A HORA É DE UNIÃO E NÃO DE ACHAR CULPADOS
*Osny Araújo
Após passar uma semana esfriando a cabeça nas praias da bela e acolhedora Fortaleza, retorno a Manaus, a minha cidade querida e já começo a esquentá-la, quando através do prestigioso jornal Amazonas Em Tempo, li a matéria sobre o camelódromo, quando o ex-prefeito de Manaus e atual presidente do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), anuncia a desistência de a prefeitura ordenar o centro da cidade, no que diz respeito aos camelôs e desabafa fazendo sérias acusações ao Ministério dos Transportes, leia-se ministro Alfredo Nascimento, que também foi prefeito de Manaus.
Entendo que a situação não é nada fácil pára resolver um problema, como o de localizar os camelôs numa área central da cidade, onde possam trabalhar e ganhar o sustento das suas famílias. A missão é difícil, mas precisa ser resolvido o quanto antes, pois nunca é tarde lembrar, que o tempo urge e a Copa do Mundo de 2024 caminha a passos largos. O certo é que esses ambulantes, com Copa ou sem Copa não podem mais permanecer onde estão dando uma péssima impressão para os visitantes de uma cidade que tem muito a ganhar com o turismo.
Também não entendo o embargo da construção do camelódromo numa área do Porto de Manaus. Acho que realmente o objetivo dessa ação foi atrapalhar o andamento da obra e criar um complicador a mais para quem tem a responsabilidade de preparar a cidade para o grande evento esportivo internacional de 2014. Alias essa turma que parece torcer contra a Copa em Manaus, procura de todos os modos atrapalhar. É só observar o que vem acontecendo com o projeto do Monotrilho.
Não é hora de jogar a toalha como anunciou presidente do Implurb. O momento é de união de esforços, de vontade política e da união de todas as lideranças do Estado para resolver esses problemas que se não forem solucionados a tempo, poderemos sim, perder a Copa e se isso ocorrer, o que espero que não aconteça, será por pura incompetência nossa, das picuinhas, do egoísmo de alguns que são contra ao progresso de Manaus e do Amazonas. É uma pena que ainda existam pessoas, ou melhor, autoridades e lideranças que pensam e agem dessa forma.
É necessário, que se entenda que não serão três ou quatros jogos da Copa que está em jogo. É o nosso próprio futuro como cidade, o grande vestibular para metrópole e transformar Manaus realmente num grande pólo turístico interno e externo e naturalmente, melhorar a vida dos que aqui vivem e trabalham.
Por isso, a importância de se deixar de lado questões pessoais, políticas, desavenças bestas e construamos uma corrente forte, sem egoísmo e buscarmos com rapidez soluções práticas para os problemas que tentam atrapalhar a preparação da cidade, mas sem nunca deixar de usar a lisura e a transparência, até porque, estamos tratando de recursos públicos que serão investidos em todas essas importantes obras de infra-estrutura da cidade. Uma coisa é certa.
Se tivesse sido Belém a cidade escolhida para sediar a Copa na Amazônia, todos estariam unidos em torno desse fabuloso projeto e a coisa estaria andando naturalmente. Para os paraenses, o Pará está acima das questões políticas e pessoais e nós, parece que pensamos de forma diferente. Ainda há tempo para virar esse jogo, se houver comprometimento das forças vivas do Estado, nos seus mais diferentes seguimentos e vontade polícia para atacar e resolver os problemas que tentam atrapalhar esse fabuloso projeto e o grande legado que a Copa deixará para Manaus e os amazonenses.
Se tivesse sido Belém a cidade escolhida para sediar a Copa na Amazônia, todos estariam unidos em torno desse fabuloso projeto e a coisa estaria andando naturalmente. Para os paraenses, o Pará está acima das questões políticas e pessoais e nós, parece que pensamos de forma diferente. Ainda há tempo para virar esse jogo, se houver comprometimento das forças vivas do Estado, nos seus mais diferentes seguimentos e vontade polícia para atacar e resolver os problemas que tentam atrapalhar esse fabuloso projeto e o grande legado que a Copa deixará para Manaus e os amazonenses.
Hoje, a nossa economia, vive exclusivamente à custa da Zona Franca de Manaus com o seu Pólo Industrial, mas, poderemos agregar a isso, um forte pólo turístico, explorando as belezas que a natureza nos presenteou e que não estamos sabendo aproveitar de forma racional e lógica, com essa fabuloso indústria do turismo, tão mal explorada e administrada pelo Governo e pelos próprios empresários.
A hora é de união de esforços em prol do projeto Copa 2014. Vamos colocar as mãos na massa e deixar de estar fazendo acusações e procurar culpados. Não há tempo para isso. 2014 e a Copa estão bem perto.(Publicação simultânea nos sites: noticianahora,amazonianarede, tadeudesouza e blog jornalismo eclético)
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br
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