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terça-feira, 25 de outubro de 2011


MANAUS ANIVERSARIA E O
AMAZONAS GANHA PRESENTES

                                                                                                                                            Osny Araújo*

O dia 24 de outubro foi de muitas festas em Manaus em comemoração aos 342 da capital, que teve os Parabéns á Você cantado por milhares de pessoas há zero hora no “sambódromo”, ou mais precisamente no “Carna-Boi” e pela manhã a grande inauguração da Ponte Rio Negro que interliga as cidades de Manaus, Iranduba, Novo Airão e Manacapuru, em ato que t4eve como anfitrião o governador Omar Aziz, as presenças do senador e ex-governador Eduardo Braga, iniciador da grande obra e o prestígio de várias outras autoridades e políticos brasileiros, entre os quais a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, mas quem ganhou presentes foi o Amazonas.

 Quando da sua última visita a Manaus, a presidente Dilma prometeu vir para a inauguração da ponte e trazendo um presente para o Amazonas. Ela não só veio, como cumpriu a promessa e ao invés de um trouxe dois presentes que foram entregues solenemente no ato da inauguração da grande obra sobre o rio, que felizmente não leva o nome de ninguém e homenageia a natura, batizada com o suntuoso nome de Ponte Rio Negro.

Entre os discursos com fortes apelos políticos, o que pode ser visto como natural, em função da multidão que prestigiou o ato, entre os quais o governador Omar Aziz, o senador Eduardo Braga, o ex-presidente Lula e a presidente Dilma, nada que tirasse o brilho da grande festa em homenagem a Manaus e pelo momento histórico da inauguração da maior ponte de água doce do mundo, pois aquela história da Globo de que pé menor um metro que uma ponte citada no Jornal Nacional, segundo o Google, nada disso é procedente. O que quiseram apenas foi tirar o mérito da grande e fantástica obra em Manaus, mas não adiantou. Com um metro a menos ou a maias, para nós, será sempre um grande orgulho.

Além do presentão que Manaus ganhou com a inauguração da ponte, saem de circulação as velhas e cansadas que por mais de 30 anos operaram na travessia do rio Negro, transportando pessoas e veículos tirando de circulação às velhas e cansadas balsas levando passageiros e veículos, o Amazonas, ganhou ainda a assinatura da proposta de prorrogação da Zona Franca de Manaus por mais 50 anos, assinado solenemente pela presidente Dilma durante o ato e ainda a interiorização desse fantástico modelo de desenvolvimento para toda a Região Metropolitana de Manaus, o que certamente alavancará a socioeconomia dos sete ou oito municípios que integram a RMM.

Na verdade, o primeiro e importante passo para a prorrogação da ZFM foi dado com a assinatura da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) pela presidente, mas nada ainda está consolidado. A briga agora vai para as Comissões Técnicas e Plenário do Congresso onde o projeto será analisado e torcemos para que seja aprovado, isso, contando com o apoio da bancada aliada do Governo. Vai ter muitos guabirus contra, mas chegaremos lá. arquitetônica e ajudando a desenvolver o Estado.

Ainda com relação à ponte, para a alegria da grande maioria e frustração de alguns poucos, daqueles que só torcem pelo quanto pior melhor, a Ponte está aí com a sua beleza arquitetônica e certamente ajudará muito no desenvolvimento da Região Metropolitana.

Não foi aqui entrar no mérito se foi cara ou barata a obra, se demorou pouco ou muito tempo para ser concluída, o importante é que já está funcionando, mesmo que isso tenha contrariado alguns membros do Ministério Público Federal que dois ou três antes da sua inauguração tentaram impedir o ato. Um absurdo, mas felizmente que a Justiça Federal resolveu o problema indeferindo a ação.

Como bem disse o governador Omar Aziz em seu discurso, a ponte, não servirá apenas para ir de um lado para o outro do Rio Negro, mas representa um gigantesco passo para o desenvolvimento.

