num jogo sensacional, nunca uma derrota foi tão comemorada: os 3 a 2 sofridos diante do Coritiba, que como o Vasco se refez após o inferno de um ano pela Série B, repete uma sina de conquistas longe de São Januário que começou com o Expresso da Vitória, em 1948.

No Chile, Ademir de Menezes era o craque daquele Sul-Americano, que o time ganhou em cima do argentino River Plate. Depois, o Vasco de Bebeto faturaria fora do Rio, no Morumbi, sobre o poderoso São Paulo na final do Brasileiro de 1989. Nove anos depois, em 1998, o clube voltou a mandar na América do Sul ao levantar a Libertadores em Guayaquil após bater o Barcelona equatoriano. E finalmente, em 2000, a catarse no título da Copa Mercosul em pleno Palestra Itália, numa virada histórica por 4 a 3 sobre o Palmeiras comandada por Romário. A história desse clube era um aviso ao Coritiba: fora de casa, é tão ou mais perigoso do que em seu domínios. Alecsandro e Eder Luis escrevem o nome na sala de troféus do clube com os gols marcados - Bill, Davi e Willian fizeram os da vitória do Coxa - e o garantem de volta à Libertadores em 2012 pelo critério de desempate de gols marcados fora.

Foi uma vibração das mais intensas. O Coritiba pressionava muito, ainda que mais no coração do que na estratégia. Já fora de campo, substituídos, Felipe e Diego Souza rezavam encolhidos, como autênticos torcedores, juntando-se aos quatro mil vascaínos no estádio que explodiram de alegria. O técnico Ricardo Gomes, um dos responsáveis pela recuperação da equipe no início da temporada, se sentia, enfim, recompensado. Roberto Dinamite, ídolo agora presidente, falava do seu primeiro título na nova função. Fernando Prass, goleiro que sofreu a pressão e capitão da equipe, levantava a taça, antes da volta olímpica consagradora, que teve um lado triste: vândalos da torcida do Coritiba atiraram pilhas e uma xícara nos jogadores, que não chegaram a se machucar.

Nada disso, porém, apagou a noite iluminada do Vasco. Agora, é só pensar em festa. Sábado à noite, contra o Figueirense, pela quarta rodada pelo Brasileiro, o time reencontra a torcida e Juninho Pernambucano, que será apresentado em grande estilo. O Coritiba, de ressaca, pega domingo, no Engenhão, o Botafogo.

Alecsandro esfria os coxas

A torcida do Coritiba fez a sua parte para tentar pôr fim à impetuosidade do Trem-Bala. Lotou o Couto Pereira, apoiou o time. Em campo, o curioso é que os coxas preferiram entrar com o uniforme número dois, com listras verdes e brancas mais largas. Superstições à parte, o técnico Marcelo Oliveira surpreendeu ao escalar três volantes no meio-campo e apenas um atacante. Sem Anderson Aquino, o craque da companhia - suspenso pelo terceiro cartão amarelo recebido na derrota no Rio, no primeiro jogo, por 1 a 0 -, ele optou pelo marcador Marcos Paulo. A intenção era povoar o meio-campo, ter a posse de bola, evitar um gol do Vasco no início - que certamente desanimaria, e muito, a equipe no restante da partida.

Alecsandro esfria o ímpeto do Coxa e abre placar para o Vasco. Depois, acompanhado de Anderson Martins, mostra tatuagem com nome do filho, Yan (Foto: André Durão / Globoesporte.com)A tática só durou dez minutos. Foi pura ilusão de Marcelo Oliveira. Realmente, o time imprensou o Vasco em seu campo. Estava difícil para sair jogando. Até Felipe errava passe na saída de bola. Dedé mostrava nervosismo em entrada dura em Davi. Na falta, Jonas fez Fernando Prass voar junto com os milhões de vascaínos para tocar a escanteio.

Mas o Vasco tinha bons trunfos tirados da manga: um bom camisa 10 para armar a jogada, um atacante veloz, com característica de ponta, para centrar na medida. E um artilheiro nato na área. Bastou isso para abrir o placar e mudar o jogo.

O passe de Diego Souza para Éder Luis, que já tinha assustado o Coritiba ali pela direita, fez o atacante disparar até a linha de fundo. O toque rasteiro encontrou Alecsandro livre. Foi só tocar e correr para o abraço, aos 11. O mesmo artilheiro da vitória em São Januário, dessa vez, não comemorou à la seu pai, o atacante Lela, ídolo do Coritiba, que botava a língua para fora. Preferiu homenagear Ronaldo Fenômeno ao usar o indicador apontando para frente e balançar a mão, gesto que o Fenômeno eternizou na final da Copa de 2002. Depois, mostrou tatuagem no braço com nome do filho Yan.

