GOVERNO CONFIRMA QUE PONTE
SOBRE O NEGRO NÃO TERÁ PEDÁGIO
Amazonianarede/Agecom
Está correndo tudo dentro do cronograma estabelecido pelo Governo para a grande festa de inauguração da Ponte sobre o Rio Negro, que interligará Manaus aos municípios de Iranduba, Novo Airão e Manacapuru, no próximo dia 24, aniversário da cidade de Manaus
A ponte, um verdadeiro momento e quase uma obra de arte da engenharia, será sem nenhuma dúvida, um dos mais belos e modernos cartões postais da capital amazonense.
As milhares de pessoas que diariamente ainda esperaram horas e horas no porto de São Raimundo para atravessar com os seus veículos nas velhas e incômodas balsas da SNPH para atravessar até o Cacau-Pirera e finalmente trafegar pela AM Manoel Urbano, está numa grande contagem regressiva para que a ponte seja logo aberta ao tráfego, o que ocorrerá na manhã do próximo dia 25, de acordo com a programação estabelecida.
MANUTENÇÃO
Na mesma Nota, o secretário da Região Metropolitana de Manaus, Renê Levy, afirma que o Governo está realizando estudos para viabilizar a manutenção da ponte.
Recentemente, mais precisamente em julho deste ano, o governador chegou a defender a cobrança de pedágio na área de tráfego, com a justificativa de que o valor serviria para a manutenção da mega estrutura.
“Alguém terá que pagar pela manutenção. Caso opte pelo pedágio, quem vai pagar é quem vai utilizar a ponte. Mas, se o recurso tiver que sair dos cofres estaduais, todos estarão pagando, inclusive um cidadão que mora em Pauini e que jamais precisará passar pela ponte”, afirmou na ocasião. A reportagem tentou contato com a assessoria do governador Omar Aziz, mas não obteve resposta.
LIBERAÇÃO DO TRÁFEGO
O tráfego na ponte será liberado às 6h do próximo dia 25 e só será interrompido se houver problemas climáticos que possam causar insegurança aos usuários. A ponte tem extensão de 3.595 metros. A iluminação e sinalização horizontal e vertical da construção estão previstas para serem concluídas neste fim de semana.
A Ponte sobre o rio Negro ligará a capital amazonense ao município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus) e às cidades de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) e Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus).
Na época, Omar citou alguns serviços básicos ao funcionamento da ponte, como guincho e a manutenção das defensas por conta do regime de subida e descida das águas, bem como a manutenção do sistema de iluminação.
A inauguração da Ponte sobre o rio Negro está marcada para o dia 24 de outubro, no aniversário de 342 anos de Manaus, e deverá contar com a presença da presidente Dilma Rousseff.
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS
A ponte que modificará a economia no entorno de Manaus tem fundações que alcançam mais de 90 metros de cumprimento
No apoio central da ponte, que mede 55 metros de altura, foi concluída em janeiro a concretagem da laje de travamento, que servirá de suporte para o mastro central, de onde se originará o tabuleiro que sustentará os dois vãos centrais de 200 metros cada um. Já foi iniciada a concretagem da primeira camada para construção do mastro central, que mede 103 metros.
Na margem direita do rio Negro, em Iranduba, a 25 quilômetros da capital, as atividades se concentram na parte viária e na cravação, escavação e concretagem de camisas metálicas (tubos) e construção de pilares.
Além da fábrica de camisas metálicas, o consórcio Rio Negro colocou em funcionamento, em Iranduba, o pátio de fabricação de vigas. Também entrou em operação, o carrelone, um equipamento que faz o transporte das vigas longarinas com mais rapidez até o local de lançamento no vão. “Os trabalhos preliminares de sondagens no rio Negro, no início da obra, revelaram a necessidade de utilização de equipamentos especiais para a execução do empreendimento, devido às peculiaridades da região Amazônica”, explica o gerente de obras do consórcio Rio Negro, Henrique Domingues.
Algumas das dificuldades citadas pelos engenheiros do Consórcio Rio Negro são as grandes lâminas d’água, a forte correnteza e profundidades que chegam a 70 metros em alguns trechos do percurso da Ponte. Entre os equipamentos especiais necessários na obra está um guindaste com capacidade para movimentar até 300 toneladas, utilizado para posicionar as estacas no leito do rio.
CURIOSIDADES
A ponte é a maior do Brasil sobre ambiente de água doce. O projeto se inspira em algum outro já construído ou ele apresenta inovações que a tornam uma obra diferenciada
O projeto utiliza a tecnologia de Stay, já aplicada em outras pontes no Brasil como em outros países. Mas a diferença dela para as demais é o marque central e os dos dois vãos livres ao redor deste marque central, que tem 172 metros de altura, a partir do nível de água, e vãos livres de 55 metros de altura por 200 de largura. Isso vai dar à ponte um formato em diamante e ela poderá ser vista a uma distância de até 30 quilômetros.
O projeto utiliza a tecnologia de Stay, já aplicada em outras pontes no Brasil como em outros países. Mas a diferença dela para as demais é o marque central e os dos dois vãos livres ao redor deste marque central, que tem 172 metros de altura, a partir do nível de água, e vãos livres de 55 metros de altura por 200 de largura. Isso vai dar à ponte um formato em diamante e ela poderá ser vista a uma distância de até 30 quilômetros.
Outra curiosidade é que é um concreto resfriado, em função do volume necessário para fazer a concretagem das fundações, que às vezes alcançam mais de 90 metros de comprimento e que demoram algo em torno de dez horas para concretar. Então houve a necessidade de se resfriar o concreto. O material é misturado com gelo para que haja uma cura homogênea e se evite qualquer área de fragilidade.
Em várias oportunidades, o secretário Renê Levy, afirmou que pela sua dimensão, o rio Negro, pela sua dimensão, exigiu muitas estratégias de engenharia diferenciadas para a realização da obra.
Segundo ele o grande desafio era o desconhecimento geológico, geotécnico e hidrológico do rio. Para a obra suportar todo esse impacto, posso afirmar que há submerso no rio Negro, um volume de concreto equivalente ao estádio Maracanã. E sobre as águas do rio haverá outro Maracanã em concreto.
Segundo ele o grande desafio era o desconhecimento geológico, geotécnico e hidrológico do rio. Para a obra suportar todo esse impacto, posso afirmar que há submerso no rio Negro, um volume de concreto equivalente ao estádio Maracanã. E sobre as águas do rio haverá outro Maracanã em concreto.
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