Termino este comentário com um afetuoso abraça a cidade aniversariante e também um agradecimento a Manaus que acolheu braços abertos este interiorano de Urucurituba, que aqui chegou para estudar, estudou e se apaixonou por Manaus, está bela e fantástica cidade plantada no coração da selva amazônica e por isso mesmo, a sua rainha. Parabéns Manaus, minha cidade querida. (Publicação simultânea nos sites: Noticianahora, Amazônianarede, Tadeudesouza e blog Jornalismo Eclético)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.

E-mail: osnyaraujo@bol.com.br




sábado, 22 de outubro de 2011


MANAUS, UMA CIDADE FANTÁSTICA QUE NASCEU
DE COSTAS PARA O RIO E DE FRENTE PARA O FURURO

Osny Araújo, especial para o Amazônianarede
Manaus que está aniversariando, festejando 342 anos de fundação,no dia 24 e  que ganha de presente à inauguração da ponte sobre o rio Negro, uma verdadeira obra de arte é um, é uma cidade cabocla, com ares metropolitanos plantada no coração da Amazônia e banhada pelas águas do caudaloso rio Negro, que à sua frente, forma um das mais belas obras da natureza, o encontro de dois rios que não se misturam o Negro e o Solimões, formando o poético Encontro das Águas, uma das suas maiores atrações turísticas,
Capital do Amazonas é a mais importante cidade da Amazônia em todos os seus aspectos, sendo por isso, o principal centro financeiro, econômico e corporativo do norte brasileiro.
Situada no centro da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, Manaus é uma cidade acolhedora, com seus arranha-céus, palafitas e favelas, mas é um local acolhedor e bom de viver, talvez por isso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é a cidade mais populosa da Amazônia, com mais de dois milhões de almas.
Conhecida internacionalmente, especialmente pelo seu grande potencial turístico, se destacada não apenas pela natureza que a cerca, mas também, pelo seu grande patrimônio histórico e cultural, com números templos, museus, a palácios, teatros, salas de projeção, shoppings, bibliotecas, universidades e festas populares
A cidade morena ou Paris dos Trópicos ou a capital da Zona Franca, como também é conhecida, foi Fundada em 1669 com forte de São José do Rio Negro. Foi elevada categoria de vila em 1832 quando ganhou o hoje de Manaus, em homenagem a nação indígena Manaós que habitavam a região. Legalmente, foi elevada à categoria de cidade no dia 24 de outubro de 1848, com o nome de Cidade da Barra do Rio Negro e segundo os historiadores, somente em 4 de setembro de 1856, voltou a ser denominada Manaus.
DE PORTO DE LENHA A PÓLO INDUSTRIAL
A cidade, a capital da floresta que viveu o apogeu do ciclo áureo da borracha, com uma economia forte, luz elétrica, sistema de bonde e tantas outras novidades ara a época, além de grandes e suntuosas construções com estilo europeu, como o Teatro Amazonas, Palácio da Justiça, Palácio Rio negro, Alfândega, Mercado Adolpho Lisboa e tantas outras, de um momento para outro entrou em decadência e se transformou num verdadeiro Porto de Lenha, como bem diz a canção de Aldízio Filgueiras.
A cidade, uma espécie de capital-estado, considerando que mais de 90% da economia amazonense giram ao seu redor, ficou estagnada. Parou no tempo por algum tempo e daquela economia forte, dos ares europeus, ficou apenas a saudade daqueles bons tempos, sem muitas esperanças de um futuro melhor, pra uma capital longe dos grandes centros políticos e econômicos do País e plantados no centro de uma região continental e absolutamente diferente das demais regiões brasileiras, em função das suas peculiaridades, especialmente o clima e a geografia, bem, diferentes do resto do Brasil e isso, causavam um grande isolamento para a capital que no passado foi pujante em todos os sentidos.
Passados alguns longos anos de sofrimento, isolamento, com uma economia literalmente combalida, com o estado atrasando inclusive por longos meses o pagamento dos servidores públicos, os ventos voltaram a soprar a favor da capital da Amazônia até que em 28 de fevereiro de 1978, pelas mãos do então presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, um filho do Nordeste, mais precisamente do Ceará, foi criada a Zona Franca de Manaus e com isso, Manaus deixou de ser um porto de lenha e se transformou rapidamente num grande centro comercial, com produtos importados e com preços bons, u que começou a chamar a atenção de turistas que para cá vinham em busca dessas novidades importadas e atraídas pelos bons preços no mercado.
Paralelo a isso começou a ser montado o que é hoje um dos maiores pólos industriais do País e sem dúvida nenhuma o maior do Norte, fortalecendo não apenas a economia amazonense, mas a regional e ajudando muito na balança comercial brasileira.
Carregando o título de sexta cidade mais rica do Brasil e a que possui a maior Região Metropolitana do Norte brasileiro, em todos os aspectos é a décima capital brasileira, com uma população flutuante de 2.210.825 habitantes e onde residem fixamente 1.803 habitantes, ainda segundo IBGE-2010, a torna a sétima cidade mais populosa do Brasil. (IBGE/2010).