Os quatro mil vascaínos comemoraram como loucos e tiveram a companhia do solitário goleiro Fernando Prass, que foi em direção à parte destinada à torcida e emocionou todos ali. Afinal, aquele resultado não só dava ao time a vantagem de sair sem a taça apenas se perdesse por dois gols de diferença como também esfriava o ímpeto do Coxa e de sua torcida. Com isso, os mais experientes cozinharam a partida por bons 15 minutos. Anderson Martins e Dedé garantiam a defesa, Allan e Ramon pouco subiam., Rômulo e Eduardo Costa fechavam bem o meio-campo.

Virada do Coritiba

O técnico Marcelo Oliveira, percebendo a besteira que fez na escalação inicial, resolveu mexer aos 26 minutos. Sacou Marcos Paulo, que colocara para fechar o meio, e lançou mais um atacante, Leonardo. Demorou dois minutos para empatar a partida. Davi, que armava a equipe com competência, alçou bola para Jonas pela direita. O toque de cabeça para a área encontrou Bill livre - numa falha de marcação vascaína - para cumprimentar e mandar para as redes, aos 28.


Coritiba (Foto: Cezar Loureiro/Globo)Voltou tudo. Empolgação da torcida do Coritiba, correria do time... E o Vasco sentiu também o golpe. Só Felipe aparecia mais, conseguindo prender bem a bola. Do outro lado, Davi ditava melhor ainda o ritmo da equipe. Leonardo não deixava Bill mais isolado na briga com a zaga vascaína. E se Jonas já atacava melhor pela direita, Emerson melhorou um pouco na briga com Eder Luis pela esquerda.

Rafinha, enfim, deu o ar da graça com sua velocidade: aos 44, após centro da meia-esquerda do esforçado Léo Gago, levou a melhor após uma deixada de Davi para ele bater com perigo. O rebote de Fernando Prass na defesa foi exatamente nos pés de Davi, e o camisa 10 não perdoou com sua canhota: 2 a 1 para o Coxa no apagar das luzes do primeiro tempo.

Mais gols e emoção vascaína

Os dez primeiros minutos da segunda etapa foram de puro nervosismo das duas equipes. Praticamente não houve futebol. O Coritiba estava mais duro nas divididas. O Vasco não se intimidava. Com mais posse de bola, o time da casa explorava a velocidade de Rafinha pela direita. Até estava um pouco melhor. Mas futebol tem dessas coisas. Brilhou a estrela de Eder Luis, e faltou a do goleiro Edson Bastos. Ao receber bola na meia-direita, o camisa 7 resolveu arriscar um chute. O goleiro pulou errado, a bola passou justamente onde estava colocado antes: o Vasco empatava a partida e botava a mão na taça. Eder Luis puxava a comemoração do trem-bala com o resto do time.

Autor do segundo gol, o do título, Eder Luis puxa o Trem-Bala da Colina na comemoração (Foto: Ag. Estado)Precisando de dois gols para virar a situação, Marcelo Oliveira fez duas mexidas. Botou Eltinho no lugar de Lucas Mendes e Marcos Aurélio no de Léo Gago. O Coxa ganhou um gás. A partida voltou a ferver quando, aos 21, após uma pixotada de Rômulo para fora da área, Willian acertou uma bomba que tomou efeito e foi à esquerda de Fernando Prass. Era o terceiro gol do Coritiba. Esperança renovada.

Davi, Rafinha, Leonardo e Bill cresciam. Do lado do Vasco, Alecsandro, Felipe e Diego Souza sumiam, davam sinais de cansaço. Em lance polêmico pela esquerda, entre Dedé e Leonardo, que se enroscaram na área, o Coxa pediu pênalti, não marcado. A pressão aumentava quando Ricardo Gomes sacou, de uma vez só, Felipe e Diego Souza, para pôr Jumar e Bernardo.

Ainda que o Vasco ganhasse fôlego, a pressão do Coxa aumentava. Nem era mais técnica. Era coração. O time carioca se defendia como podia, heroicamente. Fernando Prass largou uma bola quase nos pés de Bill. As câmeras de TV mostravam, fora de campo, Felipe e Diego Souza rezando. Bernardo, que sempre entra ligado, quase empatou no fim. O jogo foi um perigo para os cardíacos. Mas, mesmo com a derrota, a explosão foi vascaína.




quarta-feira, 8 de junho de 2011

A QUEDA DE PALOCCI

                                                                                                          *Osny Araújo

Tenho alguns assuntos políticos interessantes do Amazonas para falar, mas resolvi deixar para outra oportunidade e rabiscar um pouco sobre a primeira grande baixa do Governo Dilma antes completar seis meses e isso, sem nenhuma dúvida, deverá ter um grande desdobramento político nos Arrais de Brasília.

