ENCONTRO DAS ÁGUAS: O MAIOR CARTÃO POSTAL TURISTICO
NATURAL DO AMAZONAS E
OS CONFORTÁVEIS HOTÉIS DE SELVA
Amazonianarede/Osny Araújo
Manaus – Aproveitando a onda do
momento que é se falar sobre o meio-ambiente em função da Conferência
Internacional Rio+20 que ocorre no Rio de Janeiro, em defesa da natureza e do
Planeta, para que possamos cuidar mais e melhor das cosias naturais e dessa
forma possamos viver num mundo mais sustentável, resolvi, escrever alguma coisa
sobre um dos maiores espetáculos da natureza que o Amazonas tem a oferecer ao
turismo.
A natureza presenteou Manaus, a
capital do Estado do Amazonas, quase à sua frente, um dos cartões postais mais
belos da natureza e que anualmente chama milhares de turistas internos e
externos para apreciar a beleza do Encontro das Águas, formado pelas águas
escuras do rio Negro e as barrentas do Solimões, que correm aproximadamente
seis quilômetros lado a lado sem se misturar e esse fato, chama a atenção de
todos.É um fantástico cenário da natureza amazônica e para todos os gostos e oolhares.
Os dois rios seguem juntos até que
cedem à força da própria natureza que eles representam a formam o caudaloso rio
Amazonas no maior aglomerado de água doce do planeta.
Segundo os estudiosos no assunto, os
dois rios, o Negro e o Solimões, demoram a se misturar em função da velocidade
e temperatura e densidade diferentes de suas águas e esse fato, intriga ainda
mais os turistas.
Os estudiosos explicam que o Negro e
o Solimões demoram a se misturar porque suas águas têm velocidade, temperatura
e densidade diferentes, pios suas imagens em fotografias, filmes vídeos estão
espalhadas pelos quatro cantos do mundo.
A este belo fenômeno natural, que encantam amazonenses e turistas, dá-se o nome poético de Encontro das Águas, que ocorre a uns 15 quilômetros abaixo (seguindo o curso do Rio Negro) de Manaus (na verdade, um encontro bastante conflituoso).
A este belo fenômeno natural, que encantam amazonenses e turistas, dá-se o nome poético de Encontro das Águas, que ocorre a uns 15 quilômetros abaixo (seguindo o curso do Rio Negro) de Manaus (na verdade, um encontro bastante conflituoso).
Uma observação interessante, mas
talvez curiosa para quem nunca esteve na capital do estado: o Rio Amazonas não
passa na cidade de Manaus, tampouco o Solimões.
O fato, é que como fenômeno natural,
nesse aspecto o Encontro das Águas é disparado o maior cartão postal turístico
de Manaus e do Amazonas, por isso, suas imagens viajam pelo mundo.
Se você não conhece Manaus, quando
estiver na bela e acolhedora capital amazonense, faça uma programação de
visitas aos seus pontos turísticos, incluindo no roteiro o Encontro das Águas.
Os “pacotes” para se tipo de passeio,
com direito a refeições em confortáveis barcos e ainda assistir ao por do Sol,
são facilmente encontradas nas agencias de viagens de Manaus. É só uma questão
de agendar e divirta-se com esse espetáculo da natureza na Amazônia.
Se você tiver sorte, ainda poderá dar
de encontro com alguns botos vermelhos ou tucuxis escoltando a embarcação. É outro
espetáculo raro e sensacional nesse passeio ao encontro das águas, em Manaus.
Cearense de nascimento e amazonense
de coração, o Encontro das Águas com a sua beleza extraordinária e natural,
teve o poder de inspiração Quintino Cunha e ele produziu uma das suas belas
poesias, falando com saberia, simplicidade de bom gosto de amor e natureza.A
poesia de Quintino Cunha, sobre esse fenômeno natural intitulada Encontro das
Águas, transcrevemos a seguir:
ENCXONTRO DAS ÁGUAS
(Quintino Cunha)
"Vê bem, Maria aqui se cruzam: este
É o Rio Negro, aquele é o Solimões.
Vê bem como este contra aquele investe,
como as saudades com as recordações.
Vê como se separam duas águas,
Que se querem reunir, mas visualmente;
É um coração que quer reunir as mágoas
De um passado, às venturas de um presente.
É um simulacro só, que as águas donas
D'esta região não seguem o curso adverso,
Todas convergem para o Amazonas,
O real rei dos rios do Universo;
Para o velho Amazonas, Soberano
Que, no solo brasílio, tem o Paço;
Para o Amazonas, que nasceu humano,
Porque afinal é filho de um abraço!
Olha esta água, que é negra como tinta.
Posta nas mãos, é alva que faz gosto;
Dá por visto o nanquim com que se pinta,
Nos olhos, a paisagem de um desgosto.
Aquela outra parece amarelaça,
Muito, no entanto é também limpa, engana:
É direito a virtude quando passa
Pela flexível porta da choupana.
Que profundeza extraordinária, imensa,
Que profundeza, mais que desconforme!
Este navio é uma estrela, suspensa
Neste céu d'água, brutalmente enorme.
Se estes dois rios fôssemos, Maria,
Todas as vezes que nos encontramos,
Que Amazonas de amor não sairia
De mim, de ti, de nós que nos amamos!..."
"Vê bem, Maria aqui se cruzam: este
É o Rio Negro, aquele é o Solimões.
Vê bem como este contra aquele investe,
como as saudades com as recordações.
Vê como se separam duas águas,
Que se querem reunir, mas visualmente;
É um coração que quer reunir as mágoas
De um passado, às venturas de um presente.
É um simulacro só, que as águas donas
D'esta região não seguem o curso adverso,
Todas convergem para o Amazonas,
O real rei dos rios do Universo;
Para o velho Amazonas, Soberano
Que, no solo brasílio, tem o Paço;
Para o Amazonas, que nasceu humano,
Porque afinal é filho de um abraço!
Olha esta água, que é negra como tinta.
Posta nas mãos, é alva que faz gosto;
Dá por visto o nanquim com que se pinta,
Nos olhos, a paisagem de um desgosto.
Aquela outra parece amarelaça,
Muito, no entanto é também limpa, engana:
É direito a virtude quando passa
Pela flexível porta da choupana.
Que profundeza extraordinária, imensa,
Que profundeza, mais que desconforme!
Este navio é uma estrela, suspensa
Neste céu d'água, brutalmente enorme.
Se estes dois rios fôssemos, Maria,
Todas as vezes que nos encontramos,
Que Amazonas de amor não sairia
De mim, de ti, de nós que nos amamos!..."
Se o turista quiser ainda mais emoção
e um contato mais próximo com a natureza amazônica, passando pelo Encontro das
Águas, existem vários e luxuosos hotéis de Selva, classe internacional,
naturalmente sem esquecer a culinária regional a base de espécies de pescado
como tambaqui, pirarucu, tucunaré e outros, acompanhados de sucos de frutas
regionais.
Está dada a dica, leitor, o resto
fica por sua conta, com a certeza de que o arrependimento jamais será seu
companheiro nessa fantástica viagem pela Amazônia e pelo Amazonas.
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