Respirando novos ares, com um forte comércio e o PIM, com centenas de indústrias e mais de 100mil empregos diretos, isso apenas na indústria, com o turismo aquecido, Manaus aumentou gradativamente a sua participação no PIB brasileiro e hoje, de acordo com dados divulgados pela Revista Economia, aparece no mapa mundial como uma das 50 melhores cidades da América Latina para os negócios, à frente de alguns países como San Salvador, Caracas e La Paz.
Essa nova e esplendorosa fase de Manaus, não passou despercebida do universo e com a cidade tentando se estabelecer como uma das mais importantes para os negócios foi notada. Em 2008, o World Cities Study Group and Network (GaWC), do Reino Unido, incluiu Manaus em uma lista de cidades classificadas por sua economia, cultura, acontecimentos políticos, patrimônios e história, bem acima de outras áreas metropolitanas destacadas no mundo como Ancara, Salt Lake City, Marselha, Tashkent e Durban, Tijuana e Sevilha.
Segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, em parceria com a revista Você S/A, analisando 127 cidades do País, Manaus é a melhor cidade da região Norte para fazer carreira. As demais capitais da região, como Belém, Palmas, e Porto Velho, aparecem nas quatro últimas posições no ranking da região Norte. No ranking nacional da pesquisa, a capital do Amazonas surge em 22º lugar.
Manaus é servida pelo Aeroporto Internacional Eduardo Gomes o mais movimentado do Norte do país e o quinto mais movimentado do Brasil, recebendo anualmente 4,6 milhões de passageiros, além de ser o terceiro do Brasil em movimentação de cargas números alcançado devido à criação da Zona Franca de Manaus, que continua a impulsionar a economia da cidade e de todo estado, com altos índices de crescimento no faturamento, ano após ano. O faturamento do Pólo Industrial de Manaus (PIM) foi grandemente superado no ano de2008 com 20,19% a mais que no ano.
PARQUES
A capital amazonense dispõe de vários parques e logradouros públicos apropriados a passeios e ao lazer das famílias e vamos nesta reportagem citar alguns:
O Parque do Mindu, por exemplo, se localiza na Zona Centro Sul de Manaus, no bairro do Parque 10 de Novembro. O parque é hoje um dos maiores e mais visitados parques municipais do Amazonas. Foi criado em 1989, através de um manifesto popular iniciado pelos moradores do bairro Parque 10.
Com 33 hectares de biodiversidade, é uma das quatro Unidades de Conservação, vitrine das espécies de flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico. O objetivo do Parque é promover e desenvolver atividades ambientais e culturais com a finalidade de propiciar momentos de integração comunitária, permitindo despertar os habitantes do entorno e os visitantes para questões sócio-ambientais e culturais no que diz respeito à valorização do meio ambiente. Abriga uma considerável população de Soim-de-colera um pequeno símio que existe apenas na região de Manaus
A espécie possui pelos castanhos no corpo e pelos brancos no pescoço, o que faz com que pareça usar uma coleira. Apesar de pequeno, o macaco possui garras extremamente afiadas, que o ajuda a subir e descer das árvores. O Parque do Mindu possui ainda um orquidário, um canteiro de ervas com propriedades terapêuticas e aromáticas e trilhas suspensas.
Já o Parque dos Bilhares se localiza na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro da Chapada. É uma das menores áreas verdes do espaço urbano do município, porém é referência em sua estrutura. Possui bares, lanchonetes, anfiteatro, biblioteca, áreas desportivas e turísticas.
O Jardim Botânico Adolpho Ducke possui mais de 100 kMc de sua reserva florestal em Manaus. No parque há um monumento, que representa os diferentes tipos de madeira encontrados na Amazônia e um viveiro de mudas com as plantas nativas do lugar. Há também uma biblioteca especializada em literatura sobre botânica e meio ambiente, além de um pavilhão para a realização de eventos e palestras sobre a natureza.
 As trilhas existentes no parque somam mais de três quilômetros. O parque abriga inúmeras espécies de animais em extinção, como araras, tucanos, tatus, e onças pintadas.
O Parque Estadual Sumaúma foi criado através do decreto nº23. 721 de 5 de setembro de 2003 com uma área de 51 hectares. O parque é a primeira Unidade de Conservação Estadual localizada na cidade de Manaus. Localiza-se no bairro da Cidade Nova, na Zoina Norte. É o menor parque estadual do Amazonas. e é aberto a visitações todos os dias, exceto aos domingos. Possui estrutura estável, sendo regido pela Secretaria de Meio Ambiente do Amazonas em parceria com o Conselho do Parque Sumaúma, formado por associações comunitárias de bairros próximos e entidades da sociedade civil.
POLUIÇÃO
A poluição do ar da cidade, já é muito intensa, devido principalmente à enorme quantidade de veículos automotores que circulam diariamente na cidade e às indústrias do Pólo Industrial de Manaus.
 Além da poluição atmosférica, a cidade sofre também com o aumento da poluição hídrica em seus dois principais rios, os rios Negro e Solimões.