Fragilizado moral e politicamente, após a denúncia da multiplicação da sua fortuna por vinte em quatro anos, feita pelo jornal Folha de São Paulo há pouco mais de vinte dias, mesmo blindado pelo Planalto, pelo Congresso Nacional e até mesmo pela Procuradoria Geral da República que determinou o arquivamento do processo de investigação, o então todo poderoso ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci não resistiu a pressão de Brasília e caiu. Por carta ele pediu demissão do poderoso cargo que exercia no Governo Dilma.

Na verdade, Palocci apesar de todo o poder que lhe foi outorgado, não passava de um ministro moribundo politicamente, face ao seu passado, onde a história não lhe é muito favorável, desde os tempos em que foi prefeito no interior de São Paulo, acho que Ribeirão Preto, onde se viu envolvido por alguns escândalos. Depois veio a história da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa, já na qualidade de ministro do Governo Lula e agora a denuncia seu rápido enriquecimento. Como seve, são muitas coisas e como dizia a minha avó, onde existe fumaça tem fogo.

Na verdade o banzeiro que pegou a nau onde viajava Palocci no “mar” de Brasília foi muito forte e contou até com o fogo amigo, uma vez que muitos aliados e até mesmo do próprio partido, não engoliram muito as explicações dadas por Palocci durante a entrevista na TV Globo, onde tentou explicar a multiplicação por 20 da sua fortuna em apenas quatro anos.

Na verdade, a queda de Palocci apesar de aparentemente fortalecer o PMDB dentro do Governo, que não era muito simpático às suas articulações políticos, deverá ser benéfica para o Governo, que poderá viver tempos mais calmos e para o próprio PT que poderá iniciar dessa maneira uma repurificarão, tirando membros do seu seio como o próprio Palocci, os Denúnibus Soares, os Josés Jenuínos e tantos outros que já causaram grandes estragos ao PT, um partido de duas histórias distantes. Uma antes de assumir o Poder e outra no Poder. É como dizia a minha saudosa avó, que em política só existem dois desejos lógicos. Quem está foram do Poder quer entrar e quem está dentro não quer sair, no mais, tudo é mais ou menos igual.

Penso que a mudança na Casa Civil será mesmo salutar ao Governo, por entender que a corrosão da “crise Palocci” ganhou ainda mais corpo quando o ex-ministro tentou explicar na entrevista da Globo a forma do seu enriquecimento, que, diga-se de passagem, não convenceu os seus adversários e até mesmo alguns aliados. O tiro saiu pela culatra.

Devido a isso, a crise ganhou grandes proporções e atingiu ao Governo como um todo, provocando uma grande hemorragia no seu seio e causando desconforto à presidente Dilma, que não teve meios para manter o seu amigo no Poder, mesmo sendo esse o seu desejo e a baixa, servirá pelo menos para apaziguar os ânimos em Brasília, livrar os transtornos que uma CPI para investigar o ex-ministro criaria para o Planalto e outros danos menores morais e políticos para o Governo nestes primeiros seis meses.

Apesar de ver melhores dias políticos para o Governo com a saída do ex-ministro, a fumaça ainda continua a se espalhar, agora com menos intensidade e o Governo já começa a tomar alguns cuidados para evitar maiores conseqüências, até pela orientação de como deverá se comportar a senadora Gleisi Hoffman, do PT paranaense, mulher do ministro das Comunicações Paulo Bernardes que atuará na Casa Civil, mais como gestora, no acompanhamento dos projetos e deixando a parte política para ser feita por outros companheiros.

É possível, que com essa nova visão de Governo e política, a Casa Civil tenha realmente mais tempo para trabalhar no acompanhamento dos importantes projetos do Governo e quem sabe, dar trabalho ao ministro da Articulação José Sérgio, que todos sabem era uma figura nula dentro do próprio Governo, porque os espaços onde poderia realizar ações nas articulações políticas eram inteiramente invadidos e dominados por Antônio Palocci que é graduado em medicina, mas com mestrados em política e articulação.

Ainda com relação à “crise Palocci”, cujas explicações não convenceram a todos, volto a lembrar o que minha avó dizia com base em frases feiras que ela aprendeu em algum lugar. “Meu neto, a mentira além de ter perna curta e manca, anda devagar e alguém pega”. Como certamente a coisa não vai parar com a saída de Palocci do Governo, mas aguardar que um dia a sociedade possa saber realmente como ocorreu esse enriquecimento rápido demais do ex-ministro-chefe da Casa Civil.

Alias, a Casa Civil para um carma para o Governo PT. Primeiro, houve o que houve com o ex-ministro José Dirceu, depois veio a Erenice Guerra e sabemos também o que ocorreu, forçando inclusive o segundo turno para a eleição da presidente Dilma e agora as arrumações do Palocci. É ou não é um carma?(Com postagem simultânea nos Sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).

Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br