EM TRÊS ANOS O INCRA JÁ INVESTIU
MAIS DE R$ 96
MILHÕES NA CONSTRUÇÃO DE CASAS NO
AMAZONAS
Manaus - O
INCRA está prestando um grande serviço aos municípios do Amazonas, não apenas
no que diz respeito a fomentar a produção da agricultura familiar com a criação
de assentamentos de reforma agrária, mas em outros campos, como nas questões
sociais e tem como exemplo, a diminuição do déficit habitacional no interior,
oferecendo casa, conforto e cidadania aos assentados e beneficiários da reforma
agrária.
Essa ação que vem sendo desenvolvida pela
Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma
Agrária (INCRA), no campo habitacional, ocorre através do Crédito Habitação,
atualmente no valor de R$ 15 mil, ainda com direito ao Crédito Recuperação de
até R$ 8 mil.
De 2009 para cá, quando o INCRA adotou a
metodologia de construir casas financiadas pelo Crédito Habitação através de
empresas por meio de concorrência ao invés das associações como ocorria no
passado, já foram concluídas e entregues aos seus proprietários (assentados)
3.200 casas e até o meio do próximo ano, deverão ser concluídas e entregues
mais 3.172 unidades, beneficiando o mesmo total de famílias, com investimentos
da ordem de R$ 96.165.000,00. Neste investimento, não está computado o Crédito
Recuperação de até R$ 8 mil.
Essa ação, que continua se expandindo no Estado, já atinge 33 assentamentos de reforma agrárias nas várias modalidades espalhados por vários municípios.
Essa ação, que continua se expandindo no Estado, já atinge 33 assentamentos de reforma agrárias nas várias modalidades espalhados por vários municípios.
TERRA FIRME E VÁRZEA
De acordo com a geografia amazonense, os
assentamentos no Estado estão espalhados em áreas de terra firme e várzea, por
isso, alguns cuidados precisam ser tomados para que as construções das casas
atendam plenamente as necessidades, tanto na várzea como na terra firme, por
isso, o surgimento de casas em madeira, alvenaria e mista. Tudo de acordo com
um planejamento em função das características geográficas dos assentamentos.
De acordo com a opção dos assentados, em terra
firme as casas poderão ser construídas em cimento, mista ou madeira,
prevalecendo o mesmo valor. Nas áreas de várzeas, as construções são feitas
apenas em madeira em com 1,20m de altura acima do nível da última enchente, a
fim de que as casas não sejam alagadas.
As moradias podem ter modelos diferentes, mas todas são semelhantes no seu bojo, como área construída de 45m², varanda, dois quartos, sala de janta e cozinha, banheiro interno fibrado, instalações sanitárias com fossas sépticas, hidráulica e elétrica.
As moradias podem ter modelos diferentes, mas todas são semelhantes no seu bojo, como área construída de 45m², varanda, dois quartos, sala de janta e cozinha, banheiro interno fibrado, instalações sanitárias com fossas sépticas, hidráulica e elétrica.
O INCRA, através das empresas contratadas através
de concorrência para as construções e os seus técnicos, tem uma grande
preocupação com o saneamento nas áreas de várzeas, por isso, as casas são
dotadas de fossas (reator anaeróbico), com a função de tratar o esgoto,
purificando a água em torno de 80%para em seguida fazer o despejo no solo de forma
a não contaminá-lo e com isso, não provocar nenhum impacto ambiental.
CABALIANA II
Com relação ao programa habitacional que vem sendo
desenvolvido pelo INCRA nos projetos de reforma agrária, nas suas mais
diferentes modalidades no Amazonas, a superintendente Maria do Socorro Marques
Feitosa, destaca com satisfação a ocorre na comunidade do Jacaré, no Projeto
Agroextrativista empresa Ricardo Figueiredo da Silva, com o aval dos assentados
e do INCCRA está construindo casas de alvenaria utilizando blocos de concreto
pré-fabricado.
Essa experiência, em menor escala já aconteceu no
Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS) Nova Esperança, no município de
Iranduba.
Como a ideia é considerada um sucesso, certamente
que será aplicada em outros assentamentos situados em terra firme, dependendo
do que for acordado entre os assentados e o INCRA, considerando que os preços
das casas, tanto em alvenaria, mista ou de madeira, terão as mesmas
características e o mesmo valor.
Vale destacar, que as construções em madeira, estão de acordo com as leis ambientais, uma vez que toda a madeira utilizada é obrigada a possuir toda documentação ambiental, inclusive contendo a sua origem e com isso, ajudar a poupar a natureza de desgastes, provando que no Amazonas, especialmente nas várzeas é possível se conciliar desenvolvimento com sustentabilidade e é esse o caminho que vem sendo trilhado pelo INCRA em todos os seus assentamentos de reforma agrária no Estado.
Vale destacar, que as construções em madeira, estão de acordo com as leis ambientais, uma vez que toda a madeira utilizada é obrigada a possuir toda documentação ambiental, inclusive contendo a sua origem e com isso, ajudar a poupar a natureza de desgastes, provando que no Amazonas, especialmente nas várzeas é possível se conciliar desenvolvimento com sustentabilidade e é esse o caminho que vem sendo trilhado pelo INCRA em todos os seus assentamentos de reforma agrária no Estado.
Para a superintendente Maria do Socorro Marques
Feitosa, essa ação que vem sendo desenvolvida pelo INCRA, promovendo uma maior
inclusão social dos assentados, com dignidade e cidadania, é a aprova maior de
que os brasileiros mais humildes passaram a ser tratados com carinho e respeito
pelo Governo Federal e o INCRA é sem nenhuma dúvida uma das vertentes para o
desenvolvimento dessas ações através da reforma agrária, promovendo a melhoria
de vida para milhões de brasileiros que vivem nas várzeas, terra firme e
reservas no Amazonas. “São as ações do Governo Federal indo ao encontro das
camadas mais humildes dos brasileiros da Amazônia e nós do INCRA, temos muito
orgulho em realizar esse trabalho” – finalizou a superintendente.
(Asscom, INCRA,AM)
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