 Atualmente o rio Negro passa por um programa de despoluição que dura alguns anos com o saneamento dos vários igarapés que a cortam. Esse programa, realizado pelo poder público, é chamado de Prosamim, e também serve como modelo para despoluir rios em países sul-americanos, como a Argentina.
 O processo de expansão urbana nas últimas décadas aliou a especulação imobiliária, esvaziamento das áreas centrais e precariedade nos novos loteamentos, desta forma, devido à dificuldade de aceder à terra urbana qualificada em áreas centrais, milhares de famílias viram-se obrigadas a ocuparem regiões ambientalmente frágeis - como as de mananciais.
O problema do abastecimento equilibrado de água para a cidade - e para a metrópole, de uma forma geral - também se configura como questão preocupante: apesar de possuir muitas fontes de água em seu próprio perímetro, Manaus sofre com a falta de água para a população da Zona Leste, uma das mais populosas. O problema da poluição da água também é agravado pela ocupação irregular das áreas de mananciais, ocasionada pela expansão urbana.
CIDADE DOS CONTRASTES
A bela, calorenta e acolhedora Manaus, é realmente uma cidade encantadora, que sabe receber e tratar os seus visitantes e talvez por isso tenha muitos contrastes, até para confundir que não a conhece.
Como se pode observa e o fato foi citado em parágrafos acima, em muitos bairros faltam água nas torneiras, mesmo estando à capital às margens de um grande rio.
Outro fator contrastante, é que mesmo sendo encravada na selva amazônica, a capital amazonense ainda é pouco arborizada e isso não é bem entendido pelos turistas, até por se tratar de uma cidade muito quente e certamente as árvores aliviariam em muito essa situação.
Na cidade, existe o populoso bairro de São José, mas igreja-matriz do santo operário fica situada no bairro da Praça 14 de Janeiro, que por seu turno, não tem nenhuma praça que pudesse inspirar o seu nome.
 Por aqui também, o diabo tem uma igreja, É verdade e a Igreja do Pobre Diabo, que na verdade pé de Santo Antônio é localizada na rua Borba, bairro da Cachoeirinha e no bairro da Paz, a violência impera.
No bairro de Aparecida, onde fica situado o santuário de Nossa Senhora Aparecida, correm todas as terças-feiras uma das maiores manifestações católicas da capital, só que para celebrar no interior do templo de Aparecida, novas em louvor a Nossa Senhora do perpétuo Socorro.
No bairro da Cachoeirinha, não existe nenhuma cachoeira e tem ainda o Plano Inclinado, lá pelo bairro de Aparecida.
Mesmo escalada para uma das sub-sédes da Copa do Mundo de 2014, o futebol em Manaus “está morto”, mas ainda se fala em Nacional, Fast, São Raimundo, Rio Negro e o mais querido, apesar da ausência do seu futebol, ainda é o Nacional, o ex-famoso Leão da Vila.
Dentro dessa linha de raciocínio, pudemos afirmar com certeza que mesmo não estando na região Nordeste, o ritmo predominante por aqui é o forro e por aí os contrastes da capital morena da Amazônia.
OUTRAS COISAS INTERESSANTES
Dizem os professores especializados, que o manauara fala o segundo melhor português dói Brasil, perdendo apenas para o Maranhão.
Por aqui, no passado os pratos principais da culinária eram a tartaruga e o peixe-boi. Com a proibição da captura, essa condição foi transferida para o peixe, especialmente o tambaqui e o tucunaré, com a preparação de saborosas calderadas.
Nas festas, após o forró, o que predomina na cidade são as toadas do boi-bumbá acompanhado dos passos da dança de dois pra lá e dois pra cá, levando verdadeiras multidões onde estão sendo executadas.
Como diversão cultural, existe em Manaus alguns festivais importantes, como o do Jazz, da Ópera, do cinema, o folclórico e outros acontecimentos de menor expressão, onde o largo de São Sebastião em frente ao fabuloso Teatro Amazonas segundo Amazonas, semanalmente é transformado num grande palco popular. Além disso, temos um carnaval, que segundo especialistas, é um dos melhores carnavais do Brasil, com um belo desfile de Escolas de Samba, no “Sambódromo.
 A cidade que tem como prefeito o advogado e líder político Amazonino Mendes (PDT) e uma Câmara Municipal com 37 vereadores.  Possuí  mais de uma centena de bairros, vários viadutos e ainda assim, um trânsito muito complicado
Seus pontos de diversão são os balneários ao seu redor, como por exemplo as pras da Lula, do tupé e a Ponta Negra que o point da cidade, além dos vários shoppings que vivem sempre lotados, especialmente pelas suas boas salas cinematográficas.
A cidade conta ainda com uma excelente rede universitária, envolvendo particulares e oficiais, com destaques para a Universidade Federal do Amazonas e a Universidade do Estado do Amazonas.
No campo das comunicações, a cidade possui .... jornais diários, ....emissoras de televisão, .... emissoras de rádios FM e .... convencionais.
Manaus conta também com algumas instituições que são referências, como por exemplo o Hospital de Medicina Tropical, o Alfredo da Mata, o Centro de Oncologia ( Hospital do Câncer) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), entre outros.

