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sábado, 2 de março de 2013

 

O Planalto começa a vislumbrar um quadro sucessório no Amazonas complicado em 2014 e vê ainda a possibilidade de um replay do que ocorreu no pleito de 2010, com os aliados do Governo rachados politicamente e apoiando candidatos diferentes, fato que o está deixando com a orelha em pé.
As articulações que estão sendo construídas pelos “caciques da política amazonense”, governador Omar Aziz (PSD) e senador Eduardo Braga (PMDB), apontam claramente para essa direção, o que certamente não agrada a presidente Dilma e nem os “caciques” nacionais do PT.
 
Fontes palacianas em Brasília garantem que o senador Alfredo Nascimento(PR) e ex-ministro dos Transportes, está voltando às boas com o Governo e começa a frequentar com mais assiduidade o Planalto e tudo isso levado de carona pelo senador Eduardo Baga, líder do Governo no Congresso Nacional.
 
O fato é que esse caminho em construção e que já começa a ser percorrido por Omar e Braga, ou seja, pelo PSD e PMDB, partidos aliados do Governo no Amazonas, com certeza, não terá como destino uma coligação e aí se concretizará mais um racho no grupo aliado do Governo Federal no Amazonas, que estará disputando o pleito em posições opostas.
 
Ainda em relação a 2014, ao que tudo indica e até em função do desgaste eleitoral que se abateu sobre ele com a derrota para o Governo do Estado e da maneira como saiu do Ministério dos Transportes, o senador Alfredo Nascimento(PR), deverá tentar a reeleição. Já o prefeito Arthur Neto, embora tenha garantido que permanecerá prefeito até o final do mandato, como sempre afirma ser um soldado do Partido, poderá ser guindado pelo PSDB ao Governo do Estado, dependendo da sua performance política e administrativa na complicada Prefeitura de Manaus.
 
Voltando a falar no “replay político”, é só puxarmos um pouquinho pela memória e recordarmos que essa história já aconteceu em 2010 quando o aliado Eduardo Braga não acatou a decisão do então presidente Lula e ao invés de marchar ao lado da candidatura do senador e ex-ministro Alfredo Nascimento para o Governo do Amazonas, apoiou com força total o atual governador Omar Aziz, que foi seu vice e dessa forma a base aliada ficou rachada e derrotada no Amazonas.
 
Ainda em relação as próximas eleições, pelo andar da carruagem, Nascimento vai para a reeleição, embora esteja um tanto queimado pela derrota para o Governo do Estado e pela maneira com foi dispensando do Ministério dos Transportes pela presidente Dilma Rousseff.
 
O ex-prefeito Amazonino Mendes (PDT), que entregou uma prefeitura “capenga” e endividada para Arthur Neto e ainda por questões de saúde, dificilmente concorrerá ao Governo e deverá se contentar em participar palidamente do processo.
 
A senadora comunista Vanessa Grazziotin, que mesmo contando com o apoio da presidente Dilma, Lula, dos caciques do PTB e aliados, como Omar, Braga e outros, levou um “capote eleitoral” de Arthur Neto, na disputa pela Prefeitura de Manaus e poderá tentar a reeleição.
 
Ninguém poderá ainda afirmar com exatidão o que ocorrerá até o pleito, mas pelo desenho da coisa, tudo leva a crer que a base aliada do Governo Federal no Amazonas, mais uma vez vai ser dividida, considerando que nas construções das alianças e parcerias políticas que estão sendo articuladas, existem ingredientes que não apontam para uma união em torno do futuro candidato ao Governo do Amazonas com o apoio do Planalto.
 
(Postagem simultânea nos sites: Noticianahora, Amazonianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético).
*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. -amazonianarede@gmail.com

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