TIME DE MULHERES DA REFORMA AGRÁRIA FAZ
SUCESSO NA FEIRA SOLIDÁRIA DO CASSAM
Amazonianarede/Asscom, INCRA-AM
Manaus - “Olha a banana, maracujá, macaxeira” grita uma daqui e o coro para chamar a atenção da clientela continua na outra banca. “Mamão, couve, tomate, cheiro-verde”, tudo da horta para a sua mesa e a preços baratinhos”. É a “mulherada da reforma agrária” participantes da Feira da Economia Feminista e Solidária de produtos Regionais, recém-inaugurada pelo Governo do Estado, que já está sendo chamada popularmente de “feira das mulheres”.
Ocupando um grande espaço em galpões cobertos do Clube dos Suboficiais da Aeronáutica (Cassam), vinte e seis mulheres assentadas de três projetos sustentáveis do INCRA, (Panelão e Piranha, em Manacapuru e Nova Esperança, no Iranduba), comandadas por d. Edna Ramos e Antonia Eliana, comandam a mulherada na feira, onde segundo elas os negócios estão “muito bem e dá para ganhar um dinheirinho. Está uma beleza, graças a Deus” afirmam as assentadas da reforma agrária.
A feira é realizada aos sábados, duas vezes ao mês e tem atraído um grande público, o que tem deixado às mulheres produtores satisfeitas com o sucesso dos pequenos negócios que realizam.
As produtoras, dos três assentamentos nos dois municípios que integram a Região Metropolitana de Manaus, chegam à feira com a ajuda do INCRA e das Prefeituras, que atuam na coleta da produção e no transporte para Manaus.
Um fato que está alegrando muito as feiras, é que o trabalho na feira é relativamente leve. “Nós chegamos aqui por volta das seis horas, e já lá para o meio dia estamos indo embora, com tudo vendido e isso é muito legal” – diz a assentada Maria de Nazaré.
Elas elogiam a boa organização da feira e falam com carinho do apoio que o INCRA está oferecendo, os produtos da reforma agrária dos assentamentos sustentáveis, próximos a Manaus, cheguem ao consumidor sem a participação do atravessador, comercializados pelas próprias produtoras e com isso, a preços menores. “Isso é muito bom e estamos colhendo bons frutos” – diz. A assentada Antonia Eliana, que trabalha exclusivamente com frutas.
Elas não gostam muito de falar em faturamento, mas aos poucos vão dizendo alguma coisa, para justificar a satisfação que estão sentindo ao se engajarem na “Feira das Mulheres do Cassam”. “Aqui a gente vem bem e conseguimos tirar em média de R$ 500 a 600 reais por feira e isso, para nós é um bom negócio” garante d. Edna.
“Graças a Deus, ao Governo do Estado que organizou esta feira e ao INCRA estamos aqui com os nossos produtos, vendendo e felizes com tudo o que está acontecendo. Os produtos são novos, de qualidade e a população está prestigiando e comprando e isso é muito importante” – assegura a assentada Maria de Nazaré.
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