Está é um pouco da rica história desta cidade fantástica, com sangue caboclo e banhada pelo extraordinário e belo Rio  Negro. Um pouco da história de uma grande e acolhedora cidade, que tem as bênçãos de Nossa Senhora da Conceição e que em função dos flutuantes que cobriam a sua vista no seu início, nasceu de costas para o rio, mas de frente para o futuro.



segunda-feira, 17 de outubro de 2011


A VOZ DO POVO É A VOZ DE DEUS
Osny Araújo*

Os brasileiros estão mesmo mais interessados na política partidária e com isso, mais politizados e atentos aos políticos e suas ações, especialmente nas casas legislativas, como Câmara Municipais, Assembléias Legislativas e Congresso Nacional, formado pela Câmara dos Deputados e Senado da República.

A prova dessa consciência política, foi  testada durante a semana passada pelo portal Amazônianarede que lançou uma pesquisa sobre o aumento do número de vereadores na Câmara Municipal de Manaus, passando dos atuais 37 para 41, como defendem alguns vereadores manauaras.

Os manauaras, atenderam ao apelo  do Site e responderam negativamente a pretensão de se aumentar o número de vereadores em Manaus, e 90,2% votaram contra essa pretensão  e nos vários comentários encaminhados a redação, justificaram a posição contrária, alegando que 37 vereadores é mais do que suficiente e alguns, acham até  que ao invés de se aumentar as vagas, deveriam ser diminuídas, e aproveitar o dinheiro  que sobraria com o pagamento de menos vereadores em outras questões importantes para o município, como em educação, saúde, transporte etc. É aquela história, a voz do povo é a voz de Deus.

Tenho o maior respeito e apreço pelo Legislativo e conseqüentemente  pela Câmara Municipal de Manaus. Vejo como importante o trabalho desenvolvido pelos vereadores, mas o fato, é que 37 vereadores  é o bastante para Manaus que tem pouco menos de dois milhões de habitantes.

O certo, é que a grande maioria dos vereadores não parece muito interessada em trabalhar a favor da cidade e sim, busca simplesmente trabalhar pelos seus próprios interesses, esquecendo que eles foram eleitos pelo povo para trabalhar para esse mesmo povo e isso, depois de eleitos e empossados, os senhores vereadores, deputados e senadores, parece que esquecem e pouco ou nada fazem em favor da sociedade.

Por tudo isso, entendo que os maunaras estão absolutamente certos quando  uma maioria esmagadora  se posiciona contra o aumento de número de vereadores, entendendo que os 37 atuais, são suficientes para trabalhar, fazer leis, aprovar leis, fiscalizar o executivo e servir de porta-voz das comunidades juntos aos órgãos gestores.
Ao invés de tentarem aumentar as vagas para  comportar mais políticos, de acordo com os interesses dos partidos, a Câmara ou seja, os vereadores, deveriam estar preocupados em trabalhar mais em favor da sociedade, votando projetos de leis interessantes para melhora a vida dos munícipes, fiscalizando com mais clareza o executivo e auxiliando o prefeito nas questões do interesse da coletividade e para isso, o número atual de vereadores parece ser perfeitamente suficiente.

Não será simplesmente aumentando o número dos seus pares, que a Câmara Municipal de Manaus passará de um momento para outro a ser mais atuante e os recursos a serem empregados para a manutenção de mais quatro gabinetes aliado aos salários e outras regalias  desses possíveis novos vereadores, poderão ser gastos em investimentos nas mais variadas  áreas de atuação do município, especialmente nas mais carentes.

Ao invés disso, os vereadores deveriam levar mais a sério as suas atribuições a começar por mais assiduidade nas reuniões  da  Casa onde as questões de interesse do município devem ser amplamente discutidas e votadas.(Com publicação simultanea nos sites, Noticianahora, Amazonianarede e Tadeude souza)

*Osny Araújo é jornalista e analista político.
E-mail: osnyaraujo@bol.com.br

sábado, 15 de outubro de 2011


GOVERNO CONFIRMA QUE PONTE
SOBRE O NEGRO NÃO TERÁ PEDÁGIO

Amazonianarede/Agecom

Está correndo tudo dentro do cronograma estabelecido pelo Governo para a grande festa de inauguração da Ponte sobre o Rio Negro, que interligará Manaus aos municípios de Iranduba, Novo Airão e Manacapuru, no próximo dia 24, aniversário da cidade de Manaus

A ponte, um verdadeiro momento e quase uma obra de arte da engenharia, será sem nenhuma dúvida, um dos mais belos e modernos cartões postais da capital amazonense.

As milhares de pessoas que diariamente ainda esperaram horas e horas no porto de São Raimundo para atravessar com os seus veículos nas velhas e incômodas balsas da SNPH para atravessar até o Cacau-Pirera e finalmente trafegar pela AM Manoel Urbano, está numa grande contagem regressiva para que a ponte seja logo aberta ao tráfego, o que ocorrerá na manhã do próximo dia 25, de acordo com a programação estabelecida.

MANUTENÇÃO

Na mesma Nota, o secretário da Região Metropolitana de Manaus, Renê Levy, afirma que o Governo está realizando estudos para viabilizar a manutenção da ponte.

Recentemente, mais precisamente em julho deste ano, o governador chegou a defender a cobrança de pedágio na área de tráfego, com a justificativa de que o valor serviria para a manutenção da mega estrutura.

“Alguém terá que pagar pela manutenção. Caso opte pelo pedágio, quem vai pagar é quem vai utilizar a ponte. Mas, se o recurso tiver que sair dos cofres estaduais, todos estarão pagando, inclusive um cidadão que mora em Pauini e que jamais precisará passar pela ponte”, afirmou na ocasião. A reportagem tentou contato com a assessoria do governador Omar Aziz, mas não obteve resposta.

LIBERAÇÃO DO TRÁFEGO

O tráfego na ponte será liberado às 6h do próximo dia 25 e só será interrompido se houver problemas climáticos que possam causar insegurança aos usuários. A ponte tem extensão de 3.595 metros. A iluminação e sinalização horizontal e vertical da construção estão previstas para serem concluídas neste fim de semana.

A Ponte sobre o rio Negro ligará a capital amazonense ao município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus) e às cidades de Manacapuru (a 68 quilômetros de Manaus) e Novo Airão (a 115 quilômetros de Manaus).

Na época, Omar citou alguns serviços básicos ao funcionamento da ponte, como guincho e a manutenção das defensas por conta do regime de subida e descida das águas, bem como a manutenção do sistema de iluminação.

 A inauguração da Ponte sobre o rio Negro está marcada para o dia 24 de outubro, no aniversário de 342 anos de Manaus, e deverá contar com a presença da presidente Dilma Rousseff.

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS

A ponte que modificará a economia no entorno de Manaus tem fundações que alcançam mais de 90 metros de cumprimento

No apoio central da ponte, que mede 55 metros de altura, foi concluída em janeiro a concretagem da laje de travamento, que servirá de suporte para o mastro central, de onde se originará o tabuleiro que sustentará os dois vãos centrais de 200 metros cada um. Já foi iniciada a concretagem da primeira camada para construção do mastro central, que mede 103 metros.

Na margem direita do rio Negro, em Iranduba, a 25 quilômetros da capital, as atividades se concentram na parte viária e na cravação, escavação e concretagem de camisas metálicas (tubos) e construção de pilares.

Além da fábrica de camisas metálicas, o consórcio Rio Negro colocou em funcionamento, em Iranduba, o pátio de fabricação de vigas. Também entrou em operação, o carrelone, um equipamento que faz o transporte das vigas longarinas com mais rapidez até o local de lançamento no vão. “Os trabalhos preliminares de sondagens no rio Negro, no início da obra, revelaram a necessidade de utilização de equipamentos especiais para a execução do empreendimento, devido às peculiaridades da região Amazônica”, explica o gerente de obras do consórcio Rio Negro, Henrique Domingues.

Algumas das dificuldades citadas pelos engenheiros do Consórcio Rio Negro são as grandes lâminas d’água, a forte correnteza e profundidades que chegam a 70 metros em alguns trechos do percurso da Ponte. Entre os equipamentos especiais necessários na obra está um guindaste com capacidade para movimentar até 300 toneladas, utilizado para posicionar as estacas no leito do rio.

CURIOSIDADES

A ponte é a maior do Brasil sobre ambiente de água doce. O projeto se inspira em algum outro já construído ou ele apresenta inovações que a tornam uma obra diferenciada
O projeto utiliza a tecnologia de Stay, já aplicada em outras pontes no Brasil como em outros países. Mas a diferença dela para as demais é o marque central e os dos dois vãos livres ao redor deste marque central, que tem 172 metros de altura, a partir do nível de água, e vãos livres de 55 metros de altura por 200 de largura. Isso vai dar à ponte um formato em diamante e ela poderá ser vista a uma distância de até 30 quilômetros.

Outra curiosidade é que é um concreto resfriado, em função do volume necessário para fazer a concretagem das fundações, que às vezes alcançam mais de 90 metros de comprimento e que demoram algo em torno de dez horas para concretar. Então houve a necessidade de se resfriar o concreto. O material é misturado com gelo para que haja uma cura homogênea e se evite qualquer área de fragilidade.

Em várias oportunidades, o secretário Renê Levy, afirmou que pela sua dimensão, o rio Negro, pela sua dimensão, exigiu muitas estratégias de engenharia diferenciadas para a realização da obra.
Segundo ele o grande desafio era o desconhecimento geológico, geotécnico e hidrológico do rio. Para a obra suportar todo esse impacto, posso afirmar que há submerso no rio Negro, um volume de concreto equivalente ao estádio Maracanã. E sobre as águas do rio haverá outro Maracanã em concreto.